O FUTURO DOS ALIMENTOS NO MUNDO

 


O consumo e a produção de alimentos estão mudando e novas tendências, bem como desafios para o mercado alimentício, vêm surgindo. Essa é uma das conclusões do “Relatório sobre o Futuro dos Alimentos” The Future Report Food, realizado pela The Future Laboratory e pela Voltage, agências de pesquisa e mapeamento do comportamento humano.

Entre as principais tendências identificadas na pesquisa, se destaca a chamada neo-boomers, originada por consumidores que investem em uma dieta saudável. Alimentos que promovem saúde, bem-estar, energia e que têm efeito antienvelhecimento – os superfoods ou super alimentos – estão na lista diária dessa geração.


Fatores como segurança alimentar, sustentabilidade e a preocupação do consumidor em adquirir produtos saudáveis, se tornaram críticos para o mercado. Cada vez mais as pessoas buscam o controle sobre a forma com que os alimentos são produzidos e consumidos.


Isso pode ser confirmado através da crescente demanda pela aquisição de suprimentos produzidos de forma ética e orgânica. Dados apontam que a indústria mundial de orgânicos deve faturar, em 2015, cerca de US 104,5 bilhões. É claro que ainda existe a percepção de que o produto orgânico é caro, mas também, de que é aliado da boa saúde já que é isento de aditivos químicos, hormônios e pesticidas. E isso tem rompido barreiras! Sem contar que o alimento orgânico não é simplesmente aquele produzido sem o uso de agrotóxicos. Toda a cadeia produtiva, desde o plantio até a venda, é manejada de forma a evitar danos ao meio ambiente, ou seja, de maneira sustentável. E esse fato vem de encontro aos anseios do novo consumidor, que busca um produto que além de orgânico, esteja ligado à sustentabilidade e ao crescimento das economias locais. Com tais atributos, a percepção de que se paga mais por um produto diferenciado, torna-se convincente. Passa a valer a pena pagar mais.


O mercado de snacks e congelados também vem crescendo neste cenário. Fato que pode ser justificado devido o aumento de horas de trabalho e de atividades extracurriculares, restando pouco tempo para dedicar-se ao preparo das refeições. Por isso, as pessoas procuram comodidade, mas estão cada vez mais críticas e preocupadas com o impacto dos seus hábitos alimentares em sua saúde.


A busca pela longevidade está fazendo com que o consumidor, nesses últimos anos, venha construindo um novo perfil, cada vez mais exigente e preocupado com a qualidade dos alimentos colocados à mesa. Isso é extremamente importante para impulsionar o mercado no desenvolvimento de produtos que agreguem saúde, praticidade e sustentabilidade em sua composição.


Fonte:http://www.mundoverde.com.br/

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