Suplementos para ganhar massa muscular ajudam a emagrecer
Conheça as diferentes proteínas em pó
As mulheres que querem emagrecer e estão em busca de um corpo mais definido têm uma grande aliada: a proteína em pó. Quando associada a uma alimentação balanceada e algum esforço na academia, a suplementação com proteína traz ótimos resultados.
A proteína em pó contém todos os aminoácidos essenciais e supre rapidamente as carências do organismo, contribuindo para a síntese de proteína muscular e favorecendo a hipertrofia, ou seja, a definição muscular. “O uso da proteína em pó é interessante para as mulheres que praticam atividades físicas regulares com uma intensidade entre moderada e alta, com o intuito de acelerar o ganho de massa magra”, explica a nutricionista da Clínica Super Healthy, Paola Moreira.
Para ganhar e manter a massa magra, o corpo passa a gastar mais energia: o metabolismo aumenta e a quantidade de calorias queimadas, mesmo no repouso,pé maior. Isso significa que a musculação é fundamental para quem quer emagrecer.
A nutricionista também explica que a proteína em pó pode ser utilizada em alguns casos específicos, como, por exemplo, quando a mulher não consome o nutriente em quantidades suficientes para atender às suas necessidades. Nestes casos, uma dieta rica em proteínas pode ser de grande ajuda.
Suplementos para ganhar massa muscular
Saiba quais são as diferenças entre as proteínas disponíveis no mercado.
Whey Protein isolado
Contém entre 90% ou mais de proteína. A maior parte destes suplementos é isento de gordura e carboidrato.
Whey Protein hidrolisado
Neste suplemento, a cadeia de proteína está quebrada em frações menores, chamadas de peptídeos. Fornece alta quantidade de proteína, porém com melhor digestibilidade e com risco muito baixo de desencadear qualquer reação de incompatibilidade alimentar (reação adversa após o consumo).
Whey Protein concentrado
Possui entre 30% a 90% de proteína, mas apresenta quantidades consideráveis de gorduras e carboidratos.
Albumina
Proteína presente em altas concentrações na clara do ovo.
Caseína
É obtida do leite de vaca, mas por possuir quantidade limitada de aminoácidos, não apresenta a mesma qualidade proteica (nutricional) presente no Whey.
Proteína da soja
Contém todos os aminoácidos essenciais.
Suplementos de proteína: contraindicações
“As contraindicações estão relacionadas a alguma reação que a pessoa possa ter em relação ao alimento de origem do suplemento, ou seja, casos específicos de alergia ou incompatibilidade alimentar”, explica Paola.
Desta forma, quem tem problemas com o ovo, deve evitar a albumina. Já para os intolerantes à lactose, que não devem usar a caseína, a melhor opção é o Whey Protein hidrolisado. O consumo do suplemento só é vetado em casos em que a ingestão de proteínas é restrita, como em algumas doenças renais e hepáticas.
Barras de proteína para os lanches intermediários
A nutricionista alerta que além de proteínas, as barrinhas podem conter uma quantidade considerável de carboidrato e lipídeos. “Por isso, é essencial verificar no rótulo a lista de ingredientes, que está descrita em ordem decrescente, ou seja, do item que está presente em maior quantidade para o que aparece em menor quantidade. Na tabela nutricionista também é possível verificar o valor da proteína”, recomenda.
Para repor proteína após o exercício físico e evitar que haja catabolismo (quebra de massa magra), o mais indicado é a proteína em pó. “As barrinhas, quando apresentam uma boa composição nutricional, podem ser incluídas na alimentação no momento de um lanchinho intermediário às grandes refeições”, indica a especialista.
Como tomar Whey Protein
O mais indicado, segundo a nutricionista, é misturar o pó na água, contudo, cada pessoa tem necessidades energéticas específicas, que só podem ser supridas por uma dieta indicada por um profissional da nutrição.
Para quem quer ganhar massa muscular, ela indica um shake de Whey Protein com banana. “Cada pessoa terá um resultado otimizado se respeitarmos sua individualidade bioquímica, além de particularidades do treino e do consumo alimentar habitual”, finaliza.
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