PROPIEDADES ANTI-OXIDANTES E MEDICINAIS DA ROMÃ



ROMÃ ASPECTOS GERAIS DE SEU PODER


Romã - que contém mais flavonóides que o vinho tinto e
o chá verde e é um antioxidante três vezes mais potente
que qualquer outra fruta.
É rica em ácidos fenólicos e também em flavonóides,
compostos antioxidantes que lhe dão a cor avermelhada.

As suas propriedades antioxidantes fazem deste
fruto um poderoso protetor contra o câncer e outras
doenças.É rica em vitaminas A e E, potássio, ácido fólico
e polifenóis, de entre os quais se destacam: calafunginas, principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes
do sumo, intervenientes na redução de processos inflamatórios (responsáveis pelo envelhecimento celular, aparecimento de doença coronária e de alguns tipos de câncer).
Também é rica em água, a romã é muito pobre em proteínas
e gorduras.


Contém ainda fibras alimentares, vitaminas C e alguns minerais como o ferro, importante no transporte do
oxigênio para as células e na defesa do sistema imunitário.
A Romã tem antioxidantes ainda mais poderosos do que o Tomate e o Vinho Tinto para a prevenção de doenças Cardíacas.

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História



Segundo Pesquisadores Russos, a Romãzeira provém da Grécia, Síria e Chipre e também centro do Oriente Próximo, que inclui o interior da Ásia Menor, a Transcaucásia, o Irã e
as terras altas do Turcomenistão, junto com outras plantas frutíferas como a figueira, macieira, pereira, marmeleiro, cerejeira, amendoeira, avelaneira e castanheira.

A importância da Romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade.
Os Gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade.
A árvore da Romã foi consagrada à Deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos.
Para os Judeus, a Romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam
que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que
vai embora.

Quando os Judeus chegaram à terra prometida, após abandonarem o Egito, os 12 espias que foram enviados para aquele lugar voltaram carregando Romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra que Jeová (Deus) prometera.
Ela estava presente nos Jardins do Rei Salomão.
Foi cultivada na antiguidade pelos Fenícios, Gregos e Egípcios.
Em Roma, a Romã era considerada nas cerimônias e nos
cultos como símbolo de Ordem, Riqueza e Fecundidade.

Os Semitas a chamavam de “rimmon”, para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os Portugueses a chamaram de romã ou “roman”.

Na Idade Média a Romã era freqüentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países.
Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento.

Tanto a Planta, como o Fruto, têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das
suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como
cerca viva e planta ornamental.


Origem: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.



É rica em ácidos fenólicos e também em flavonóides, compostos antioxidantes que lhe dão a cor avermelhada. As suas propriedades antioxidantes fazem deste fruto um poderoso protetor contra o cancro e outras doenças. É rica em vitaminas A e E, potássio, ácido fólico e polifenóis, de entre os quais se destacam: punicalaginas, principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes do sumo, intervenientes na redução de processos inflamatórios (responsáveis pelo envelhecimento celular, aparecimento de doença coronária e de alguns tipos de cancro). Também é rica em água, a romã é muito pobre em proteínas e gorduras. Contém ainda fibras alimentares, vitaminas C e alguns minerais como o ferro, importante no transporte do oxigénio para as células e na defesa do sistema imunitário. A romã tem antioxidantes ainda mais poderosos do que o tomate e o vinho tinto para a prevenção de doenças cardíacas.



Principais Substância:
Flavonóides específicos, taninos, licosilados, antocianinas, glicosídeos e ácidos graxos. a romã contém açúcares, tanino, ácidos orgânicos e vitamina C. É rica em vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B5, B6), que auxiliam a circulação, aumentam a resistência às infecções, facilitam a eliminação de líquidos, previnem o estresse. Contém também pequenas frações de ferro e cálcio. É um antibiótico natural, e adstringente. A romã é um fruto extremamente rico, porém com reduzido valor calórico.


Tem gosto levemente acido. A romanzeira é conhecida por aumentar a longevidade. Ajuda a tratar de:
  • Disenteria
  • Eliminação de toxinas
  • Faringites
  • Gengivites
  • Infecções vaginais por fungos
  • Inflamações da garganta
  • Laringites
  • Pele cansada e sem brilho
  • Sangramento de gengiva
  • Sapinhos
  • Verminoses
  • Acaba com rouquidão
  • Afecções da boca, garganta e gengivas.
  • Auxilia na prevenção de aftas.


Utilidades Medicinais
Angina da garganta - Xarope do suco de romã. Extrair o suco de romã misturar com mel meio a meio e deixar cozer por uma hora. Tomar uma colher de sopa de três em três horas.
Carbúnculo - Cataplasmas com as folhas frescas trituradas. Renovar frequentemente.
Doenças da garganta - Proceder como indicado em angina da garganta. Gargarejo com o decocto das flores secas e pulverizadas. Gargarejo com o suco da romã.
Teníase - Tomar um copo pequeno de decocto da casca antes de dormir.

O chá feito com as folhas de romã é usado na medicina contra irritação nos olhos, e o chá produzido com as cascas dos frutos, para tratamento, na forma de gargarejo, de infecções de garganta. Esse mesmo chá é utilizado no combate às helmintoses. Em diarréias e desinterias crônicas, o chá das cascas da raiz da romãzeira é freqüentemente usado em combinação com tintura de ópio2.


As cascas das raízes da romãzeira contém cerca de 0,6 a 0,7 % de alcalóides. Os mais importantes são a peletierina (1) e a pseudo-peletierina (2).
Esses alcalóides são os responsáveis pelas propriedades tenífugas da romã.
A peletierina é o componente responsável pela atividade das cascas das raízes da romazeira contra platelmintos3 .
O pericarpo da fruta, do qual isolou-se taninos elágicos, é dotado de atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Clostridium perfinges e contra o vírus Herpes simplex II, responsável pela manifestação do herpes genital.
A comprovação destas atividades fornece validade ao uso popular do chá de romã no tratamento das infecções da boca e garganta.
As cascas do fruto são ricas em taninos elágicos e derivados de ácido gálico, flavonóides glicosilados, antocianinas, dentre outros compostos. Das sementes do fruto da romã foi isolado o ácido punícico (9-Z,11-Z,13-E- octadecatrienóico).


Romã vermelha e amarela
Podemos encontrar dois tipos de romã, a vermelha e a amarela. Apesar de ambas serem originárias do Vale do São Francisco, a primeira é uma variedade canadense, enquanto que a segunda é nacional. Analisando-se visualmente a fruta, percebe-se na vermelha menor quantidade de sementes, casca mais fina e o mesocarpo (parte carnosa entre a casca e as sementes) maior. Já a amarela tem maior quantidade de sementes, apresenta casca mais grossa e mesocarpo mais fino. O formato dos lóculos (“bolsas”, onde estão armazenadas as sementes) também são diferentes, como podemos observar nas fotos. No sabor, parece não haver diferença.



Protege o coração, abaixa o nível de colesterol. A casca da raiz é usada nas verminoses, por exemplo solitária. Para o fruto é usado no caso de bolhas, cólica intestinal, corrimento (leucorréia), diarréia, difteria, digestão difícil, disenteria, furúnculo, enfermidades na garganta, dores de garganta, gastrite, gengivite, gonorréia, hemorragia uterina, pus, menstruações difíceis, rouquidão, sapinho.
O fruto é consumido fresco e o suco feito com as sementes é utilizado na fabricação do xarope granadina, usado em condimentos e licores. Como a casca contém 30% de tanino, pode ser usada para curtir couro. Tem propriedades terapêuticas e é usada na medicina popular.

A romã é uma fruta oxidante, mineralizante e refrescante.
O consumo de suco de romã ajuda a combater o câncer de próstata e a reduzir as células da doença, segundo um estudo publicado na revista Clinical Cancer Research. (Segundo o professor do Departamento de Urologia da Universidade da Califórnia e autor do estudo, Allan Pantuck - juin 2006). Remédio milenar, o uso da romã é consagrado cientificamente. Já está comprovada a eficácia da romã como antibiótico natural.

Tem como princípios ativos: manita, ácido gálico, pelieterina, isopelieterina, grenadina, puricina e tanino.

A romã é rica em vitamina A, ajudando a manter a pele bonita e saudável e ajuda a visão.

Segundo especialistas, a ingestão frequente de sumo de romã reduz até 30% os riscos de ocorrência de enfarte. Mas há mais benefícios para espremer. Possui propriedades úteis no combate a doenças cardíacas e envelhecimento. Sua casca fervida em água, o líquido apurado serve para gargarejo em casos de infecções na garganta. (Texto: Pedro Lôbo do Vale - médico).

A romã foi utilizada como “antibiótico natural” no tratamento de amigdalites, faringites e outras afecções da cavidade orofaríngea. As infusões obtidas a partir da casca eram empregues para tratamento de diarreias; as das raízes e troncos como vermífugas (eliminação de vermes intestinais, como a ténia) e as das sementes no tratamento de afecções oculares como a conjuntivite. Das suas sementes é também obtido um óleo com propriedades antibióticas e antiinflamatórias, considerado como tónico para o sistema neuromuscular.

Recentemente, vários estudos clínicos permitiram concluir que o consumo de sumo e extratos obtidos da polpa e casca de romã permitem reduzir o risco de desenvolvimento de doença coronária, uma vez que a ação dos seus constituintes impede a oxidação das moléculas de LDL e previne o desenvolvimento de aterosclerose. As últimas pesquisas sugerem ainda a sua eficácia no combate à hiperplasia benigna e ao cancro da próstata e na redução do risco de desenvolvimento de osteoartrite. As sementes de romã, contidas no interior dos pequenos bagos vermelhos, apresentam propriedades fitoestrogénicas úteis na regulação de algumas alterações hormonais e no alívio dos sintomas associados à menopausa.

Devido às propriedades anti-microbianas do suco, o seu extrato está sendo utilizado por alguns ginecologistas no tratamento de casos de leucorréia e até mesmo no combate ao vírus do herpes genital.

É de destacar o seu elevado conteúdo em vitamina C, sendo que cada romã fornece aproximadamente 40% da dose diária recomendada deste nutriente tão essencial quanto benéfico. Também o seu elevado teor em ácido fólico é importante para a saúde cardiovascular, já que este nutriente é essencial para a manutenção de níveis reduzidos de homocisteína, aminoácido que se julga associado ao desenvolvimento precoce de doença coronária.

De acordo com o herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade. No Brasil, atualmente, um chá à base de casca de romã está sendo utilizado pelos seguidores da medicina alternativa como antibiótico natural.


As propriedades medicinais da romã, até há pouco tempo, eram conhecidas apenas pelos interessados em mitologia ou em medicina chinesa antiga. De acordo com o herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade. No Brasil, atualmente, um chá à base de casca de romã está sendo utilizado pelos seguidores da medicina alternativa como antibiótico natural.

A romã, cujas sementes e gosto meio ácido sempre foram apreciados como fruta, vem sendo, agora, considerada também uma moderna fonte medicinal. Cultivada na região do Mediterrâneo, Israel é um de seus grandes produtores, respondendo pela produção anual de três mil toneladas. Atualmente, dois estudiosos israelenses realizam pesquisas sobre tratamentos e produtos derivados da fruta.

O dr. Michael Aviram está desenvolvendo sua pesquisa no Lipid Research Laboratory, do Ramban Medical Center, em Haifa, utilizando o suco de romã para combater o colesterol e os problemas cardíacos. Já Efraim Lansky realiza suas pesquisas na Rimonest, companhia fundada pelo Instituto Tecnológico de Israel – Technion, partindo da premissa de que o suco, a polpa e a casca da romã contêm propriedades que além de reduzir o colesterol, retardam o envelhecimento e talvez até levem à cura do câncer e da Aids.

Aviram, 53, é bioquímico no Technion. Ele dedicou os últimos vinte anos pesquisando formas de evitar ou eliminar os depósitos de colesterol nas artérias, o que causa arteriosclerose, distúrbios cardíacos e enfarte do miocárdio. Buscando antioxidantes naturais, o dr. Aviram testou vinte produtos diferentes antes da romã. Descobriu que o suco da fruta contém um poderoso antioxidante, um tipo de flavonóide mais eficiente na prevenção de problemas cardíacos do que o existente no tomate e no vinho tinto.
Ele tem administrado o suco a seus pacientes com estenose nas artérias carótidas, isto é, um estreitamento nas artérias que levam o sangue ao cérebro, e os resultados foram rápidos e impressionantes. “Tenho visto melhoras desde o primeiro mês de tratamento”,
afirmou Aviram.

O médico relata, em detalhes, a sua pesquisa, com a segurança adquirida ao longo de anos de experiência em um hospital de renomada reputação, doze diplomas e vários certificados. Conta que muitos pacientes de alto risco, sérios candidatos a implantes de ponte safena, conseguiram evitar a cirurgia apenas com o suco da romã. A única queixa que ouviu de alguns foi sobre a acidez da fruta. Atualmente Aviram está envolvido no projeto para isolar os flavonóides e transformá-los em pílulas.

Efraim Lansky é o principal acionista e chefe da Divisão de Pesquisas da Rimonest, formado pela Universidade da Pensilvânia, com doutorado em psicologia e biologia, além de especialização em acupuntura e homeopatia. Afirma não estar interessado apenas no suco da romã, mas na fruta como um todo. Está fabricando o que denominou de “cardiogranado”, um suco concentrado que, segundo ele, ajuda a baixar o nível de colesterol. E, em breve, lançará também uma nova linha de cosméticos - cremes anti-envelhecimento, óleos para massagem e máscaras - usando estrógeno extraído da semente e da casca da romã. Em sua clínica homeopática, tem receitado o suco de romã em casos de febre e, em mulheres pós-menopáusicas, na prevenção de problemas cardíacos e osteoporose.



O Dr. Lansky acredita que esse seja um grande projeto farmacêutico, com inúmeras possibilidades, entre as quais, a cura do câncer de próstata, da leucemia, do herpes e até da Aids. Segundo o estudioso, a aplicação de vinho e óleo da semente nas células de certos tipos de câncer interrompe a reprodução das mesmas, evitando que a doença se espalhe. Lansky pretende iniciar, proximamente, mais uma fase da pesquisa, usando camundongos. Ao falar sobre os atuais rumos da indústria farmacêutica, de modo geral, o estudioso adverte que as pressões econômicas podem levar grande parte das empresas a interromper suas pesquisas. “Quem assistiu o filme ‘O homem do terno branco’, uma comédia inglesa estrelada por Alec Guinness, deve lembrar-se da história do homem que inventa um terno branco que não mancha e nem rasga e, por isso, a indústria têxtil quer matá-lo”, comenta, com ironia.

Enquanto Lansky refere-se à sua fruta predileta como uma espécie de “remédio milagroso”, Aviram é mais cauteloso ao afirmar que: “...não acredito que uma fruta faça tudo isso. Não há frutas milagrosas”. Referindo-se à pesquisa de Lansky, Aviram diz que a hora da verdade será quando o teste for feito em seres humanos. “É muito difícil dizer que este ou aquele trabalho será eficiente contra o câncer se seus resultados foram apenas analisados em provetas ou células”.
No entanto, Lansky está confiante e, para ilustrar, lembra a “Doutrina das Assinaturas”, “uma antiga referência de que o Criador teria deixado uma assinatura sobre as plantas, esclarecendo suas finalidades terapêuticas”. Diz isto, segurando uma romã em uma mão e abrindo, com a outra, um livro de medicina.

Bibliografia:Baseado em artigo de Avigail Schwartz, no Jerusalem Report, janeiro de 2002 http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=334&p=0


Registros milenares atestam propriedades da romã

Brasília, 22 (Agência Brasil – Abr) – Os géis desenvolvidos na UFPE constituem-se numa nova categoria de produtos, os cosmecêuticos – uma interface entre os cosméticos e os farmacêuticos – produtos desenvolvidos com extratos extraídos de plantas.
Segundo Jane Sheila Higino, professora de toxologia da universidade, grande parte das pesquisas para a formulação desses produtos tem como ponto de partida o conhecimento popular adquirido em séculos de manipulação de ervas e plantas. "Sou neta de curandeira e desde a infância tenho essa curiosidade em conhecer e pesquisar a atividade das plantas. Nada é feito com levianismo, para chegarmos a esses géis foram realizados estudos multidisciplinares (botânicos, fitoquímicos, agronômicos, ecológicos, farmacológicos, toxicológicos)", justifica ela.
Tradicional ingrediente das farmácias caseiras, a romã (Punica granatum) é citada na mitologia grega, na literatura egípcia e hebraica e até mesmo, em Romeu e Julieta. Alguns dizem que é originária da Ásia Ocidental, outros afirmam que veio da antiga Pérsia, atual Irã.
Empiricamente, a romã e a romazeira são utilizados no tratamento de amigdalites, inflamações de gengivas e gargantas, cólicas intestinais, diarréias, corrimentos vaginais e, até mesmo, como vermífugo.
Apesar do difundido uso medicinal, Higino adverte sobre os riscos de intoxicação por superdosagem de romã: "para infusões, não devemos consumir mais que ¼ da casca. Dá mesma forma que ataca as bactérias causadoras da infecção, as substâncias contidas no fruto podem agredir a mucosa intestinal".
O próximo desafio do grupo pernambucano é verificar o potencial das sementes da romã. "Há informações de que em algumas regiões nordestinas se faz uma infusão com sementes maceradas para o tratamento da conjuntivite", informa a pesquisadora.
Além desses, a professora Higino coordena um projeto, na área de cosmecêutica, com cinco alunos de iniciação científica, para utilização das propriedades medicinais de frutos como acerola, jabuticaba, polpa de caju e pitanga. (Hebert
França)
http://www.radiobras.gov.br/ct/2002/materia_220202_5.htm


O poder fitoterápico
A medicina popular relata o uso de romã no tratamento de diversas doenças. O chá feito com as folhas é usado para lavagens dos olhos e o chá produzido a partir das cascas dos frutos é usado nas infecções de garganta, em diarréias e desinterias crônicas.

Estudos fitoquímicos descritos na literatura mostram que as cascas do fruto são ricas em taninos elágicos e derivados de ácido gálico, flavonóides, glicosilados, antocianinas, glicosídeos e ácidos graxos.

As cascas das raízes da romãzeira são ricas em alcalóides. O pericarpo apresentou atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus; Clostridium perfingeda e também foram isolados taninos elágicos, que apresentam propriedades cicatrizantes.

Um “antibiótico natural”A romã foi utilizada como “antibiótico natural” no tratamento de amigdalites, faringites e outras afecções da cavidade orofaríngea. As infusões obtidas a partir da casca eram empregues para tratamento de diarreias; as das raízes e troncos como vermífugas (eliminação de vermes intestinais, como a ténia) e as das sementes no tratamento de afecções oculares como a conjuntivite. Das suas sementes é também obtido um óleo com propriedades antibióticas e antiinflamatórias, considerado como tónico para o sistema neuromuscular. Recentemente, vários estudos clínicos permitiram concluir que o consumo de suco e extratos obtidos da polpa e casca de romã permitem reduzir o risco de desenvolvimento de doença coronária, uma vez que a ação dos seus constituintes impede a oxidação das moléculas de LDL e previne o desenvolvimento de aterosclerose.As últimas pesquisas sugerem ainda a sua eficácia no combate à hiperplasia benigna e ao cancro da próstata e na redução do risco de desenvolvimento de osteoartrite.

As sementes de romã, contidas no interior dos pequenos bagos vermelhos, apresentam propriedades fitoestrogénicas úteis na regulação de algumas alterações hormonais e no alívio dos sintomas associados à menopausa.

Devido às propriedades anti-microbianas do suco, o seu extrato tem sido utilizado por alguns ginecologistas no tratamento de casos de leucorreia e até mesmo no combate ao vírus do herpes genital.

Fruto vitaminado
A romã é um fruto extremamente rico, porém com reduzido valor calórico.
É rica em vitaminas A e E, potássio, ácido fólico e polifenóis, de entre os quais se destacam: punicalaginas, principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes do suco, intervenientes na redução de processos inflamatórios (responsáveis pelo envelhecimento celular, aparecimento de doença coronária e de alguns tipos de cancro).
É de destacar o seu elevado conteúdo em vitamina C, sendo que cada romã fornece aproximadamente 40% da dose diária recomendada deste nutriente tão essencial quanto benéfico.
Também o seu elevado teor em ácido fólico é importante para a saúde cardiovascular, já que este nutriente é essencial para a manutenção de níveis reduzidos de homocisteína, aminoácido que se julga associado ao desenvolvimento precoce de doença coronária.

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História da romã

A romã é um fruto delicioso oriundo da Pérsia ou Irã e começou a se espalhar há milhares de anos por toda a Ásia, pela África, região do Mediterrâneo e até há poucos séculos pelas Américas especialmente na Califórnia onde já existem milhões de plantas. Este fruto é do tamanho duma maça vulgar apresentando uma casca dura com uma cor que vai desde o alaranjado até ao vermelho escuro.
Portanto trata-se “duma maçã com sementes”.

Foi deste nome ‘granatus’ que originou o nome da cidade de Granada em
Espanha à volta da qual existem muitas romãzeiras.

Por causa da sua casca grossa as romãs aguentam-se mais do que as outras frutas durante o tempo quente e frio. Por isso foram usadas como alimento assim como as cebolas e os alhos (por se conservarem mesmo no tempo quente) durante as construções das Pirâmides do Egito. Pelas mesmas razões as romãs foram usadas na travessia do deserto na Rota da Seda.

A romã, cujo nome científico é Punica granatum, pertence à família das punicáceas. Nativa e domesticada no Irã (antiga Pérsia) por volta de 2000 A.C., esta fruta foi levada pelos fenícios para o Mediterrâneo de onde se difundiu para as Américas, chegando ao Brasil pelas mãos dos portugueses.

Possui 613 sementes que são as partes comestíveis. O nome em latim da romã é: ‘pomum’ (maçã) mais ‘granatus ‘ (com sementes). Na época das guerras Púnicas, os romanos trouxeram a fruta dos territórios de Cartago e chamaram-na Malum punicum. Portanto, julgaram-na erroneamente como sendo originária do norte da África. As propriedades medicinais da romã são conhecidas desde a Antiguidade, sendo descritas no Papiro de Ebers1.

A literatura descreve a romã principalmente como um potente tenífugo,
sendo suas propriedades anti-helmínticas assinaladas há séculos por Dioscorides e outros naturalistas da Antiguidade. Na Arménia as romãs são símbolo de fertilidade, abundância e casamento. No Irã as romãs são símbolo de boa saúde e longa vida e é hoje uma das frutas preferidas da população Há quem acredite que as romãs eram uma fruta do Paraíso. A título de curiosidade podemos informar que o Imperador Maximiano I usava uma romã como Símbolo Pessoal de Retidão. Não conhecemos, até este momento, nenhuma figura nobre ou real
em Portugal que usasse a romã com o mesmo significado místico. No Oriente Médio, a romã é usada na culinária regional em pratos salgados, no preparo de almôndegas e peixes recheados e em saladas com berinjela. 100 gramas da fruta fornecem 62 kilocalorias, sendo altamente rica em fósforo. O fruto é consumido fresco e o suco feito com as sementes é utilizado na fabricação do xarope granadina, usado em condimentos e licores. Símbolo do amor e da fertilidade por suas numerosas sementes, o culto à romã vem dos rituais pagãos da Antiguidade que continuaram a se propagar mesmo com o advento do cristianismo.

A romã é uma das sete frutas pelas quais a terra de Israel foi abençoada.

Entre os judeus de origem ocidental existe o costume de colocar sementes da fruta embaixo do travesseiro na passagem do Ano Novo Judaico, comemorado em setembro. Faz-se isso para atrair sorte, saúde e dinheiro no próximo ano.

Na mitologia grega, Perséfone, filha de Demeter e deusa da terra e da colheita, foi levada para o inferno por Hades, deus das profundezas. Jurou não comer nada no cativeiro, mas não resistiu a uma romã. Comeu seis sementes. Quando Hades afinal perdeu Perséfone para Demeter, teve a permissão de ficar com ela durante seis meses de cada ano, por causa das sementes. Esses seis meses se tornaram o inverno. Na mitologia iraniana, o fruto desejado da árvore sagrada é a
romã e não a maçã, como na religião cristã. Segundo a crendice popular brasileira, a romã também traz sorte e prosperidade. É por essa razão que as vendas dessa fruta aumentam muito a cada final de ano, principalmente no Nordeste. Muitos brasileiros também acreditam que terão um ano novo com sorte e dinheiro se colocarem sementes de romã nas suas carteiras de dinheiro ou em partes da casa. Muitos, pelo mesmo motivo, comem as sementes da fruta
no Natal e na passagem de ano. De acordo com a Bíblia, no templo de Salomão, a circunferência do segundo capitel das colunas do pórtico era ornamentada
com 200 romãs postas em 2 ordens. O profeta Maomé afirmava “coma romã para se livrar da inveja e do ódio”. Tanto as folhas como suas flores são encontradas nos sarcófagos dos antigos egípcios. No Cântico dos Cânticos, poema dramático-idílico apócrifo, atribuído ao rei Salomão por uma velha tradição (mas ao que tudo indica composto no século IV A.C.), o amor humano é exaltado através de 2 personagens principais, o esposo e a esposa.Muitos, entretanto, vêm a figura de um simples pastor no lugar do esposo. Já as tradições judaica e cristã viram no cântico o símbolo do amor de Jeová por Israel e do povo eleito por seu deus. Nesses cânticos, a beleza da face da amada é comparada ao fruto da romãzeira, cuja cor talvez represente o ideal de beleza daquela época.
É no bosque de romãs que a amada promete entregar-se ao seu amor. Arquivos cuneiformes na Mesopotâmia, 3 mil anos antes de Cristo, já faziam referências às romãs. Como Simbolismo a Bíblia nos diz que as romãs são Símbolos de Retidão ou Honradez. Mais curioso é o fato de cada romã possuir 613 sementes e este número ser igual aos 613 mandamentos ou provérbios judaicos (Mitzvots) que existem na Tora. Coleção de Regras Judaicas nos primeiros 5 livros do Velho Testamento. Por isso os judeus comem romãs no feriado chamado Rosh Hashanah. E os católicos comem romãs no Dia de Reis. Segundo registros do antigo herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade. Os gregos antigos faziam oferendas à sua deusa Afrodite, a deusa do amor, com romãs, porque acreditavam que a romã era a fruta que alimentava o amor.

Outros consideram a romã a fruta da sorte e comem romãs na passagem de ano e guardam algumas sementes para ter sorte o ano inteiro. Além de sorte e amor, a romã é a fruta da saúde, tantos são seus efeitos benéficos. Os semitas hamavam-na de “rimmon”, para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses chamaram-na de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era frequentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental. Em Portugal a tradição manda que esteja presente na mesa no Dia de Reis. A origem desta tradição remete à simbologia da romã. Além de suas propriedades medicinais, úteis no combate às doenças cardíacas, a fruta é considerada símbolo da prosperidade e da riqueza. Também é misticamente considerada como símbolo da prosperidade e da riqueza, e é uma das plantas que na tradição israelita que por ela Deus abençou a Terra Santa. É usada no Brasil em diversas simpatias. A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos.

Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora. Quando os judeus abandonaram o Egito eles trouxeram mudas de romãzeiras, figueiras e videiras. Ela estava presente nos jardins do Rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como
símbolo de ordem, riqueza e fecundidade. Os semitas a chamavam de “rimmon”,
para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses a cha-maram de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era freqüentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, tem sido utilizados em residências ou em banquetes com efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental. Segundo uma antiga crença popular, se você levar na carteira três sementes de romã, "dinheiro nunca há de lhe faltar". A Espanha é um dos mais importantes países produtores do mundo e o maior produtor e exportador do mercado comum europeu. A Turquia com 60.000 toneladas e a Tunísia com 55.000 toneladas são grandes produtores mundiais, mas nestes dois países existe um sistema de cultivo menos intensivo e menos especializado quando comparado com o cultivo na Espanha e com uma rede de comercialização pouco desenvolvida, com apenas 2 a 7% de exportação da sua produção total. Tradicionalmente o Reino Unido tem sido o principal comprador de romã da Espanha e os seus frutos destinando-se fundamentalmente para o seu consumo ao natural e especialmente nas zonas de mineração da Inglaterra devido às suas propriedades benéficas frente à contaminação de metais pesados.

E não é que os cientistas descobriram que a romã, aquela frutinha que tem sementes parecidas com bolinhas de plástico é mais poderosa que o Viagra? Sim, meus amigos e felizes amigas (pode dar pulinho aí). A madame, em vez de colocar pozinho mágico na comida do outrora garanhão e atual pangaré, pode preparar suquinhos de romã todos os dias para ele. Ah, quer dizer que será no café da manhã, almoço e jantar? Vai preparar lancheirinha para ele levar para o trabalho? Zelosa, hein?Vejamos o que diz o importantíssimo Journal of Impotence Research: “O estudo, publicado sugere que a romã funciona de forma semelhante ao conhecido remédio para disfunção erétil Viagra e, no futuro, pode se tornar uma alternativa natural ao medicamento.”
Fonte:http://suplementosvitais-roma.blogspot.com.br/
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