PÓLEN DE FLORES E SEUS BENEFÍCIOS



Pólen e seus benefícios

O pólen contém tudo o que é necessário para a vida

 

O Pólen é o elemento masculino de reprodução das plantas e se encontra nas anteras das flores. Originalmente, é um pozinho de cor amarelada, facilmente levado pelo vento. Cada grãozinho microscópico é uma entidade biológica que contém tudo o que é necessário para a vida: proteínas, glicídeos, sais minerais, vitaminas, hormônios, enzimas etc.

As abelhas coletam o pólen porque ele representa a sua principal e quase exclusiva fonte de proteínas; e é essencial para a produção de Geléia Real, o alimento por excelência da rainha.

Para coletar e transportar o pólen até a colméia, as abelhas lhe adicionam secreções enzimáticas e fazem pequenas bolotas que ficam presas em suas patas traseiras. O apicultor coloca na entrada da colméia um tipo de tela que obriga as abelhas a passarem "apertadas", fazendo com que grande parte das bolotas de pólen se soltem de suas patas, caindo num cocho ou gaveta. É o caça pólen. Uma colméia produz cerca de 50 a 80 Kg de pólen por ano. O apicultor normalmente retira cerca de 10% desse total, sem causar prejuízo para o enxame.

= INDICAÇÕES =

 Pesquisas sobre a utilização do pólen na alimentação e terapia humanas, realizadas em quase todo o mundo, indicam que esse produto coletado das flores pelas abelhas:

 - Harmoniza o metabolismo
  
- Estimula e aumenta a energia vital  
- Tonifica, reequilibra e desintoxica  
- Reestabelece o bom funcionamento intestinal  
- Tem ação anti-anêmica e fortalece os vasos sanguíneos 
- Favorece o trabalho intestinal e age como anti-depressiv
= INDICAÇÕES GERAIS =

 A utilizaão do pólen por via horal é especialmente indicada para crianças e jovens em crescimento, gestantes, mães amamentando, esportistas, pessoas submentidas a situações de grande exigência intelectual ou física e convalescentes.

É aconselhável o uso de pólen em casos de: Astenias (ou estado de fadiga); Anorexias (principalmente de origem psicológica); Estados de Carências (raquitismo, má dentição, retardo no crescimento); e Envelhecimento precoce.

= INDICAÇÕES PARTICULARES =

 As pesquisas constataram efeitos benéficos obtidos pelo uso de pólen em casos de problemas: Cárdio-vascular (arteriosclerose, hipertensão arterial, fragilidade vascular varizes); Digestivo (anorexia-estimulação da função gástrica; constipação-permitindo a suspenção do uso de laxantes); Genito-urinário (problemas na Próstata, astenias e impotência sexual); Neuropsíquico (inclusive insônia); Ósseo-articular (artrose e reumatismo crônico); Dermatológicos e de Visão (fadiga ocular).


= INFORMAÇÕES TÉCNICAS =

Composição Média

Proteínas 20 a 35%, Glicídeos 15 a 40%, Lipídeos 1 a 14%, Sais Minerais 1 a 18%, Outros 1 a 13%. As proteínas contidas no pólen são encontradas, em sua grande maioria, na forma de aminoácidos livres. O pólen é um dos produtos naturais mais ricos qualitativamente em aminoácidos.

Sais minerais presentes: Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Cloro, Cobre, Silício, Enxofre, Manganês.

Vitaminas presentes em quantidades consideráveis: B1, B2, PP, Ácido Pantotênico, B6, Inositol, Ácido Fólico, B12, C, D, E e provitamina A.

Outras substâncias presentes: Enzimas, Substâncias de Crescimento, Substâncias Antibióticas ativas e uma pequena quantidade de substâncias ainda não identificadas.

 = RESTRIÇÕES =

·    Pessoas sensíveis aos ingredientes descritos no item COMPOSIÇÃO não devem utilizar o produto.

·    Em caso de reação alérgica suspender a uso do produto.

·    Crianças abaixo de 01 ano de idade só devem utilizar o produto sob orientação de um  médico pediatra.

·    Diabéticos deverão consultar um médico especialista antes de consumir o produto

 = EFEITOS COLATERAIS =

 Algumas pessoas podem sofrer alergia ao produto.
Pessoas que manifestam alergias ao pólen transportado pelo vento, dificilmente apresentam reações ao pólen coletado pelas abelhas

.=RECOMENDAÇÕES DE USO =
Adultos: 10 a 20g ao dia; Crianças: 3 a 5 anos, 4 a 8g ao dia; 6 a 12 anos, 8 a 15g ao dia. 1 colher rasa de café, equivale a 4g;1 colher de sobremesa rasa equivale a 8g;1 colher de sopa rasa equivale a 12g

É importante saber que a ação do pólen sobre o organismo não é rápida nem abrupta, mas sim progressiva. Trata-se de uma ação profunda sobre o metabolismo que começa a se manifestar positivamente após duas ou três semanas de uso contínuo. Em geral, é recomendado a utilização contínua de pólen durante no mínimo 30 dias, intercalado com igual período de descanso. Como tratamento, recomenda-se o uso contínuo por um período de três meses. A utilização por longos períodos acarreta excelente regularidade orgânica e não tem contra-indicações. 
.= CONSERVAÇÃO =

 SE FOR DESIDRATADO, MANTENHA EM LOCAL FRESCO, CASO NÃO, MANTER NA GELADEIRA EM POTE BEM FECHADO.

( DESIDRATADO QUER DIZER SECO )


Pólen das Flores como Suplemento Alimentar

Não sendo tão nova, a descoberta do pólen como complemento alimentar trouxe para os dias de hoje uma ótima dica para uma boa alimentação.

Não sendo tão nova, a descoberta do pólen como complemento alimentar trouxe para os dias de hoje uma ótima dica para uma boa alimentação.


. O pólen é extraído de plantas por abelhas, e este serve como alimento constante para elas, é isso que as mantém vivas.
Mesmo não sendo uma novidade, o uso do pólen ainda causa algumas dúvidas, como por exemplo, porque não consumir o pólen diretamente da flor como as abelhas fazem?
A resposta é mais simples que se imagina. Nós não consumimos o pólen diretamente das flores, por que para que o pólen fique rico em vitaminas como ele é, ele passa por um pequeno processo.
Para que o pólen fique bem grudado as patas das abelhas, elas usam saliva, e é isso que torna o pólen um complemento rico em diversas vitaminas.

Propriedades do Pólen

Na pequena composição do pólen são encontrados aminoácidos, tanto os necessários para a saúde, como os desnecessários. Além disso, o pólen tem lipídios, que são as gorduras boas que tem propriedades antioxidantes.
Pólen das Flores como Suplemento Alimentar
Além disso, o pólen também conta com um grande time de vitaminas essências, como as do complexo B, que contém as vitaminas B1, B2, B3 ,B5, B6 e colina.E ainda contém vitamina P.
O consumo das vitaminas encontradas no pólen fortalecem as veias e artérias, sendo muito importante na prevenção de doenças cardiovasculares, e também ajuda na absorção da vitamina C, que previne doenças como a gripe.
Com a descoberta deste maravilhoso remédio, podemos afirmar que os bens que o pólen nos traz são mais que especiais. Pois ultimamente, alunos da USP descobriram que o pólen pode ser usado na cicatrização de queimaduras, mas em forma de um gel.
pólenCom certeza a descoberta do pólen ajudará muito as pessoas, mas quanto deve-se consumir dessa pequena maravilha? Muito, pouco, quantas vezes por dia, essas são as dúvidas frequentes, por isso anote as recomendações.

Como consumir o pólen

O pólen por ser muito poderoso, é recomendado consumir apenas 5-10 gramas por dia. Ou para ficar mais fácil, 1 colher de sopa. Aproveite essa maravilha natural, e completamente brasileira.

Fonte:http://www.sempretops.com/beleza/polen-das-flores-como-suplemento-alimentar/

Pólen de flores: propriedades nutricionais e terapêuticas

"Os bioflavonoides encontrados no pólen das flores (e também na própolis e Ginkgo biloba) atuam nas funções fisiológicas da seguinte forma: auxiliam na absorção e na utilização da vitamina C; protegem o organismo contra a ação dos radicais livres (devida sua poderosa ação antioxidante); beneficia o tecido colágeno (olhos, pele e cartilagens articulares); melhora a elasticidade, a permeabilidade e a resistência dos capilares sanguíneos (prevenindo e combatendo, dentre outros males, a fragilidade capilar); no combate dos quadros alérgicos, e atuam como antiinflamatórios"
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Componentes químicos
Em média, o pólen de flores contém as seguintes substâncias: proteínas (10 a 30%), gorduras (5 a 14%), carboidratos (30 a 40%), cinzas/resíduos (2 a 7%), água (5 a 10%), antibióticos e enzimas (fonte: “Abelhas e Saúde”, Prof. Ernesto Ulrich Breyer, 5ª Edição – 1985).


Usos relatados

Embora o uso de pólen de flores seja muito antigo (os médicos indianos, egípcios e chineses já conheciam suas propriedades, assim como o médico grego Hipócrates) e hajam indicações tradicionais para o combate e a prevenção de diversas enfermidades, ainda não existem estudos clínicos definitivos que confirmem qualquer uma dessas alegações.

Na Europa, no início dos anos de 1960, o pólen de flores foi utilizado no combate da prostatite e hiperplasia prostática benigna (HPB). Embora seu mecanismo de ação não tenha sido esclarecido, o pólen de flores demonstrou-se eficaz em vários estudos clínicos *duplo-cegos. Provavelmente, tal efeito terapêutico tenha sido alcançado devido à elevada concentração de bioflavonoides (vitamina P).

Os bioflavonoides encontrados no pólen das flores (e também na própolis e Ginkgo biloba) atuam nas funções fisiológicas da seguinte forma: auxiliam na absorção e na utilização da vitamina C; protegem o organismo contra a ação dos radicais livres (devida sua poderosa ação antioxidante); beneficia o tecido colágeno (olhos, pele e cartilagens articulares); melhora a elasticidade, a permeabilidade e a resistência dos capilares sanguíneos (prevenindo e combatendo, dentre outros males, a fragilidade capilar); no combate dos quadros alérgicos, e atuam como antiinflamatórios.

Devido à sua composição muito complexa e rica em minerais, enzimas, vitaminas, aminoácidos, compostos revitalizantes e biologicamente ativos, o pólen de flores tem sido indicado como tônico (estimulante e fortificante do organismo), estomáquico (favorece a digestão gástrica, sendo não contraindicado na úlcera), estimulante do apetite, no combate à fadiga, ao esgotamento físico e mental, ao estresse, à anemia, à asma brônquica, à prisão de ventre, à diarreia (pois auxilia na normalização das funções intestinais), à impotência sexual, e nos quadros de alergias (embora, seja contraindicado nos casos de história de alergia ao pólen, devido ao risco de reações de hipersensibilidade).

Pelo elevado teor de antioxidantes, o pólen é também considerado útil na prevenção do câncer e das doenças do coração (cardiopatias), auxilia na redução do colesterol e dos triglicerídeos. Indicado também para estimular a imunidade e fortalecer crianças pálidas e doentes. Atualmente, o uso terapêutico do pólen passou a ser recomendado por alguns médicos alopáticos no combate à inapetência (falta de apetite), ao estresse e nos quadros de desgastes nervosos.

Reações colaterais

Reações alérgicas, em pessoas suscetíveis, que podem incluir desde náuseas e vômitos até anafilaxia (reação alérgica severa) (Broadhurst, 1997).

Interações
Evitar o uso concomitante do pólen de flores com agentes hipoglicemiantes. O emprego de pólen com insulina e outros hipoglicemiantes podem ocasionar hiperglicemia em diabéticos.

Precauções e contraindicações

É contraindicado nos casos de alergia ao pólen de flores (devido ao risco de reações de hipersensibilidade), hiperglicemia (aumento anormal da taxa de açúcar circulante no sangue) e diabetes mellitus.


Posologia

A maioria das fontes sugere 5 a 10g via oral, duas vezes ao dia, 30 minutos antes das principais refeições.


Ecologia das abelhas
Embora recentes pesquisas realizadas nos EUA não consigam concluir a razão da diminuição drástica e crescente da população de abelhas no país, é possível que as alterações climáticas (aumento e declínio da temperatura), a destruição da camada de ozônio (aumento da radioatividade UVA e UVB na atmosfera terrestre), a poluição do ar e dos rios, a chuva ácida, o crescente desmatamento das florestas nativas, o uso indiscriminado de agrotóxicos e pesticidas, abalos sísmicos, dentre outros fatores, sejam decisivamente responsáveis pelo desaparecimento das abelhas e de outras espécies da flora e fauna, como tem ocorrido nos países do hemisfério Norte (EUA e Europa).

As abelhas, assim como outros insetos e animais, são indispensáveis no processo de polinização de muitas espécies de plantas, inclusive as nativas. As árvores frutíferas, para produzir frutos, sementes e preservar a perpetuação de suas espécies, necessitam de ser polinizadas pelas abelhas e o seu desaparecimento pode afetar drasticamente a alimentação de várias espécies de animais e da própria espécie humana. Certas espécies de plantas, arbustos e árvores podem deixar de se reproduzir com o desaparecimento de insetos e animais polinizadores, o que pode alterar profundamente os ecossistemas.

Assim como certas espécies da flora (musgos) e fauna (anfíbios anuros: sapos, rãs e pererecas) são bons bioindicadores ambientais, as abelhas, dentre outros insetos polinizadores, também são excelentes indicadores biológicos, sensíveis às alterações climáticas e dos ecossistemas causadas pela poluição, pela expansão de áreas agrícolas, pela mineração, pelas queimadas e, sobretudo, pelo crescimento urbano e industrial. Existem poucos e inconclusivos estudos sobre fatores etiológicos (causadores) que podem estar relacionados com o declínio da população de abelhas, entretanto a ameaça à preservação das abelhas parece configurar-se na destruição de seus habitats naturais.

Outras considerações

É recomendável refrigerar o pólen fresco para se preservarem suas propriedades nutricionais e terapêuticas. O pólen importado é frequentemente submetido a técnicas de esterilização, o que pode contribuir para a degradação de muitas enzimas e nutrientes.

O pólen de certas flores pode ser tóxico, esse não deve ser consumido: Nerium oleander (espirradeira, oleandro, louro-rosa, rododendro), cujas flores contêm vários glicosídeos cardioativos, pode ocasionar atividade espasmolítica, depressora do sistema nervoso central e do coração (em altas concentrações) e abortiva; e Hyoscyamus niger (meimendro), originário da Europa, atualmente encontra-se amplamente distribuído no Brasil, apresenta flores amareladas e roxas reticuladas (famoso veneno citado na obra de Shakespeare, em que o pai de Hamlet é morto por ele).

Espécies de plantas de muitas famílias podem causar envenenamento às abelhas devido à toxicidade do pólen ou néctar. Porém, as plantas que envenenam as abelhas são aquelas que, geralmente, produzem pouco néctar ou pólen (Barker, 1990). Robinson & Oertel (1975) classificaram as seguintes plantas como produtoras de néctar tóxico para abelhas: Kalmia latifólia, Aesculus californica, Zigadenus venenosus, Astragalus spp., Gelsemium semprevirens e Cyrilla racemiflora. Barker (1990) também relatou o envenenamento de abelhas.

Entre as inúmeras espécies, são citadas algumas das espécies tóxicas: Allium cepa, Tulipa gesneriana, Macadamia integrifolia, Aconitum spp., Papaver soniferum, Arabis glabra, Astragalus spp., Sophora microphylla, Aesculus californica, Camellia reticulata, Nicotiana tabacum e Digitalis purpurea. Os extratos de plantas e óleos essenciais (voláteis) de Mentha piperita, Acoruscalamus, Anethum sowa, Piper nigrum, Pogamia glabra e Azadirachta indica (Nim) têm demonstrado atividade protetora contra insetos e forte poder de repelir as abelhas (Singh & Upadhyay, 1993).

Os apicultores devem procurar conhecer e identificar tais espécies tóxicas para proteger suas colmeias e garantir uma melhor qualidade e produção de mel, geleia real, pólen de flores, própolis e cera de abelhas.

Automedicação

A automedicação é um hábito muito perigoso. Segundo a “Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)”, estima-se que no Brasil essa prática seja responsável por cerca de 30% dos casos de intoxicação. Além desse problema, utilizar medicamentos por conta própria pode causar dependência, efeitos colaterais graves, reações alérgicas e até morte; por isso, é preciso combater a automedicação e somente fazer uso de remédios e medicamentos sob a orientação e a prescrição de um profissional da área de saúde, após uma minuciosa avaliação clínica.


* Estudo Duplo-Cego é um estudo realizado em seres humanos onde nem o examinado (objeto de estudo) nem o examinador sabe o que está sendo utilizado como variável em um dado momento.
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/polen_propriedades_nutricionais01.htm

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