ALGAS MEDICINAIS-FUCUS VESICULOSUS E AGAR-AGAR


Fucus vesiculosus também conhecida como bodelha (Phaeophyta) é um tipo de alga castanha pertencente a um grupo de algas multicelulares, fundamentalmente marinhas, e a sua cor deriva do pigmento fucoxantina. Em relação á sua morfologia, apresenta-se como um talo plano e ramificado dicotomicamente, com pequenas dilatações cheias de ar – os aerocistos- que asseguram a flutuação do talo. Na época de reprodução, a extremidade de certos talos fica intumescida. É nessas extremidades férteis, crivadas de orifícios minúsculos, que se produzem uma geleia de coloração alaranjada ou verde-escura, conforme o sexo é, respectivamente, masculino ou feminino. A bodelha pode encontrar-se sobre as costas junto ás rochas e é muito comum no Atlântico norte e sul. É utilizada no tratamento da obesidade relacionada ao hipotireoidismo, devido ao seu significativo teor de iodo, essencial à síntese de hormônio pela tiróide. A presença de fibras mucilaginosas estimula o funcionamento intestinal. Exibe, também, moderada ação diurética. Convém lembrar que pessoas alérgicas ao iodo não devem consumir esta alga.

O fucus vesiculosus é uma alga marinha encontrada nas costas do Mar do Norte, Mar Báltico e Oceanos Atlântico e Pacífico. O fucus era fonte original de iodo, descoberto em 1811 e usado extensivamente para tratar bócio, um inchaço na glândula tireoide relacionado à deficiência de iodo.

A partir de 1860 foi defendido que o fucus era um estimulante de tireoide e poderia combater a obesidade ao elevar a taxa metabólica. Desde então, o fucus vem sendo parte de várias fórmulas e remédios para emagrecer.

O fucus é um alimento comum no Japão e usado como aditivo alimentar e aromatizante em vários alimentos na Europa. O fucus também é comumente encontrado como componente de suplementos alimentares. 

Os principais elementos contidos no fucus são mucilagem, manitol, betacaroteno, iodo, zeaxantina, bromo, óleos voláteis e potássio. O principal uso do fucus na medicina herbal é como fonte de iodo, um nutriente essencial para a glândula tireoide. O fucus tem se mostrado útil no tratamento de hipotireoidismo e bócio. Com a regulação da função da tireoide há melhora em todos os sintomas associados. Desta forma, quando a obesidade estiver relacionada aos problemas na tireoide, o fucus poderia ser útil para combater o excesso de peso. 

O fucus é usado como suplemento alimentar com indicação para pessoas que tenham obesidade associada à deficiência de iodo e hipotireoidismo. O fucus também tem reputação de aliviar reumatismo e azia. 

O fucus não deve ser usado em casos de hipertireoidismo, problemas cardíacos ou durante a gravidez e a amamentação. Doses excessivas de fucus podem ocasionar hipertireoidismo, tremor, elevação da pulsação e da pressão sanguínea.

Fonte de consulta: http://www.copacabanarunners.net/fucus.html

História
Nome botânico: Fucus vesiculosus L.
Família: Fucaceae
Parte utilizada: Planta inteira
Nome popular: Fucus, Alface do mar, Cavalo marinho, Cavalinho do mar e Alga vesiculosa.
O fucus é uma alga castanha, extremamente abundante nos rochedos das costas do Atlântico, Pacífico e Mar do Norte, onde a sua acumulação atinge 15-20cm de espessura.
Plínio descreveu o fucus com o nome Quecus marina era então utilizada para as dores das articulações.
Muito utilizada no século XVIII para o tratamento da asma das doenças de pele, sendo então seu uso abandonado no início do século XIX quando Curfois descobre o iodo em 1811. O fucus é arrancado dos rochedos pelas marés cheias e de novo lançado sobre estes. Os anglo saxôes do litoral utilizaram-no na alimentação, e os franceses como adubo
Constituintes
Iodo 0,03 – 0,1%
Bromo 0,015%
Fucoidina 60%
Ácido algínico 18 – 30%
Óleo essencial, Lipídios, Ácidos graxos livres, Mucilagem (pectina), Sais minerais (Cl, K, Fe e P).
Propriedades farmacológicas
Tanto a homeopatia quanto a fitoterapia utilizam o fucus vesiculosus que devido a sua riqueza em elementos que absorve do seu meio natural e que são transferidos para o organismo humano, é usado como complemento da dieta.
É indicada no tratamento do hipotireoidismo e em disfunções da tireóide devido à grande concentração de iodo, conferindo-lhe uma ação estimulante da tireóide, favorecendo os processos catabólicos, regularizando a produção do hormônio tireotrofina e acelerando o metabolismo da glicose e ácidos graxos, sendo este o motivo do uso como coadjuvante em tratamentos de perda de peso e redução do colesterol.
A abundância de sais minerais faz do fucus uma planta remineralizante. O iodo confere uma ação estimulante da tiróide. Favorecendo os processos catabólicos, pois é utilizado como coadjuvante no tratamento de emagrecimento. Os sais potássicos são diuréticos.
Devido a grande capacidade de entumecer da algina, que não se absorve no intestino, induz uma sensação de satisfação gástrica. Já por sua grande capacidade de aderência e seu poder de revestimento são soluções coloidais dos alginatos, atua como protetora das mucosas digestivas.
É laxante suave e, por seu poder absorvente, antidiarréico.
O alginato de cálcio pode ser usado como hemostático local de ação rápida.
Indicações
Fitoterápico: No hipotireoidismo, obesidade, úlceras gastroduodenais, hemorragias odontológicas e disfunções da tireóide decorrentes de uma alteração das taxas de iodo.
Fitocosmético: Ulcerações dérmicas, Hemorragias celulite e adiposidades localizadas.
Contra indicações
Pessoas com hipersensibilidade ao iodo ou em tratamento com hormônios tireóideos e com agentes antitireoídeos.
Pessoas com: ansiedade, insônia, hipertensão arterial, cardiopatias.
Não prescrever formas de dosagens com conteúdo alcoólico para administração oral a crianças menores de dois anos nem a pacientes em processo de desintoxicação alcoólica.
Na gravidez e lactação.
Dosagem/Modo de usar
Fitoterápico:
Fucus (talos): decocto a 2%, 2 xícaras por dia.
Fucus (pó): 0,5 a 2 g três vezes ao dia.
Extrato seco (5:1): 0,3 a 1 g/dia
Extrato fluido em álcool 25%: 4 a 8 mL três vezes ao dia.
Duração do tratamento:
Apesar da presença de iodo, o uso prolongado do fucus não é perigoso.
Precauções/Superdosagem
Deve ser usado por prescrição médica: Quando se utilizar sob a forma descontrolada (freqüentemente como automedicação para perder peso) o em caso de hipersensibilidade pessoal, pode produzir um quadro de intoxicação (iodismo), devido a uma hiperatividade da tiróide, caracterizada por um quadro de ansiedade, insônia, taquicardia e palpitação.
Ingerir no mínimo 2 litros de água ao dia para facilitar a formação do bolo fecal.
A superdosagem pode conduzir ao hipertireoidismo, tremores, pulsação aumentada e aumento da pressão sanguínea.
Em caso de hipersensibilidade descontinuar uso e procurar o médico.
Efeitos colaterais
Podem ocorrer reações de hipersensibilidade ao iodo.
Interações
Pode ser associado á jacoboea e gaultheria para aplicação tópica em casos de afecções reumáticas.
Fontes
Informativo DEG
Informativo Opção Fênix
PR VADEMECUM, 2004/2005.

AGAR-AGAR


O ágar-ágar é uma substância mucilaginosa que se encontra em plantas marinhas e é comercialmente extraído das paredes celulares das algas marinhas vermelhas.
Uma vez seco, emprega-se em meios de cultura microbiológica e em preparações como agente solidificante.
Este material é comercialmente fornecido desidratado em grânulos ou em pó e aumenta de volume em contacto com a água. A capacidade do ágar permanecer como gel sólido a temperaturas inferiores a 38 oC é uma propriedade importante, que não é encontrada em muitos outros géis. A gelatina, por exemplo, torna-se fluída quando a temperatura atinge os 37 oC, temperatura esta a que crescem muitos microrganismos, razão por que esta deixou de ser usada como agente solidificante para meios microbiológicos.
Uma vez que a grande maioria dos microrganismos cultivados em laboratório não destroem o ágar, este é o principal meio usado como agente solidificante em meios de cultura.
Quimicamente, o ágar-ágar é um polissacarídeo complexo composto de galactose e ácido galacturónico, esterificado com ácido sulfúrico.

INDICAÇÃO: O agar-agar é indicado como moderador do apetite, diminuindo a sensação de fome, combate a flacidez e a celulite. Fortalece as unhas e o couro cabeludo, também é um laxativo suave que estimula as contrações do intestino. 

DESCRIÇÃO

Ágar-ágar é um hidrocolóide extraído de várias algas marinhas vermelhas. Ágar é uma mistura heterogênea de dois polissacarídeos, o agarose e a agaropectina. Embora Ágar-ágar seja  insolúvel na água fria, ele se expande consideravelmente e absorve certa quantidade de água, formando um gel não-fermentável, atóxico e não-absorvível. Ágar-ágar  possui fibras e também sais minerais, celulose, anidrogalactose e uma pequena quantidade de proteínas em sua composição.

Apresentação: 60 cápsulas de 300mg

Ágar-ágar é indicado para ser utilizado junto a dietas com baixo teor calórico, para ajudar em processos de perda de peso. 
Ágar-ágar tambem é indicado para auxiliar no tratamento da obesidade e para atuar como um regulador intestinal.

POSOLOGIA

Tomar 1 cápsula 30 minutos antes das refeições, ou conforme orientação médica.
Para obter o máximo de benefícios associados a Ágar-ágar recomenda-se a prática de atividades físicas regulares e a adoção de uma alimentação balanceada.



ORIGEM

O ágar-ágar, também conhecido simplesmente como ágar ou agarose, é um hidrocolóide extraído de diversos gêneros e espécies de algas marinhas vermelhas que consiste em uma mistura heterogênea de dois polissacarídeos, agarose e agaropectina. Essas substâncias ocorrem como carbohidrato estrutural na parede das células. Tais algas que contém o ágar-ágar são denominadas agarófitas e pertencem à classe Rodophyta . O nome deste polímero provém da palavra malaia agar-agar. Os principais gêneros de algas agarófitas são a Gelidium, Gracilaria, Gelidiela e Pterocladia.
O ágar-ágar é insolúvel em água fria, porém, expande-se consideravelmente e absorve uma quantidade de água de cerca de vinte vezes o seu próprio peso, formando um gel não-absorvível, não-fermentável e com importante característica de ser atóxico. Possui em sua composição principalmente fibras e também sais minerais (P, Fe, K, Cl, I), celulose, anidrogalactose e uma pequena quantidade de proteínas.
O ágar-ágar é muito empregado em microbiologia para culturas sólidas de bactérias. É especialmente útil por manter-se sólido (na verdade com densidade de um gel firme) em temperaturas comumente empregadas para cultura de bactérias (37 graus celsius), temperatura ótima para seu desenvolvimento. As culturas em meio sólido são muito importantes pois permitem a identificação e isolamento de culturas puras (colonias, originadas de um único microrganismo), o que não é viável em meios de cultura líquidos.



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