4 erros mais comuns na hora de comprar alimentos saudáveis
Acreditar que alimentos com zero gordura trans são saudáveis é um deles
Ter uma alimentação saudável é uma preocupação de cada vez mais pessoas. Contudo, ainda são comuns alguns erros na hora de comprar alimentos, principalmente os industrializados. Não ler o rótulo atentamente faz a maioria das pessoas “comprar gato por lebre”.
Veja no que prestar atenção na hora de encher o carrinho de supermercado com produtos que parecem saudáveis, mas não são:
Lista de ingredientes
Antes de cair na pegadinha dos produtos que se vendem como saudáveis, fique atenta à lista de ingredientes na embalagem. Eles são ordenados de maneira decrescente, de maneira que o primeiro da lista é o de maior quantidade na composição do produto. Alimentos integrais, por exemplo, que tem a farinha branca como o primeiro ingrediente não são tão integrais assim.
Diet e light
Muitas pessoas ainda confundem produtos diet e light. O alimento diet possui a restrição absoluta de algum ingrediente, como o açúcar, enquanto o light deve apresentar redução de pelo menos 25% de algum ingrediente, como gordura, em relação à versão tradicional.
Orgânicos e naturais
Outros dois termos que causam confusão são os orgânicos e os naturais. Os alimentos naturais são aqueles popularmente conhecidos como frescos, encontrados geralmente em feiras. Já os orgânicos são os produtos produzidos sem agrotóxicos, transportados e armazenados de forma diferenciada, que contam com selos de certificação nos rótulos.
Gordura trans
Considerada a grande vilã da alimentação moderna, a gordura trans é aquela que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. Segundo a professora Luciana Setaro, do curso de Nutrição da Anhembi Morumbi, o consumo da gordura trans contribui para o aumento do LDL (colesterol ruim) e diminuição do HDL (colesterol bom) no sangue.
Contudo, é importante destacar que alimentos com “zero gordura trans” não são necessariamente saudáveis. É preciso checar a tabela nutricional para verificar a quantidade de gordura saturada, também considerada ruim.
Diet, Light e Zero: entenda a diferença entre eles e saiba qual consumir
Nutricionista tira as dúvidas mais frequentes sobre alimentação saudável
Todas as mulheres que querem manter uma dieta saudável procuram logo pela sessão de produtos que prometem engordar menos do que os tradicionais. Mas escolher entre os produtos light, diet ou zero não é tarefa fácil e acaba sendo muito complicado escolher qual levar para casa. Por isso, contamos com a ajuda da nutricionista do Hospital do Coraçao (Hcor) Maria Fernanda Vischi D’Ottavio para desvendar a diferença entre eles e ajudar a entender para quem eles são indicados.
Qual a diferença entre Diet, Light e Zero?
Diets ou dietéticos – são alimentos que sofrem modificações no conteúdo e têm restrição de algum nutriente. Indicados a quem precisa de restrição alimentar de um determinado nutriente devido a alguma alteração metabólica, como por exemplo, o açúcar para os diabéticos. Não significa que possuem menos calorias, na maioria das vezes a versão diet contém o mesmo valor energético que os produtos convencionais.
Light – é o termo para alimentos que apresentam redução de pelo menos 25% do valor energético total quando comparados aos seus similares. Ou ainda 40 kcal por 100g de produto sólido e 20 kcal por 100 ml de líquidos. São para consumidores que procuram reduzir a densidade calórica da dieta ou produtos com quantidade reduzida de algum nutriente específico, como o sal. Alimentos lights são destinados a quem tem interesse de manutenção e perda de peso. É preciso atenção para não exagerar no consumo achando que é liberado, porque se a ingestão for em excesso, seu valor calórico se equivale ao do produto tradicional.
Zero – assim como os diets, os alimentos rotulados zero têm uma quantidade reduzida de determinado nutriente. O que diferencia é que é mais comum haver uma diminuição de calorias, o que o torna também indicado para dietas.
Sem produtos químicos, alimentos orgânicos ajudam a emagrecer
Além de tudo, eles são muito mais saudáveis, apetitosos e nutritivos
Já ouviu falar sobre os orgânicos, mas não sabe quais as características desses alimentos? Cada vez mais consumidos pelos que buscam qualidade de vida, eles são totalmente isentos de química, o que os torna muito mais nutritivos e faz um bem danado para o corpo, ajudando inclusive a emagrecer.
“Os orgânicos são alimentos e outros produtos vegetais que não contém produtos químicos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas, nem organismos geneticamente modificados. Geralmente aderem aos princípios de agricultura sustentável”, explica o nutricionista Fábio Bicalho, que conta ainda que alimentos de origem animal também podem ser orgânicos. “Na produção de carnes e ovos os animais podem ser criados sem aplicação de antibióticos, hormônios ou anabolizantes”.
Em geral, os orgânicos são mais apetitosos e nutritivos. “Os seus proponentes acreditam que em um solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos tenham qualidade superior a de alimentos convencionais e em geral podem ser mais saborosos. Como qualquer alimento, se comer em grande quantidade pode engordar. Mas certamente se comer de forma adequada pode favorecer a regulação do peso por melhor aporte de nutrientes e funcionamento do metabolismo”, conta o especialista.
Para saber se um alimento é orgânico, verifique a origem e o selo de certificação emitido pelo ministério da agricultura, que deve estar presente no produto. Mas, atenção com o consumo. Mesmo sem produtos químicos, é preciso higienizar muito bem esses alimentos, assim como os demais. “Nada é isento de contaminação de bactérias temos que ficar alertas para a higienização e desinfecção”, orienta Bicalho.
Gordura trans: tudo sobre a vilã das dietas e da saúde
Especialista lista os malefícios da gordura presente nos alimentos industrializados
Presente nos alimentos industrializados, a gordura trans foi adotada pelas indústrias de alimentos na década de 50 para aumentar o sabor e a durabilidade do produto na prateleira. Contudo, essa gordura é prejudicial à saúde e há um limite de quantidade por produto.
A professora Luciana Setaro, do curso de Nutrição da Anhembi Morumbi, dá dicas para não cair na armadilha da gordura trans nos alimentos.
O que é
De acordo com Luciana, a gordura trans é produzida por um processo chamado hidrogenação. Neste processo químico, óleos vegetais são submetidos à alta pressão e temperatura, o que origina uma gordura sólida.
Malefícios
“O consumo da gordura trans contribui para o aumento do LDL (colesterol ruim) e diminuição do HDL (colesterol bom) no sangue. Além disso, ela também provoca o aumento da gordura abdominal, levando à síndrome metabólica, um conjunto de doenças graves como: diabetes, pressão alta, aumento do LDL e triglicérides”, afirma Luciana.
Zero trans
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o alimento que tiver quantidade menor ou igual a 0,2 g de gordura trans pode ser caracterizado como “zero trans”. Contudo, é importante checar o rótulo do produto para conferir na tabela nutricional a quantidade de gordura presente.
Gorduras saturadas, insaturadas e trans; entenda as diferenças
Enquanto uma combate o colesterol ruim, as outras ajudam a formá-lo
Quem pensa que gordura é tudo igual, está muito enganada. Estão disponíveis nos alimentos três tipos diferentes de gorduras: insaturadas, saturadas e trans saturadas. Enquanto a primeira ajuda o reduzir os triglicérides, as outras duas aumentam o colesterol ruim e trazem uma série de prejuízos ao organismo, principalmente a trans.
Gordura insaturada
Existente nas versões mono e poli-insaturada, esta gordura traz apenas benefícios para a saúde. Encontrada nos alimentos de origem vegetal, ela é líquida em temperatura ambiente e atua no organismo reduzindo os níveis de colesterol ruim, os triglicérides (tipo de gordura que entope as artérias e causa a famosa barriguinha de chope) e a pressão arterial.
O azeite é uma excelente fonte desta gordura do bem, assim como as frutas oleaginosas (castanhas, nozes, macadamia) e as sementes (linhaça, abóbora, chia). O abacate também é rico em gordura insaturada, além de vitaminas e minerais.
Gordura saturada
Ela é encontrada nos alimentos de origem animal. Nas carnes vermelhas ela se concentra principalmente na gordura e nas brancas, na pele. O leite e seus derivados (manteiga, creme de leite, iogurte, queijos) também apresentam boas doses desta gordura, sobretudo as versões integrais e os queijos amarelos.
Nutricionista do Dieta Delivery, Brunna Reis explica que em temperatura ambiente, esta gordura se apresenta em estado sólido e, quando é consumida, atua na produção do colesterol ruim (LDL), que sobra na circulação e entope os vasos sanguíneos. Desta forma, quem consome grandes quantidades de alimentos gordurosos, está mais sujeito a desenvolver doenças cardiovasculares.
Um hambúrguer com queijo e bacon é uma bomba de gordura saturada. Que tal substitui-lo por um hambúrguer vegetariano com quinoa e queijo brie?
Gordura trans
A gordura trans é formada por um processo químico chamado hidrogenação, em que óleos vegetais líquidos são submetidos à alta pressão e temperatura, originando uma gordura sólida com textura ideal para a fabricação de alimentos industrializados. Esta gordura é a responsável por deixar os alimentos mais saborosos, crocantes, cremosos e simpáticos ao paladar.
As principais fontes dessas gorduras são bolachas recheadas, batatas fritas, sorvetes, salgadinhos de pacote, margarinas e fast food. “A gordura trans é a mais nociva à saúde, pois ao mesmo tempo em que aumenta o colesterol ruim (LDL), diminui o colesterol bom, o HDL. Por este motivo as indústrias alimentícias estão reduzindo o uso desta gordura ou mesmo eliminando-a”, relata a nutricionista.
Para saber quanto de gordura trans está levando para casa, fique atenta aos rótulos dos alimentos.
Fonte:http://www.bolsademulher.com/corpo/gordura-trans-tudo-sobre-vila-das-dietas-e-da-saude/
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