O uso do aspartame é polêmico. A substância está na composição de adoçantes, refrigerantes, gomas de mascar, balas e especialmente em produtos diet. São mais de 5 mil itens. Estudos e posicionamentos oficiais de entidades como a American Diabetes Association e a Sociedade Brasileira de Diabetes confirmam a segurança do uso do aspartame, inclusive para gestantes e crianças. Mas não faltam pesquisas na direção oposta, apontando os motivos pelos quais sua utilização deve ser restringida ou abandonada.
Muito procurado por não conter calorias, ele adoça até 400 vezes mais que o açúcar, além de não deixar sabor residual, como a sacarina e o ciclamato. O aspartame é formado por uma mistura de ácido aspártico, fenilalanina e metanol, substâncias prejudiciais ao organismo.
Devemos alertar alertar para o uso do adoçante. O ácido aspártico pode causar lesões cerebrais e a fenilalanina, bloquear a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pelas sensações de bem-estar. Níveis baixos de serotonina provocam insônia, depressão e mau humor. Já o metanol, considerado a mais nociva das substâncias que compõem o aspartame, é convertido, depois de ingerido, em formaldeído e ácido fórmico, duas substâncias tóxicas que afetam o funcionamento normal do cérebro. O metanol livre é criado a partir do aspartame, quando o mesmo ultrapassa 30°C. Sua toxicidade imita a esclerose múltipla e as pessoas, muitas vezes, recebem diagnóstico errado dessa patologia. O formaldeído pertence ao mesmo grupo de drogas do cianeto e do arsênico.
A essa temperatura, o metanol se degrada em ácido fórmico e formaldeído no corpo. O formaldeído é um neurotóxico mortal. Uma avaliação do Environment Protect Agency (Agência Americana de Proteção do Meio Ambiente), sobre o metanol, relata: É considerado um veneno cumulativo devido à baixa taxa de excreção, uma vez absorvido. No corpo, o metanol é oxidado em formaldeído e ácido fórmico; ambos metabólitos são tóxicos. Eles recomendam um limite de consumo de 7,8mg/dia. Um litro de uma bebida adoçada com aspartame tem aproximadamente 56mg de metanol. Os grandes usuários de produtos que contêm aspartame consomem algo em torno de 250mg de metanol diariamente ou 32 vezes o valor sugerido.
Os sintomas do envenenamento com metanol incluem: enxaquecas, zumbido, vertigem, náusea, perturbações gastrintestinais, debilidade, sensação de frio, lapsos de memória, entorpecimento, dores nas extremidades, perturbações de comportamento e neurite. Incluem ainda problemas visuais, como vista nublada, redução progressiva do campo visual, visão borrada ou obscura, dano de retina, e até cegueira. O formaldeído é um conhecido carcinógeno. Além de provocar danos à retina, pode interferir na replicação do DNA e causar defeitos congênitos.
Na gravidez os efeitos do aspartame podem passar diretamente para o bebê. A placenta pode concentrar a fenilalanina presente no adoçante e causar distúrbios neurológicos no feto. O teste do pezinho, realizado nos recém-nascidos, é feito exatamente para medir o nível de fenilalanina no sangue. O especialista , ginecologista e cirurgião estético Dr.José Oscar Alvarenga Macedo,diz já ter constatado o efeito do consumo do aspartame em pacientes. "Foram duas mulheres que faziam uso regular e em grande quantidade de refrigerante com essa substância. Uma delas se queixou de desmaios, formigamentos e dificuldade de se expressar em alguns momentos. Ela suspeitava de esclerose múltipla. Apenas sugeri que parasse de consumir produtos com esse adoçante. Algumas semanas depois ela ligou dizendo que todos os sintomas desapareceram", revela. Por casos como este, o livro Prescription for Nutritional Healing, de Phyllis e James Balch, lista o aspartame na categoria de veneno químico.
ALTERNATIVAS sugere-se o consumo de adoçantes à base de stevia, um edulcorante natural. Não é calórico e também pode ser usado no preparo de sucos, sorvetes, chás, pratos cozidos ou assados, não tendo, porém, a capacidade de caramelizar-se. Nos últimos 20 anos, esse produto tem sido consumido e testado em todo o mundo. Até o momento, não foi considerado tóxico. Uma pessoa que tenha problemas de saúde como obesidade e diabetes, por exemplo, pode usá-lo. No entanto, qualquer alteração em sua dieta deve ser monitorada por um médico e um nutricionista.
Outra opção é o açúcar light composto por 99,78% de sacarose (açúcar) e 0,17% de sucralose. A sucralose, único edulcorante derivado da cana-de-açúcar, é obtida a partir da modificação da estrutura da molécula da sacarose, proporcionando-lhe uma alta estabilidade. Na sua forma pura tem um poder adoçante aproximadamente 600 vezes maior do que o açúcar tradicional. A sucralose cumpre seu papel de adoçar e, em seguida, é quase que integralmente descartada pelo organismo. Essa mistura tem o dobro da capacidade do açúcar tradicional, podendo ser usada na culinária, reduzindo somente à metade da quantidade, com receitas menos calóricas e sem sabor residual amargo, esclarece.
O açúcar mascavo, extraído da cana-de-açúcar, não passa por processo de refinamento, mantendo assim as vitaminas e sais minerais do caldo da cana. Mas é tão calórico quanto o refinado. O açúcar à base de frutose, extraído de frutas e do mel, é uma opção saudável. Tem 4kcal/grama, com a vantagem de adoçar duas a três vezes mais que o açúcar normal. E ainda conserva o sabor ao ser exposto ao calor.
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