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Plantar a própria comida: a revolução silenciosa.
Mais uma notícia de arrepiar sobre a comida que compramos no supermercado, sem saber de onde veio, e colocamos na mesa pra nós e nossos filhos comermos. Há cerca de três semanas foi divulgado um estudo super preocupante a respeito do efeito da ingestão de alimentos transgênicos: http://www.gmoevidence.com/criigen-gm-maize-and-roundup-can-cause-tumours-multiple-organ-damage-and-premature-death/ . O estudo demonstra que uma grande porcentagem de ratos de laboratório alimentados com milho transgênico Roundoup Ready desenvolveu tumores e teve morte prematura – as fotos dos tumores são assustadoras…Notícias como essa me dão tristeza obviamente, mas também uma ponta de alegria. Cada vez mais eu fico segura de que o que estamos fazendo aqui no sítio é a coisa certa a ser feita: plantar nossa própria comida. “Ah, mas vocês moram em um sítio…” muita gente deve dizer de cara. É verdade, ter uma terra pra plantar facilita bem a questão, mas nem tanto. Tem muita coisa que não conseguimos produzir por aqui, e então a alternativa é comprar de fontes seguras, produtores orgânicos ou agroecológicos que conhecemos, em grande quantidade pra sair mais barato, e ir consumindo durante um ano, ou mais. Ou seja, se não plantamos, ajudamos alguém confiável a plantar.
Mas mesmo sem ter uma terra pra plantar, dá pra se virar em pequenos espaços: um vaso com as ervinhas mais usadas na cozinha, um caixote de madeira com a saladinha da semana, um pé de chuchu subindo pelo muro da casa, uma árvore frutífera na praça do bairro. Aos mais animados, dá pra achar um terreno baldio no quarteirão e pedir licença para o proprietário para plantar: agricultura urbana. Ou seguir o exemplo da Alice Waters http://edibleschoolyard.org/ e plantar um “jardim comestível” na escola do seu filho.
Uma coisa boa é que eu li recentemente no ótimo blog “De Verde Casa” um post relatando a visita da autora à Exploflora, em Holambra, e que a grande moda do momento são kits dos mais variados tipos para se ter uma horta doméstica. http://www.deverdecasa.com/2012/09/ideias-de-horta-e-paisagismo-na.html Tomara que a onda pegue e venha mesmo pra ficar. Não tem outro jeito, precisamos saber o que estamos comendo e precisamos comer melhor, sem veneno na comida, sem transgênicos, sem um monte de aditivos, conservantes e outras mazelas da indústria alimentícia. Essa vai ser a verdadeira revolução, uma horta em cada esquina, uma frutífera em cada calçada, a revolução silenciosa.
E se você quer saber o b-a-bá pra começar essa brincadeira, vamos oferecer um curso de hortas e roças ecológicas aqui no Gralha Azul, das 03 e 04 de novembro. Venha e aprenda com a gente. Traga sementes e mudas pra trocar conosco. Até lá!
Mas mesmo sem ter uma terra pra plantar, dá pra se virar em pequenos espaços: um vaso com as ervinhas mais usadas na cozinha, um caixote de madeira com a saladinha da semana, um pé de chuchu subindo pelo muro da casa, uma árvore frutífera na praça do bairro. Aos mais animados, dá pra achar um terreno baldio no quarteirão e pedir licença para o proprietário para plantar: agricultura urbana. Ou seguir o exemplo da Alice Waters http://edibleschoolyard.org/ e plantar um “jardim comestível” na escola do seu filho.
Uma coisa boa é que eu li recentemente no ótimo blog “De Verde Casa” um post relatando a visita da autora à Exploflora, em Holambra, e que a grande moda do momento são kits dos mais variados tipos para se ter uma horta doméstica. http://www.deverdecasa.com/2012/09/ideias-de-horta-e-paisagismo-na.html Tomara que a onda pegue e venha mesmo pra ficar. Não tem outro jeito, precisamos saber o que estamos comendo e precisamos comer melhor, sem veneno na comida, sem transgênicos, sem um monte de aditivos, conservantes e outras mazelas da indústria alimentícia. Essa vai ser a verdadeira revolução, uma horta em cada esquina, uma frutífera em cada calçada, a revolução silenciosa.
E se você quer saber o b-a-bá pra começar essa brincadeira, vamos oferecer um curso de hortas e roças ecológicas aqui no Gralha Azul, das 03 e 04 de novembro. Venha e aprenda com a gente. Traga sementes e mudas pra trocar conosco. Até lá!
Alimentos saudáveis só podem ser produzidos em solos saudáveis. E um solo saudável é vivo. Em uma colher de terra podemos encontrar alguns milhões de microorganismos, insetos, algas; que não só habitam o solo, mas são principalmente responsáveis por sua formação.
Por isso a base da produção de alimentos no Sítio Gralha Azul é a COMPOSTAGEM:
A compostagem imita um dos processos mais básicos para a vida em todas as suas formas: a decomposição de material morto, e transformação em húmus, uma das principais fontes de vitalidade dos solos.
Aqui também produzimos nossas mudas, de sementes orgânicas originadas em nossas colheitas. O processo de produção de mudas utiliza apenas composto, areia, água e sementes.
As plantas jovens recebem água e composto orgânico em cobertura até o ponto ótimo de colheita. Aqui no Sítio Gralha Azul, “ponto ótimo de colheita” é sinônimo de máxima expressão de sabor e qualidade nutricional.
Para o cultivo de grãos, damos prioridade para o cultivo mínimo do solo. Quando é necessário algum cultivo, priorizamos o uso de tecnologias apropriadas às condições locais, e de baixo impacto.
Utilizamos sementes “criolas”, e variedades de polinização aberta de produção própria. O resgate de sementes é prioridade em nosso trabalho.
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