O que diz o fabricante
O fabricante de um dos energéticos mais populares do mercado, o Red Bull, diz que, “em relação ao uso associado ao álcool, não há nenhum indício de que o Red Bull® Energy Drink tenha qualquer efeito (positivo ou negativo) associado ao seu consumo. Isto foi confirmado pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês), em comunicado de 2009, que concluiu não haver interação entre a taurina, a glucoronolactona, a cafeína e o álcool, mesmo durante atividade física”.
A empresa também alega que um consumo moderado de cafeína (menos de 400 mg por dia, o que equivalente a 5 latinhas do energético) não afeta negativamente a saúde cardiovascular. E completa: “o Red Bull® Energy Drink é vendido em mais de 160 países porque autoridades de saúde do mundo todo concluíram que o mesmo é de consumo seguro”.
Não confunda energético com isotônico
Muitos frequentadores de academia e adeptos da malhação também confundem energético com isotônico. Segundo a nutricionista Patricia Rebelo, os dois produtos são bem diferentes. “Os isotônicos atuam na recuperação de carboidratos e eletrólitos que nosso corpo perde durante o exercício, enquanto os energéticos promovem a desidratação do corpo”. Isso porque a cafeína também age no aumento da temperatura corporal e é diurética, faz os rins trabalharem mais.
Rebelo também explica que o carboidrato presente nos isotônicos (frutose e glicose) é mais bem utilizado pelos músculos. Já o energético é uma fonte de energia vinda da sacarose, carboidrato que não é bem tolerado durante o exercício porque causa gases em sua digestão. “Outro problema para a prática esportiva é a quantidade de cafeína dos energéticos, pois aumentam o batimento cardíaco e, portanto, são ruins para treinos aeróbicos”, adverte a nutricionista.
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