PESQUISA COM AZEITES EXTRA-VIRGEM REVELA QUAIS MARCAS ESTÃO ENGANANDO O CONSUMIDOR




Sabe aquele inocente azeite de oliva que você adora colocar sobre a salada? Pois é, ele pode não ser tão inocente assim. É o que mostra uma pesquisa recente realizada pela Proteste Associação de Consumidores com 19 marcas de azeite extravirgem.
Entre as marcas analisadas, a associação constatou que quatro delas tinham indícios de fraude contra o consumidor. Ou seja, o azeite destas marcas não poderia sequer ser considerado um azeite, sendo uma mistura de óleos refinados, com adição de outros óleos e gorduras. Vale lembrar que, para que o azeite mantenha as suas características ele não pode ser misturado com outras substâncias.
Segundo a pesquisa, marcas que apresentaram indícios de fraude foram: Figueira da Foz, Tradição, Quinta d’Aldeia e Vila Real. Dos quatro testes já realizados pela Proteste com o produto, este foi o que apresentou o pior resultado e registrou o maior número de fraudes até então.
Outras sete marcas foram consideradas de azeites virgens – e não extravirgens, como indicado em seus rótulos. São elas: Borges, Carbonell, Beirão, Gallo, La Espanhola, Pramesa e Serrata. Nesse caso, o consumidor acredita estar comprando um azeite de melhor qualidade do que o que realmente recebe.
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Para escolher certo na próxima vez que for comprar um azeite de oliva, vale anotar os nomes das marcas que apresentaram todas as qualidades de um azeite extravirgem: Olivas do Sul, Carrefour, Cardeal, Cocinero, Andorinha, La Violetera, Vila Flor e Qualitá. Se você notou a marca Carrefour entre as aprovadas no teste, já pode imaginar que não é preciso gastar fortunas para adquirir um azeite de oliva de qualidade.
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Foto 1: Proteste; Foto 2: Vou de Nude.
Você pode ler a pesquisa na íntegra aqui.
UPDATE:
A assessoria de imprensa da marca Gallo entrou em contato com o Hypeness afirmando o seguinte:
“O azeite Gallo dos lotes avaliados no teste era de fato Extra Virgem, conforme foi comprovado em contraprova realizada em laboratório independente reconhecido pelo Conselho Oleícola Internacional. E para deixar o consumidor mais seguro e informado sobre os azeites extra virgem da marca, Gallo adotou uma iniciativa inédita no mercado mundial de azeites: os consumidores podem consultar no site da empresa os laudos e certificados de qualidade dos azeites pelo número do lote.
Em relação ao Teste realizado pela Proteste, a Gallo esclarece que nossos azeites Extra Virgem seguem os mais exigentes padrões de qualidade e cumprem, rigorosamente, a legislação brasileira e internacional, quesitos que comprovam a classificação dos produtos de acordo com essa categoria. Os métodos de controle de superioridade incluem avaliação e classificação executadas em três etapas antes do envasamento: na seleção da amostra, na chegada à fábrica e após o loteamento; classificação e aprovação feitas por um painel formado por um seleto grupo de provadores internos, altamente treinados e que operam sensorialmente de acordo com a metodologia do COI (International Olive Oil Council); entre outras ações.”

Fonte:http://www.hypeness.com.br/2015/01/pesquisa-recente-mostra-que-os-azeites-que-consumimos-nao-sao-tao-extra-virgens-assim/

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