CONSUMO DIÁRIO DE CARNE VERMELHA AUMENTA O RISCO DE MORTE ; QUER SALVAR O PLANETA PARE DE COMER CARNE



Uma pesquisa norte-americana afirma que comer uma porção diária de carne vermelha processada (como salsichas e bacon) pode aumentar o risco de morte prematura em até 20%, enquanto que ingerir carne sem processamento elevaria em 13% este risco.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (12), em estudo realizado por especialistas da Universidade Harvard, que contou com dados de mais de 120 mil pessoas dos Estados Unidos.
O estudo oferece evidências de que comer carne vermelha aumenta o risco de enfermidades cardíacas e câncer. Além disso, sugere que substituí-la por peixe e carne de aves poderia reduzir o risco de mortalidade.
Foram analisadas informações de 37.698 homens e 83.644 mulheres durante 22 anos e 28 anos, respectivamente. Os participantes foram entrevistados sobre seus hábitos alimentares a cada quatro anos.

Especialistas recomendam reduzir consumo diário
de carne vermelha para evitar morte prematura
(Foto: Reprodução/TV Tem)Cardápio mais saudável
Aqueles que comiam uma porção diária de carne vermelha sem processamento (carne comum) registraram um risco 13% maior do que aqueles que não comiam com tanta frequência este alimento.

E se a carne vermelha era processada, o risco aumentava em 20%.
No entanto, substituir a carne vermelha por nozes provou que o risco de mortalidade cairia em 19%, enquanto que o consumo de grãos inteiros e aves diminuíram o risco em 14%. Já o consumo de peixes fez cair o risco em 7%.
Mortes que poderiam ser evitadas
Os autores disseram quem entre 7% e 9% das mortes que ocorreram durante o estudo “poderiam ser evitadas se todos os participantes consumissem menos 0,5 porção diária de carne vermelha.

A carne vermelha processada contém ingredientes como a gordura saturada, sódio, nitratos e outras substâncias cancerígenas que estão ligadas a muitas doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas e câncer.
"Mais de 75% dos US$ 2,6 bilhões gastos anualmente com saúde nos Estados Unidos são por motivos de doença crônica", disse Dean Ornish, médico e nutricionista da Universidade da Califórnia, em San Francisco. "Consumir menos carne vermelha pode ajudar a reduzir a mortalidade devido a essas doenças e reduzindo, assim, os custos com saúde”, complementa.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/



REFLEXÃO

Esta pesquisa norte-americana afirma que comer uma porção diária de carne vermelha processada (como salsichas e bacon) pode aumentar o risco de morte prematura em até 20%, enquanto que ingerir carne sem processamento elevaria em 13% este risco.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (12), em estudo realizado por especialistas da Universidade Harvard, que contou com dados de mais de 120 mil pessoas dos Estados Unidos. O estudo oferece evidências de que comer carne vermelha aumenta o risco de enfermidades cardíacas e câncer. Além disso, sugere que substituí-la por peixe e carne de aves poderia reduzir o risco de mortalidade.
… Substituir a carne vermelha por nozes provou que o risco de mortalidade cairia em 19%, enquanto que o consumo de grãos inteiros e aves diminuíram o risco em 14%. Já o consumo de peixes fez cair o risco em 7%.
Doenças cardíacas e câncer
A carne vermelha processada contém ingredientes como a gordura saturada, sódio, nitratos e outras substâncias cancerígenas que estão ligadas a muitas doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas e câncer.
Dean Ornish, médico e nutricionista da Universidade da Califórnia, em San Francisco disse que “Consumir menos carne vermelha pode ajudar a reduzir a mortalidade devido a essas doenças e reduzindo, assim, os custos com saúde”.


Além disso, já sabemos que o consumo de carne também prejudica o planeta, não é? Mais um motivo para revermos nossos hábitos.




Quer salvar o planeta? Pare de comer carne


Ao ritmo atual de crescimento populacional, a Terra poderá ser o lar de cerca de 9 bilhões de pessoas em 2050 – e todos vão precisar comer.
Mas um novo relatório da Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente observa que a produção e o consumo de alimentos colocam a agropecuária entre os indutores mais importantes das pressões ambientais, incluindo as mudanças climáticas e a perda de habitats.
O autor principal do relatório é Edgar Hertwich, professor de Energia e Engenharia de Processos da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.
O relatório, chamado Avaliação dos Impactos Ambientais da Produção e Consumo: Produtos e Materiais Prioritários é o primeiro levantamento já feito em nível global das causas das diferentes pressões ambientais que resultam das atividades econômicas.
O professor Hertwich trabalhou com seus colegas durante dois anos para encontrar respostas detalhadas para três questões inter-relacionadas:
  1. Quais são as indústrias mais importantes que causam mudanças climáticas?
  2. Quanta energia diferentes atividades de consumo exigem quando a fabricação dos produtos é levada em conta?
  3. Quais são os materiais que mais contribuem para os problemas ambientais?
Agricultura é maior causa dos impactos ambientais


O Professor Hertwich disse que ficou surpreso ao descobrir que os impactos ambientais da agricultura são maiores do que a produção de materiais como o cimento e outros bens manufaturados.
Embora o relatório não faça recomendações específicas de mudança – ele é, ao contrário, uma descrição detalhada do problema – Hertwich afirma que “é evidente que não poderemos ter [todo o mundo] adotando a dieta média europeia – nós simplesmente não temos a terra e os recursos para isso.”
O relatório observa que “os impactos da agricultura devem aumentar substancialmente devido ao crescimento populacional e ao aumento do consumo de produtos de origem animal. Ao contrário dos combustíveis fósseis, é difícil encontrar alternativas: as pessoas têm que comer.”


Renda maior, mais carne na dieta


Outra surpresa do relatório foi o efeito do aumento da riqueza econômica sobre diferentes impactos ambientais.
Os autores do relatório descobriram que os impactos ambientais aumentam cerca de 80% quando se dobra a renda individual.
Este aumento resulta em parte de uma mudança para uma dieta mais intensiva em carne.
“A redução substancial dos impactos só seria possível com uma mudança substancial da dieta mundial, distanciando-se dos produtos de origem animal,” afirma o relatório da ONU.


Desperdício de alimentos


Outro problema relacionado foi a quantidade de resíduos alimentares tanto em países ricos quanto em países pobres.
“Entre 30 e 50 por cento de todo o alimento produzido é estragado ou perdido,” disse Hertwich. “É realmente surpreendente a quantidade de desperdício alimentar que existe.”
Nos países pobres, a comida se estraga a caminho dos mercados consumidores, enquanto nos países ricos ela estraga nas geladeiras domésticas, disse ele.


Esperança para o futuro?


Tanto Hertwich quanto os representantes da ONU responsáveis pela questão do meio ambiente afirmam que o público e os políticos devem enfrentar os grandes desafios ambientais com os quais toda a humanidade está se deparando.
Em um comunicado do Programa Ambiental da Nações Unidas, seu presidente, Ashok Khosla, pisa fundo no discurso alarmista, afirmando que “os ganhos incrementais de eficiência, por exemplo, nos motores de carros ou nos sistemas de aquecimento doméstico, apresentaram algumas melhorias mas, confrontados com a dimensão do desafio, medidas muito mais transformacionais precisam ser tomadas. Atualmente estamos nos ocupando com besteiras – ou nos ocupando com questões marginais – enquanto Roma arde.”
Hertwich concorda com a avaliação de Khosla. “Há desafios fundamentais lá fora para os quais eu acho que nós, como sociedade, ainda não despertamos,” disse. “Em algum lugar no nosso espelho retrovisor há um monstro enorme, e nós estamos fingindo que ele não está lá. Mas eu penso que, se realmente decidirmos a enfrentar esses desafios, nós seremos capazes de fazer isso.”
O relatório completo, em inglês, pode ser baixado gratuitamente no endereço:
www.unep.org/resourcepanel/documents/pdf/PriorityProductsAndMaterials_Report_Full.pdf


O Planeta Precisa de Carne?


trecho de matéria na Superinteressante

Na verdade, se todos fossem vegetarianos, é provável que não houvesse tanta fome no mundo. É que os rebanhos consomem boa parte dos recursos da Terra. Uma vaca, num único gole, bebe até 2 litros de água. Num dia, consome até 100 litros. Para produzir 1 quilo de carne, gastam-se 43 000 litros de água. Um quilo de tomates custa ao planeta menos de 200 litros de água.
Sem falar que damos grande parte dos vegetais que produzimos aos animais. Um terço dos grãos do mundo viram comida de vaca. No Brasil, o gado quase não come grãos – graças ao clima é criado solto e se alimenta de grama. Mas boa parte da nossa produção de soja, uma das maiores do mundo, é exportada para ser dada ao gado. Outra questão é que a pecuária bovina estimula a monocultura de grãos. Num mundo vegetariano haveria lavouras mais diversificadas e teríamos muito mais recursos para combater a fome.
E não se trata só de comida. A pecuária esgota o planeta de outras formas. “Para começar, ocupa um quarto da área terrestre e não pára de se expandir”, diz o ativista vegetariano Jeremy Rifkin. A pressão para a derrubada das florestas, inclusive a amazônica, vem em grande parte da necessidade de pasto. Entre os danos ambientais causados pelo gado, está também o aquecimento global. Os gases da flatulência de bois e ovelhas – não, isso não é uma piada – estão entre os principais causadores do efeito estufa.


Proposta: Segunda sem Carne


A Sociedade Vegetariana Brasileira propõe:
“A campanha Segunda sem Carne objetiva incentivar as pessoas a deixarem de consumir carne, ao menos, uma vez por semana, tendo assim benefícios para sua saúde e a saúde do planeta. Ao diminuir o consumo de carne reduzimos, ao mesmo tempo, o desperdício de água, o desmatamento, a desertificação, a extinção de espécies, a destruição de habitats e até de biomas inteiros. De quebra, ainda ajudamos a diminuir o rebanho bovino e sua emissão de metano – poderoso agente de efeito estufa. (SVB)”






Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/

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