O BOM FUNCIONAMENTO INTESTINAL DEPENDE DO ESTADO EMOCIONAL E DA QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO: EXISTE UMA QUANTIDADE "IDEAL" DE IDAS AO BANHEIRO?

  

A constipação intestinal atinge 30% da população, sendo mais comum em mulheres, normalmente por influência dos hormônios – Arte: Moisés Dorado


Estado emocional pode interferir no funcionamento do intestino


Vamos falar da relação entre o intestino e o cérebro.
Ansiedade e estresse podem provocar constipação e até úlcera gástrica.


Dica de Saúde - O bom funcionamento do intestino

Ritmo de vida acelerado, estresse, má alimentação e sedentarismo são fatores que estão muito presente na vida de todos nós. Muito já se sabe sobre as consequências que esse estilo de vida provoca a saúde, contribuindo para o surgimento de várias doenças, como por exemplo, as que estão diretamente ligadas ao funcionamento do intestino. Entre esses problemas que podem atingir o intestino, está, principalmente a constipação intestinal. A nutricionista Andrea Paiva esclarece esse assunto. 


Consumir mais fibras e água 


Segundo Andrea a causa mais comum da constipação intestinal crônica é a baixa ingestão de fibras. "Quando a gente fala de intestino a maior queixa é realmente



Você já teve prisão de ventre ou diarreia quando estava estressado ou nervoso? Isso acontece porque o intestino tem seu próprio sistema nervoso, que está ligado ao cérebro através de ramificações.

Por isso, quando a pessoa sente alguma emoção forte, ela pode ter problemas no funcionamento intestinal, como diarreia, constipação, gases, síndrome do intestino irritável, dor abdominal ou até mesmo úlcera, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui .

Isso acontece também porque, quando a pessoa se estressa, há uma diminuição do fluxo sanguíneo em órgãos vitais do corpo, inclusive o intestino, como mostrou o gastroenterologista Marcelo Borba. De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, há evidências que mostram que substâncias inflamatórias provocadas por bactérias no organismo podem penetrar no intestino e favorecer até mesmo o surgimento da depressão. E quem sofre desse problema e costuma tomar antidepressivo também pode ter algum efeito na digestão já que esses medicamentos aumentam a produção de serotonina – hormônio do bem-estar -, o que pode dar efeitos colaterais no intestino, como diarreia, por exemplo.

iNTESTINO  (Foto: Arte/G1)
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No entanto, tudo isso depende da sensibilidade de cada um – diante de situações difíceis, alguns podem ter o intestino preso, outros podem ter o intestino solto.

Por exemplo, no caso das mulheres, é muito comum o intestino travar durante viagens, por exemplo, ou quando elas estão de mau humor, como mostrou a reportagem da Renata Ribeiro (confira no vídeo). Para evitar tudo isso, é importante manter a flora intestinal equilibrada entre bactérias boas e ruins, com a ingestão adequada de água e fibras, além da prática regular de atividade física, como alertou o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil.

Esse desequilíbrio da flora intestinal pode ser causado pelo uso de antibióticos ou por uma alimentação contaminada. Nesse caso, as bactérias ruins podem se sobressair, causando infecções que levam a problemas como gases, distensão abdominal, diarreia, prisão de ventre e até febre. Em alguns casos, essas bactérias podem até sair do intestino e chegar ao sangue, causando a chamada colite pseudomembranosa.

Quando há esse desequilíbrio, geralmente o corpo demora de 7 a 10 dias para se recuperar e voltar ao número ideal de microorganismos no trato intestinal. O cirurgião do aparelho digestivo alerta ainda que, no caso de diarreia, é melhor evitar a ingestão de leite e derivados do leite.

Para ajudar a manter a flora intestinal equilibrada, a dica é ingerir alimentos probióticos, que têm bactérias boas que fazem bem para o organismo e ajudam no sistema imunológico. Porém, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, para ser considerado probiótico, o alimento tem que ter bactérias que resistam ao processo de digestão e cheguem vivas ao intestino, onde vão atuar de maneira positiva. Por isso, é importante olhar sempre o rótulo, principalmente dos iogurtes, para ver se são mesmo probióticos.

Existem ainda os prebióticos, que são alguns tipos de fibras que servem de alimento para os probióticos no trato intestinal, induzindo o crescimento das bactérias boas. Eles podem ser consumidos em forma de cápsulas ou através de alimentos como chicória, batata yacon, cebola ou alho, por exemplo.

Por último, o cirurgião falou sobre os simbióticos, que são produtos que combinam os probióticos e prebióticos. No entanto, nesse caso, eles não são adquiridos através de alimentos, mas em sachês e cápsulas, indicados para quem tem alterações no trato gastrointestinal ou também na prevenção de câncer no intestino. A recomendação para quem quer ingerir os simbióticos é sempre procurar a orientação de um nutricionista antes.

Alimentos funcionais valendo (Foto: Arte/G1)





































Você já teve prisão de ventre ou diarreia quando estava estressado ou nervoso? Isso acontece porque o intestino tem seu próprio sistema nervoso, que está ligado ao cérebro através de ramificações.

Por isso, quando a pessoa sente alguma emoção forte, ela pode ter problemas no funcionamento intestinal, como diarreia, constipação, gases, síndrome do intestino irritável, dor abdominal ou até mesmo úlcera, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui no Bem Estar.

Isso acontece também porque, quando a pessoa se estressa, há uma diminuição do fluxo sanguíneo em órgãos vitais do corpo, inclusive o intestino, como mostrou o gastroenterologista Marcelo Borba. De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, há evidências que mostram que substâncias inflamatórias provocadas por bactérias no organismo podem penetrar no intestino e favorecer até mesmo o surgimento da depressão. E quem sofre desse problema e costuma tomar antidepressivo também pode ter algum efeito na digestão já que esses medicamentos aumentam a produção de serotonina – hormônio do bem-estar -, o que pode dar efeitos colaterais no intestino, como diarreia, por exemplo.

No entanto, tudo isso depende da sensibilidade de cada um – diante de situações difíceis, alguns podem ter o intestino preso, outros podem ter o intestino solto.

Por exemplo, no caso das mulheres, é muito comum o intestino travar durante viagens, por exemplo, ou quando elas estão de mau humor, como mostrou a reportagem da Renata Ribeiro (confira no vídeo). Para evitar tudo isso, é importante manter a flora intestinal equilibrada entre bactérias boas e ruins, com a ingestão adequada de água e fibras, além da prática regular de atividade física, como alertou o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil.

Esse desequilíbrio da flora intestinal pode ser causado pelo uso de antibióticos ou por uma alimentação contaminada. Nesse caso, as bactérias ruins podem se sobressair, causando infecções que levam a problemas como gases, distensão abdominal, diarreia, prisão de ventre e até febre. Em alguns casos, essas bactérias podem até sair do intestino e chegar ao sangue, causando a chamada colite pseudomembranosa.

Quando há esse desequilíbrio, geralmente o corpo demora de 7 a 10 dias para se recuperar e voltar ao número ideal de microorganismos no trato intestinal. O cirurgião do aparelho digestivo alerta ainda que, no caso de diarreia, é melhor evitar a ingestão de leite e derivados do leite.

Para ajudar a manter a flora intestinal equilibrada, a dica é ingerir alimentos probióticos, que têm bactérias boas que fazem bem para o organismo e ajudam no sistema imunológico. Porém, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, para ser considerado probiótico, o alimento tem que ter bactérias que resistam ao processo de digestão e cheguem vivas ao intestino, onde vão atuar de maneira positiva. Por isso, é importante olhar sempre o rótulo, principalmente dos iogurtes, para ver se são mesmo probióticos.

Existem ainda os prebióticos, que são alguns tipos de fibras que servem de alimento para os probióticos no trato intestinal, induzindo o crescimento das bactérias boas. Eles podem ser consumidos em forma de cápsulas ou através de alimentos como chicória, batata yacon, cebola ou alho, por exemplo.

Por último, o cirurgião falou sobre os simbióticos, que são produtos que combinam os probióticos e prebióticos. No entanto, nesse caso, eles não são adquiridos através de alimentos, mas em sachês e cápsulas, indicados para quem tem alterações no trato gastrointestinal ou também na prevenção de câncer no intestino. A recomendação para quem quer ingerir os simbióticos é sempre procurar a orientação de um nutricionista antes.


Prisão de ventre


Intestino preso é um problema muito comum e que pode trazer grandes dificuldades para o dia a dia das pessoas.

No caso da professora Hellen Cerqueira, por exemplo, a prisão de ventre chegou a afetar sua alimentação, seu convívio social e até mesmo a fez desenvolver um quadro de depressão, como mostrou a reportagem do Fabiano Villella, de Belém, no Pará (confira no vídeo).

Mesmo ingerindo mais fibras, bebendo mais água e seguindo todas as recomendações médicas para soltar o intestino, a professora não conseguiu melhorar. Então, ela fez uma consulta com um proctologista, que sugeriu um tratamento de “bio feedback anorretal”, uma espécie de fisioterapia que ensina o paciente a realizar os movimentos corretos na hora da evacuação.

Nesse tratamento, é colocada uma sonda com sensores no ânus para captar o movimento dos músculos.

Além disso, o equipamento também dá alguns estímulos que simulam a vontade de ir ao banheiro, para que a pessoa sinta o movimento que está fazendo e consiga relaxar. O ideal na hora de evacuar é inclinar um pouco o tronco para a frente, para facilitar a saída das fezes, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui.

Fonte:https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/09/estado-emocional-pode-interferir-no-funcionamento-do-intestino.html

Ritmo de vida acelerado, estresse, má alimentação e sedentarismo são fatores que estão muito presente na vida de todos nós. Muito já se sabe sobre as consequências que esse estilo de vida provoca a saúde, contribuindo para o surgimento de várias doenças, como por exemplo, as que estão diretamente ligadas ao funcionamento do intestino. Entre esses problemas que podem atingir o intestino, está, principalmente a constipação intestinal. A nutricionista Andrea Paiva esclarece esse assunto. 

Consumir mais fibras e água 


Segundo Andrea a causa mais comum da constipação intestinal crônica é a baixa ingestão de fibras. "Quando a gente fala de intestino a maior queixa é realmente a constipação intestinal, conhecida como a prisão de ventre, que é muito mais comum entre as mulheres. E a gente deve dar atenção a quantidade de evacuações, pois não é normal, por exemplo, pessoas que passam dias e dias sem ir ao banheiro. Então, para se ter uma saúde intestinal positiva é muito importante comer legumes, folhosos verdes escuros, os turbéculos como cenoura, mas também as raízes como macaxeira, batata doce, batata inglesa, inhame. Consumir mais os vegetais em si e as frutas. É importante comer a parte branca da laranja, da tangerina, que é rica em fibras, e os vegetais como rúcula, brócolis e couve flor, com uma variedade máxima possível. Também deve-ser aumentar a ingestão de água, porque tem gente que consome os alimentos corretos, mas ingere pouca água, e aí acontece o efeito contrário, ao invés de aumentar os movimentos peristálticos, para poder fazer a evacuação correta, acaba constipando", explica.   

  

Equilíbrio do instestino 


A nutricionista conta que é importante buscar sempre o equilíbrio do intestino "Hoje já se sabe que a saúde intestinal já produz serotonina, responsável pelo humor, e tem uma microbiota enorme que participa do processo absolutivo. Essa microbiota também atua no controle da proliferação das bactérias patogênicas e no fortalecimento do sistema imunológico. É importante que essa microbiota esteja em obiose, que é o equilibrio, quando as bactérias patogênicas são muito maior em número e as benéficas em bem menor número, a gente fala que está em processo de disbiose, que não é uma doença, mas é um desequilíbrio nessa microbiota. Nesse processo é importante observar não só o número de evacuações, mas também o formato das fezes, o odor e a cor. Isso também indica a  saúde intestinal", afirma. 


Escolhas ruins


E como podemos deixar esse microbiota positiva? Segundo a nutricionista, o intestino é um órgão sensível que se conecta como meio externo toda vez que comemos, e se oferecemos alimentos ruins ele vai perder o equilíbrio. "A saúde intestinal passa pelo banheiro, obviamente, mas também a saúde do corpo como um todo porque o intestino também é esse orgão do sistema imune, que trabalha muito a questão da imunidade e cada vez mais vem sendo descoberto que o intestino também pode atuar em algumas doenças, como a hipertensão, diabetes, câncer no geral, doenças auto imunes, entre outras. Os alimentos que mais prejudicam o intestino são os processados e ultraprocessados, artigos de padarias, ricos em açúcar e farinhas refinadas. Quanto mais você abre pacotes, mais você sabe que está comendo uma alimentação industrializada, repleta de açúcares, como os refrigerantes, sucos de caixinhas e o álcool, que é muito inflamatório. Então, esses alimentos são os grandes vilões da nossa saúde", pontua.

Andrea indica que deve-se buscar uma alimentação mais natural possível. "Quando a gente faz mais uso desses alimentos ruins, e diminui o consumo de vegetais, frutas, sementes, cerais, raízes, ou seja, uma alimentação natural, a gente está diminuindo a eficiência do processo de desintoxificação, que grande parte é o nosso fígado que faz, mas o restante é o intestino. Então, realmente a gente precisa ter esse cuidado, voltar para comer de fato uma alimentação mais natural, comida de verdade, como se fala, para o benefício da saúde em geral", finaliza.

Dicas


Aumente a ingestão de frutas: Principalmente as que se podem ser consumidas com casca e o bagaço, tem um efeito bastante benéfico ao nosso intestino. Verduras, cereais integrais e derivados (farelo de trigo, aveia e pães integrais), sementes oleaginosas (linhaça,castanhas,gergelim,amêndoas) e as hortaliças em geral (todos os tipos de folhas verdes) também ajudam a regular o intestino.

Beba bastante líquidos: Água e sucos naturais batidos com a semente lubrificam o intestino e ajudam na formação das fezes. 

Cuidado com os esses alimentos: Evite bebidas alcoólicas, chocolate, café, chá preto e outros alimentos considerados constipantes ou que aumentem a produção excessiva de gases (principalmente os ricos em enxofre).

Não utilize laxantes por conta própria: Se você não consegue evacuar sem o uso desses medicamentos, consulte um médico. O uso prolongado pode trazer problemas de saúde e piorar a constipação.


Fonte:https://paraiba.afya.com.br/blog/dicas-de-saude/dica-de-saude-o-bom-funcionamento-do-intestino



Alimentação rica em fibras ajuda no bom funcionamento do intestino

O ideal é ingerir entre 25g e 30g de fibras por dia.
Veja cinco alimentos campeões em fibras.

Do G1, em São Paulo

Quem tem problemas no intestino sabe que eles atrapalham muito a vida. O Bem Estar desta sexta-feira (25) falou sobre prisão de ventre, doença de Crohn, câncer colorretal, hemorroida. Como está a saúde do seu intestino? O que fazer para ele funcionar bem? Os alimentos certos melhoram o tráfego intestinal. Participaram do programa o consultor e cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atuí e a nutricionista Lara Natacci.

 

O principal elemento que deve existir na alimentação para garantir a saúde do intestino é a fibra. Ela pode ser encontrada nas frutas, vegetais e grãos. A fibra pode ser solúvel e insolúvel. Os dois tipos são importantes na dieta e proporcionam benefícios ao sistema digestivo por manter sua regularidade.

Entretanto, todo excesso é ruim. O ideal é ingerir entre 25g e 30g de fibras por dia. Um aumento considerável no consumo de fibras pode causar gases e flatulência, por isso é recomendado que o aumento seja gradual.

 

Também é muito importante beber água. "Comer fibras, beber água e fazer exercícios ajudam a soltar o intestino", lembra Fábio Atuí.

O Bem Estar separou os cinco alimentos campeões em fibras: feijão cozido (1 xícara contém 6,8 g de fibras), amêndoa (1 xícara contém 5,3 g de fibras), brócolis (1 xícara contém 5,2 g de fibras), ameixa seca (4 unidades contêm 5 g de fibras) e aveia em flocos (2 colheres de sopa contêm 2,6 g de fibras).


Doença de Crohn


A doença de Crohn afeta todo o aparelho digestivo. Ela ainda é relativamente rara no Brasil, na comparação com outros países. A doença é um mistério para os especialistas. O próprio fator genético é incerto. “Não é uma coisa simples, hereditária. Parece que é uma relação multigênica, precisa ter uma combinação de vários genes para desenvolver a doença”, explica o gastroenterologista Flávio Steinwurz.

Os sintomas básicos são cólicas, diarreia, febre, mas também pode haver dor nas juntas, lesões na pele e até nos olhos. Tudo a partir de feridas no aparelho digestivo.

A doença de Crohn não tem cura, só controle. Os medicamentos indicados podem custar de R$ 300 a R$ 10 mil por mês. Seis deles, aprovados pela Anvisa para uso no Brasil, são disponibilizados pelo SUS, com um controle rigoroso. A documentação inclui formulários, exames que comprovem a doença e a renovação periódica das receitas.

 

Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/09/alimentacao-rica-em-fibras-ajuda-no-bom-funcionamento-do-intestino.html

 

Comer fibras, beber água e fazer exercícios ajudam a soltar o intestino

Proctologista Fábio Atui e pediatra Ana Escobar foram convidados de hoje.
Conheça seu intestino por dentro e veja 5 dicas para prevenir doenças.

O intestino gigante mostrado no programa é uma ampliação do intestino grosso (cólon), que fica na parte final do tubo intestinal, antes de o alimento ser excretado. Ele tem 15 metros e é um projeto da Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci). Viaja o Brasil divulgando as medidas preventivas de doenças intestinais. Foi uma ideia da coloproctologista e presidente da entidade Angelita Habr-Gama.

O intestino preso favorece o surgimento de problemas como a diverticulite. Divertículos são pequenos sacos que surgem na parede do intestino grosso. São formados por uma camada interna, chamada mucosa, e outra externa, a serosa – ambas muito finas e próximas aos vasos que nutrem o intestino.

Uma alimentação muito gordurosa exige muito do tubo digestivo, porque a gordura é difícil de ser digerida. A bile é como se fosse um detergente de gordura e precisa de muito esforço para quebrar todas as moléculas de gordura quando são ingeridas em grande quantidade.

Outros alimentos prendem o intestino. Basicamente, isso acontece quando a pessoa bebe pouca água e come pouca fibra.

A presença dos alimentos no intestino faz com que as células do intestino caminhem nas vilosidades da parede intestinal, ajudando a absorção dos nutrientes. É por isso que é importante beber muito líquido, para facilitar o deslocamento das células do intestino e, consequentemente, a renovação delas.

Existem 3 tipos de bactérias no intestino:

- As que não fazem nada, só compõem a flora da região;

- As que são patogênicas, que costumam estar em menor quantidade e crescem, no caso de alguma doença, como uma diarreia infecciosa;

- E as benéficas, que cuidam da mobilidade do intestino

Respeite suas vontades
Segurar os gases a princípio não faz mal nenhum, o problema é segurar o intestino. Quando você tem vontade de ir ao banheiro, deve fazer isso logo, para tornar a digestão um processo muito mais natural.

Alguns alimentos podem causar mais gases, como o leite (que fermenta no estômago) e as leguminosas, sobretudo grãos que se dividem ao meio, como lentilha, grão-de-bico, feijão e amendoim.

Eduque seu intestino
Existe uma forma muito inteligente de educar o intestino. Para você conseguir ter regularidade no número de vezes que vai ao banheiro, pode tomar um copo de água logo quando acorda e se sentar no vaso.

A água vai distender as paredes do seu sistema digestivo e incentivar que o intestino solte, principalmente pelo ato de estimular o funcionamento dele sentando no vaso. Além disso, enquanto dormimos, o sistema digestivo funciona, processando os alimentos

Hemorroidas
Hemorroidas são veias dilatadas na região anal que manifestam sintomas da chamada "doença hemorroidária". É um problema frequente na população geral. Existem dois tipos: internas e externas, de acordo com a posição.

As hemorroidas externas se formam no canal anal e região externa, sendo recobertas por uma pele bem sensível. As internas, ao contrário, estão na parte de dentro do ânus e são recobertas pela mucosa intestinal.

Pólipos
Os pólipos são estruturas minúsculas em formas de cogumelo que podem aparecer na parede intestinal. A quantidade varia de um até inúmeros. Eles podem ser detectados e removidos por um exame de colonoscopia. Quando não forem retirados, podem crescer e se transformar em câncer.

O pólipo é uma espécie de semente do câncer, mas que é fácil de ser removido. Se você detectar sangue nas fezes, procure um médico. Ele vai orientá-lo a fazer o exame de sangue oculto nas fezes. Se der positivo, ou seja, você deve fazer a colonoscopia, que inclusive pode retirar os pólipos.

Câncer de reto
São tumores malignos que podem comprometer todo o intestino grosso e o reto. São a primeira causa de câncer do aparelho digestivo e a terceira em incidência, entre todos os tumores malignos no Brasil. O dado mais recente do Instituto Nacional de Câncer (Inca) era uma projetação, para 2008, de mais de 25 mil casos por ano.


Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/comer-fibras-e-beber-agua-ajudam-soltar-o-intestino-destacam-medicos.html

 

Existe uma quantidade "ideal" de idas ao banheiro? Muito (ou pouco) cocô pode sinalizar algum problema de saúde?

Por Mariana Garcia, g1

 

Mas será que existe uma quantidade "ideal" de idas ao banheiro? Muito (ou pouco) cocô pode sinalizar algum problema de saúde?

Thicianie Fauve, gastroenterologista do Hospital Sírio-Libanês em Brasília, explica que não existe uma regra.

➡️ O "normal" pode variar de: ir ao banheiro a cada três dias até a fazer cocô três vezes ao dia.

Quando o paciente fica indo ao banheiro mais que três vezes por dia, o ideal é que se investigue. Descobrir se tem alguma doença que inflama o intestino ou se tem alguma intolerância alimentar, alergia alimentar ou outros fatores associados.
— Thicianie Fauve, gastroenterologista

A regra de procurar ajuda vale também para quem fica dias sem ir ao banheiro. "É preciso investigar por que o intestino está mais constipado. Se é falta de fibras, alteração alimentar ou até mesmo alguma doença. Em ambos os extremos, precisamos investigar e excluir causas orgânicas", completa.


O que o cocô diz sobre sua saúde

A evacuação está relacionada à presença do bolo alimentar já ingerido no intestino grosso. Ou seja, a qualidade e quantidade de alimento consumida influenciará o modo que a evacuação se dará. Por isso, o ideal é sempre priorizar alimentos naturais e fibras, que ajudam no funcionamento intestinal.

"Se a dieta for composta de carnes vermelhas e alimentos que se putrefazem muito, vai criar muitos gases e, muitas vezes, o intestino não vai trabalhar direito. Já se for composta por fibras e legumes, frutas, e tiver uma quantidade de líquido adequada, será mais fácil", explicou o endoscopista bariátrico Sérgio Alexandre Barrichello Júnior, em entrevista ao g1 neste ano.

O nosso corpo também dá sinais por meio das fezes. Para avaliar se a consistência das fezes está adequada foi criada a Escala de Bristol, que leva em consideração fatores como o formato, a umidade e a cor. Veja abaixo:

Para avaliar se a consistência das fezes está adequada foi criada a Escala de Bristol, que leva em consideração fatores como o formato, a umidade e a cor.  — Foto: Arte g1/Wagner Magalhaes

Para avaliar se a consistência das fezes está adequada foi criada a Escala de Bristol, que leva em consideração fatores como o formato, a umidade e a cor. — Foto: Arte g1/Wagner Magalhaes

Outro ponto de atenção: a cor das fezes, quando não relacionada a algum alimento, pode indicar problemas de saúde. Veja o que observar antes de apertar a descarga:

  • fezes esbranquiçadas podem indicar problemas na vesicular biliar;
  • fezes muito pretas podem indicar sangramento;
  • fezes esverdeadas em crianças, especialmente durante a introdução alimentar, indicam Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV);
  • fezes esverdeadas na fase adulta podem ser sinal de alguma parasitose;
  • se é possível ver algum pedaço inteiro de alimento, há um problema de digestão.

Fonte:https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/12/29/contabilidade-de-coco-entenda-trend-com-competicao-de-idas-ao-banheiro-e-veja-se-ha-quantidade-ideal.ghtml

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