RAZÕES PELAS QUAIS ALIMENTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS SÃO SEGUROS À ALIMENTAÇÃO E AO MEIO AMBIENTE(?)
Razões pelas quais alimentos geneticamente
modificados são seguros à alimentação e ao meio ambiente(?)
Josikwylkson Costa Brito 30 de abril de 2015
“A ciência ainda não foi feita”
– Charles Benbrook,
pesquisador de produtos orgânicos, Universidade de Washington.
“Não há
nenhuma evidência credível de que os alimentos geneticamente modificados são
seguros à alimentação”
– David Schubert, Instituto
de Estudos Biológicos Salk.
“A investigação
dos transgênicos é escassa… Se eles estão nos matando vagarosamente –
contribuindo com distúrbios crônicos a longo-prazo – ainda é um enigma”
– Tom Philpott, Mother Jones.
“Alimentos
geneticamente modificados deveriam ser uma preocupação para aqueles que sofrem
de alergias, por não serem testados…”
A alegação
de que as culturas modificadas geneticamente são desconhecidas – o que foi
representado nas citações acima – se tornou comum em meio a opositores à
biotecnologia agrícola, especialmente por jornalistas ativistas. Campanhas
anti-OGM (Organismos geneticamente modificados), com o apoio dos que preferem
os alimentos orgânicos, insistem que tais não foram seguramente testados ou que
as pesquisas feitas para analisar os impactos na saúde e no meio ambiente foram
“todos” feitos pelas próprias companhias produtoras. Ainda, eles clamam, os
consumidores estão dando um “salto de fé” ao concluir que não enfrentam nenhum
problema por consumir produtos com ingredientes geneticamente modificados.
Isso é
falso!
Todo grande
corpo internacional de ciência do mundo já fez a revisão de múltiplos estudos
independentes – em muitos casos, chegando a centenas – e chegou à conclusão consensual que os OGMs são tão ou mais seguros que
os alimentos orgânicos ou convencionais. Em contrapartida, até agora, a
magnitude das pesquisas na biotecnologia agrícola não foi catalogada. Ainda,
em resposta ao que eles acreditavam ser uma lacuna de informação, cientistas italianos reuniram 1.783 estudos
sobre os impactos ambientais dos OGMs.
Os
pesquisadores não puderam encontrar nenhum simples exemplo digno de ser
creditado de que os alimentos geneticamente modificados possam danificar o
homem ou os animais. “A pesquisa científica, conduzida a tão longe, não
detectou nenhum distúrbio conectado diretamente com o uso de produtos
alterados”, concluíram os cientistas.
A revisão da
pesquisa, publicada na revista Critical Reviews in Biotechnology (fator
de impacto 7,873) em Setembro, apenas analisou estudos de 2002 a 2012, o que
representa apenas 1/3 dos que foram feitos na área. [Vale salientar que este
artigo foi publicado em 2013, o que significa que, certamente, mais uma imensa
quantidade de estudos tenham sido publicados]
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