CURCUMINA,UM DOS COMPONENTES DO CURRY E AÇAFRÃO,TEMPEROS EXÓTICOS INDIANOS,PODEM BLOQUEAR MEMÓRIAS RUINS,SER EFICAZ EM DORES,INFLAMAÇÕES,FIBROMIALGIA E ARTRITE CRÔNICA

Tempero exótico,a curcumina,um dos ingredientes do curry e açafrão pode bloquear memórias ruins 

Experimento feito em ratos mostra que a curcumina tem a propriedade de impedir a consolidação de memórias ruins. Cientistas pretendem agora realizar testes em humanos

E se você pudesse apagar uma memória ruim? A ideia é tão atrativa que no cinema não é novidade. Talvez o mais clássico exemplo disso seja o filme americano “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” (2004). Protagonizado por Jim Carrey e Kate Winslet, o longa conta a história de um casal que, marcado por fracassos e desilusões, recorre a um procedimento experimental para, literalmente, apagar da memória a existência um do outro. Dez anos após o lançamento, a ideia do procedimento continua só na ficção, mas a possibilidade de controlar medos provenientes de experiências ruins pode não demorar a chegar.

Um estudo feito por pesquisadores da Hunter College, da City University de Nova York, descobriu na curcumina, composto encontrado no açafrão, o potencial para tratar o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Comum em pessoas que sofreram episódios de extrema violência, como vítimas de guerras, desastres, estupro e abuso sexual, esse distúrbio da ansiedade é caracterizado por sintomas físicos e psicológicos, que impedem seus pacientes de retomarem com a vida normal.

A proposta do estudo foi submeter ratos a algo igualmente traumático. Nos testes iniciais, os pesquisadores comprovaram que a curcumina ajuda a retardar o processo de resgate da memória do medo, atenuando as más lembranças. “A curcumina impediu efetivamente a reconsolidação da memória do medo, e o efeito foi muito duradouro”, disse o líder da pesquisa Glenn Schafe à revista Time. “Pareceu, na nossa opinião, informação muito convincente de que memórias do medo foram perdidas de maneira durável”, completa.

Os cientistas ainda desconhecem como a curcumina consegue exercer essa influência, mas suspeitam que possa estar relacionado à capacidade anti-inflamatória da especiaria.

A nutróloga Jomara de Araújo explica que a curcumina tem valores significativos de cálcio, potássio, vitaminas A, C, D, B12, B6, Ferro, Magnésio, gorduras mono e poli-insaturadas, fibras e, em especial, vitamina K. “Suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes agregam valores profiláticos, prevenindo e auxiliando em doenças como mal de Alzheimer, câncer de próstata, mama, pulmão, melanoma, leucemia infantil, esclerose múltipla, depressão, artrite, artrite reumatoide, patologias cardíacas e distúrbios de coagulação”, afirma.

Na pesquisa americana, a dieta dos ratos usando no experimento foi enriquecida em 1,5% com curcumina. Enquanto os benefícios no tratamento do TEPT em humanos ainda não é confirmado, a nutróloga garante que doses pequenas e diárias do condimento podem trazer vários benefícios à saúde.

Tempero poderoso

Na culinária, a curcumina é utilizada como tempero, o que dá um toque exótico e aromático para as receitas. “Na culinária brasileira é mais comum no arroz com açafrão presente nos cardápios da cozinha familiar e até de grandes restaurantes”, relata Jomara.

Há mais de 2.500 anos ela vem sendo utilizada na Índia, de onde se espalhou para o mundo. Atualmente, ela é cultivada em muitas partes do planeta com clima quente e úmido. A curcumina é um dos ingredientes do Curry.

Fonte:http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/01/15/noticia_saudeplena,151929/tempero-exotico-curcumina-pode-bloquear-memorias-ruins.shtml

Como a cúrcuma pode curar danos no cérebro

Uma das perguntas que mais escutamos é “qual o melhor tipo de cúrcuma ou curcumina?”. Obviamente, tendo em conta o estudo anteriormente mencionado, a planta inteira exerce uma vasta gama de compostos terapêuticos do que a curcumina por si só. E, no entanto, a maioria das pessoas se concentra inteiramente na questão da ‘quantidade’, optando por identificar o peso molecular (ou seja, quantos miligramas por porção) de um certo composto como mais importante do que as dimensões qualitativas como por exemplo, ‘é orgânica?’ ou ‘está dentro de seu contexto natural como alimento ou uma planta (completa)?’, que reflete o tipo de informação nutrigenômica que a substância contém, e, portanto, a ‘inteligência’ que encarna. (Para saber mais sobre a inteligência dos alimentos ver o meu curso online “The Wisdom of Food’.)
E realmente, não há uma resposta genérica a uma pergunta genérica sobre a melhor maneira de tomar curcumina (açafrão). A pergunta sempre vem de um indivíduo com uma necessidade especial, e assim, as recomendações devem ser bioindividualizadas.
Por exemplo, se você tem a inflamação do cólon ou pólipos, e você está tentando usar a curcumina para reduzir a inflamação ou regredir tumores pré-cancerosos, então usar a planta inteira é melhor do que uma forma altamente biodisponível de curcumina na forma de cápsulas (por exemplo, Meriva), a qual será provavelmente absorvida no intestino delgado e a maior parte passando através do fígado nunca permanecendo quantidades adequadas no intestino grosso. Assim, neste caso, seria necessário tomar uma colher (de chá) de uma forma de curcumina relativamente difícil de absorção para reverter a doença.
Mas e se alguém quisesse experimentar um efeito sistêmico, digamos, para artrite ou câncer no cérebro? Nesse caso, seria ideal obter os compostos de açafrão, como a curcumina, através da barreira de glucuronidação no fígado, combinada com fosfolipídeos ou pimenta preta (piperina). Há, certamente, um positivo uso do ‘nutracêutico’, quando devidamente aplicado, especialmente quando fornecido como um adjuvante para o modelo farmacêutico dentro de um ambiente médico integrativo.
Finalmente, o objetivo não é o de esperar para se estar com sério problema de saúde que necessite doses homéricas de qualquer erva ou extrato alimentar. O melhor é prevenir, usando pequenas quantidades de doses culinárias em combinação com ingredientes que trabalhem conjuntamente em uma base físico-química / informacional e, sensual: produzindo a importante vitamina P, de prazer! De fato, recentemente, comentamos sobre um estudo que mostrou que doses culinárias de alecrim ajudou a melhorar a memória enquanto que doses muito mais altas causou o oposto!
É por isso que explorar o uso da curcumina em curries, ou adicionando uma pitada em uma vitamina, pode ser uma abordagem ideal na suplementação diária, ao contrário do uso de cápsulas que se não naturais e/ou dependendo do uso de excipientes, pode-se estar adicionando mais um estresse para o fígado lidar. Basta lembrar que a qualidade é tudo e que o menos é mais!
Pesquisas indicam claramente que a curcumina é excelente para o cérebro. Para maiores informações, leia os seguintes artigos:

Traduzido por Essentia Pharma
Autor: Sayer Ji

Recente estudo demonstra que curcumina é mais eficaz em tratamento de artrite reumatoide

Durante séculos, especiarias foram usadas como medicamentos e, atualmente, seu potencial de cura está novamente sendo descoberto e investigado, em especial a curcumina, um ingrediente do conhecidocurry. É um produto original da Índia e é comercialmente conhecido como Curcumin C3 Complex®, um extrato com 95% de curcuminoides, diferente dos extratos disponíveis no mercado nacional, que apresentam apenas 0,4%, o que aumenta sua biodisponibilidade. Em estudo publicado recentemente, a curcumina demonstrou ser mais eficaz que medicamentos convencionais no alívio dos sintomas da artrite reumatoide.
A curcumina é derivada da cúrcuma, um membro da família do gengibre. A família do gengibre é composta por mais de 1300 membros e a maioria é considerada planta medicinal, entre elas o açafrão, pimenta e cardamomo.
Estudos sugerem que a curcumina pode ter benefícios em inúmeras patologias, incluindo câncer, problemas de pele (psoríase), doença de Alzheimer, doenças inflamatórias intestinais, doenças auto-imunes e dor crônica.
Dentre as citadas acima, uma doença auto-imune associada a dor crônica é a artrite reumatoide.  Os sintomas mais comuns são dores e danos nas articulações, principalmente nas mãos. É uma condição médica rara, afetando apenas 1% da população, porém, por razão desconhecida, as mulheres são afetadas mais frequentemente que homens.
Antiinflamatórios não-esteroides são normalmente utilizados para combater a dor, mas seu uso a longo prazo pode desencadear consequências como úlceras no estômago e, quando mais grave, hemorragias. Fazer uso de opções mais seguras para alívio da dor e inflamação é necessário para prevenir de possíveis consequências, e a curcumina é uma delas.
Um trabalho sobre a curcumina realizado naSammons Baylor University Medical Centerpublicado no Journal Phytotherapy Researchem março de 2012, mostrou que o composto foi mais eficaz que o diclofenaco sódico no tratamento da artrite reumatoide, antiinflamatório normalmente utilizado. No estudo 45 pacientes foram divididos em 3 grupos, os quais receberam curcumina (500mg), ou diclofenaco sódico (50mg), ou sua combinação (curcumina 500mg+diclofenaco 50mg). Os primeiros resultados mostraram uma redução na atividade da doença, e, em seguida, apareceram os efeitos de redução na sensibilidade e inchaço nas articulações, independente do tratamento utilizado. Em porcentagem, os indivíduos do grupo que ingeriu somente curcumina mostraram 44% de redução das dores, contra 42% do grupo diclofenaco.
A biodisponibilidade celular de Curcumin C3 Complex® pode melhorar com a associação de outros ativos, como a pimenta preta (Bioperine®). Embora seja um composto seguro podem existir interações medicamentosas ainda não investigadas.
Fonte:
Chandran, B., Goel, A. A Randomizes, Pilot Study to Assess the Efficacy and Safety of Curcumin in Patients with Active Rheumatoid Arthritis. Phytother Res. 2012 Mar 9.
Daily Herald@2012
Wellness Times@2012
Fonte: http://www.pharmaciaessentia.com.br/blog/recente-estudo-demonstra-que-curcumina-e-mais-eficaz-em-tratamento-de-artrite-reumatoide/

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