Saiu uma reportagem/post no Fique informa relacionando as atividades físicas com a perda da compulsão por doces, ou pelo menos a redução… Como alguém que está sempre atento na balança, me pareceu interessantíssimo! Aplicando a premissa básica da Mídia, e principalmente da blogagem, do nada se cria, tudo se copia (copeia!), vai alguns trechos (mentira, é tudo na caradura mesmo!):
Por Profª Esp. Denise Carceroni
A compulsão por doces é uma doença que afeta principalmente mulheres jovens e adultas, apesar de acometer uma parcela significativa da população, ainda é pouco estudada. É preciso entender que não basta ter uma vontade enorme de comer doces para o comportamento ser considerado patológico, existem características bastante específicas. Seu tratamento envolve uma equipe multidisciplinar e o exercício pode ser usado para combatê-la.
Comportamento compulsivo
São hábitos aprendidos, seguidos por alguma gratificação emocional, normalmente um alívio de ansiedade e/ou angústia. Ele se caracteriza por ser repetitivo e por se apresentar de forma freqüente e excessiva. Apesar do comportamento compulsivo gerar um alívio imediato, ele não trás prazer.Compulsão por doces
A compulsão por doces é uma das variações do Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), você pode ler mais sobre esse transtorno que engloba a compulsão por qualquer tipo de alimento, sem tentativas de perda de peso, como ocorre com o bulímico nervoso conforme explicado abaixo :TCAP – Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica
Quando os episódios de compulsão alimentar ocorrem numa freqüência de dois dias por semana, por no mínimo 6 meses, associados a perda de controle de alguma maneira e não são seguidos de tentativas de compensação e perda de peso, trata-se de uma síndrome denominada Transtorno da Compulsão Alimentar (TCA). (VITOLO et al, 2006). Este transtorno foi descrito pela primeira vez nos anos 1950. No entanto, foi apenas nos anos 1990 que este problema teve seu potencial patológico reconhecido, e sua caracterização colocada em pauta de estudos.
Trata-se da ingestão demasiada de alimentos, quaisquer que sejam eles, em um período determinado de tempo (estimado em 2 horas). Os episódios são acompanhados pela sensação de perda de controle do que foi ingerido e sua quantidade, sentimento de alívio, mas que não traz prazer. O indivíduo percebe que o que faz não tem sentido algum, mas mesmo assim, por ser uma compulsão, os episódios são recorrentes e contínuos. A compulsão alimentar traz sentimentos de angústia, vergonha, nojo e culpa. (AZEVEDO et al, 2004).
É importante citar que a ingestão demasiada de alimentos não é seguida por tentativas de perda de peso e compensação do que foi ingerido, diferenciando o compulsivo alimentar do bulímico nervoso. Normalmente, os portadores de TCAP têm IMC maior do que os com BN (Bulimia Nervosa), além disso, estes últimos apresentam maiores níveis de restrições
Especialistas em nutrição baseados em estudos e entrevistas feitas com mulheres concluíram que a compulsão por doces está ligado à problemas psíquicos e orgânicos.Sintomas
- Ingestão demasiada de doces.
- Em curto período de tempo (cerca de duas horas).
- Os ataques ocorrem ao menos duas vezes por semana.
- O problema persiste por pelo menos seis meses.
Uma das causas estudadas está relacionada ao desequilíbrio na produção da Serotonina, um neurotransmissor relacionado ao sistema de alerta do cérebro, com efeitos sobre o apetite.
A glicose carrega para o cérebro o triptofano, uma substância precursora da serotonina. A redução desse neurotransmissor causa mal humor e ansiedade e com isso a necessidade de obter algum tipo de compensação. Neste caso por doce.
O doce também é usado como forma de compensação durante nossa vida: o leite adoçado da mamadeira, o doce dado à criança, o bombom recebido do namorado. Ele adquire um significado afetivo na maioria das famílias, na falta do afeto busca-se o doce como forma de compensá-lo.
Vontade é diferente de compulsão
É importante observar que podem ocorrer episódios isolados que levem à ingestão descontrolada de doces, mas por não ocorrerem com frequência não podem ser considerados comportamento compulsivo. Neste caso a diminuição da serotonina também pode ser responsável.
Um bom exemplo são as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual e que pode afetar a ação de neurotransmissores como a serotonina. Sabe-se que o chocolate também ajuda no aumento na produção desse neurotransmissor o que pode explicar o desejo específico por esse tipo de doce, em alguns casos.
Exercício no combate à compulsão por doces
Durante a prática de exercícios físicos o cérebro produz serotonina, o que leva à sensação de bem estar. Aumentando a concentração da serotonina seu organismo vai pedir menos doce, o que pode ajudar no controle da compulsão.
O exercício sozinho pode não ser suficiente para resolver o problema, nesse caso é preciso buscar ajuda do psiquiatra, do psicólogo e do nutricionista, para que seja feito um tratamento adequado.
Nota do Copiador (vulgo Eu): Se você está querendo parar de comer doces, sugiro que comece a escalar, pois na escalada ou você fecha a porra da boca, ou vai continuar mandando 5 grau pra sempre!!!!!! Ou então vc substitui gradativamente por algum outro esporte. Abaixo uma sugestão:
Fonte:usprodrigo-http://enquantoissonaomuitolongedali.wordpress.com/
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