Leites Vegetais x Leite animal
Minha opinião pessoal sobre consumo de leite:
Todo bebê deve mamar até os 6 meses e a amamentação pode e deve continuar até os 2 anos.
O homem é o único animal que mama a vida toda, que mama após ter dentes para fazer a alimentação sólida e pior, que mama de outras espécies.
O mais ridículo, leite humano tem gosto fraco e aguado, a criança para de achar graça conforme vai crescendo, o que mostra que está sentindo necessidade de comida de verdade.
Hoje, os rebanhos são criados confinados com hormônios de crescimento, antibióticos e alimentados com ração de grãos transgênicos e capim plantado com agrotóxico. A era do pastoril acabou na década de 50.
Observe que só as folhas e flores da abóbora contém 4 vezes mais cálcio do que a mesma quantidade de leite de vaca. E o país com a menor taxa de osteoporose do mundo é o Japão, onde não há vacas e cultura de consumo de lácteos.
A cultura do queijo e da manteiga é européia e foi desenvolvida como alternativa alimentar para os meses de frio intenso e neve, onde a terra não produzia alimento necessário e as vacas ficavam confinadas na mesma casa da família. Não existia uma vaca no Brasil até os portugueses chegarem de caravela nessa terra cuja primeira descrição oficial foi "uma terra em que se plantando, tudo dá."
Eu sou contra consumo de leite, até porque já se come muito queijo, e para beber leite convencional, cheio de hormônios e antibióticos, além do pus das tetas de vacas que sofrem oficialmente de mastite, acho mais jogo beber leites vegetais. Mais jogo para o meu organismo e para o bem estar das pobres coitadas das vaquinhas, que não têm nada com isso.
Então, fiquei muito feliz quando li a notícia abaixo:
Harvard retira laticínios do Prato de Dieta Saudável
Os especialistas de nutrição e investigadores de Harvard que o guia alimentar da universidade está baseado numa nutrição sã investigada ao pormenor e mais importante ainda, livre da pressão de lobbies e grupos industriais. A maior evidência disso é a total ausência de lacticínios no seu novo guia para uma dieta saudável devido ao facto de "um consumo alto destes alimentos [lacticínios] aumentar significativamente o cancro da próstata e dos ovários".
Os investigadores da Harvard referiram ainda que os altos níveis de gordura saturada na maioria dos lacticínios e os componentes químicos da sua produção os tornam um alimento a evitar devendo ser substituídos por legumes verdes (nomeadamente couve, repolho, bróculos, etc), soja enriquecida e grãos de várias espécies para se obter o cálcio necessário e de qualidade.
Os nossos parabéns pela coragem de Harvard em provar que se deve aumentar o consumo de vegetais e frutas em detrimento de alimentos manipulados pelas grandes corporações que nos querem fazer acreditar que são essenciais à vida. Não se trata de propaganda vegan até porque o mesmo estudo guia de nutrição salientam a necessidade de ingestão de proteínas da carne branca e de peixe, feijão e nozes.
Trata-se de vencer a pressão dos lobbies das grandes empresas que controlam há demasiados anos o destino da saúde american e mundial através de instituições alegadamente isentas como a USDA, mostrando-lhes o que de facto é a saúde.
Outras fontes confiáveis:
No mínimo, você nunca mais vai consumir laticínios do mesmo jeito.
Em um excelente trabalho, a ONG chilena “Elige Veganismo” conseguiu reunir um material polêmico e inédito na América do Sul sobre a indústria do leite e seus derivados. Os ativistas chilenos se infiltraram como trabalhadores em mais de uma dúzia de pequenas, médias e grandes empresas de leite em seu país. O resultado de meses de gravação já era esperado mas, ainda assim, surpreende e choca.
O vídeo documentário que resume o trabalho da “Elige Veganismo” tem 30 minutos e pode ser assistido no Youtube. Nele, os ativistas contam as etapas da vida de vacas e seus filhotes nessa indústria.
Inseminação
Para ter leite, assim como uma mulher, uma vaca precisa estar “grávida” (ou prenha, como dizem). Para manter as vacas em um ciclo em que possam ser ordenhadas e exploradas, os criadores inseminam artificialmente estes animais. O processo é, obviamente, invasivo e estressante.
Mastites
Por serem constantemente ordenhadas por máquinas e consumirem rações que fazem com que a produção de leite cresça acima do normal da espécie, as vacas sofrem de doenças relacionadas a inflamações e inchaços dolorosos.
O nascimento das crias e a separação
Antes do nascimento das crias, as vacas são diariamente ordenhadas por máquinas para fornecer leite ao produtor. Quando nascem os bebês, os fazendeiros separam imediatamente os filhotes de suas mães. Os que não são mortos, choram pela presença de suas mães por até 20 dias. Estes são os órfãos do leite. As mães, por sua vez, continuam berrando por suas crias por dias.
Filhotes macho: morte. Filhote fêmea: exploração e morte
Se o filhote for macho, está fadado a receber uma injeção que o mata, pois simplesmente não tem valor comercial no ciclo da indústria do leite. Alguns deles são destinados à produção de vitela (tipo de carne branca apreciada como iguaria). A vitela, embora seja uma carne bovina, é considerada branca por ser deficiente em ferro. Os bezerros machos são criados amarrados e em uma dieta com zero de ferro para que sua carne se torne macia, com músculos pouco desenvolvidos. Este processo dura alguns meses e o bebê macho é morto enquanto ainda é um bebê. Portanto, a carne de vitela é branca e macia porque vem de um animal anêmico e que é forçado a ficar parado por toda sua pequena vida.
Se a filhote for fêmea, é encaminhada para outra área da fazenda onde vai crescer em espaços minúsculos para logo começar a ser inseminada e explorada como sua mãe foi e recomeçar o ciclo. Ainda bebês, têm seus chifres brutalmente impedidos de crescer: os fazendeiros passam uma espécie de pasta cáustica que faz com que as filhotes se contorçam de dor por horas. Nos chifres, estes animais têm milhares de terminações nervosas. Depois, um empregado esfrega um ferro quente na área para “matar” o chifre.
No final, o destino é o mesmo dos animais considerados “de corte”: o matadouro
Nas fazendas investigadas no Chile, a vida média das vacas leiteiras é de 5 anos. São 5 anos de dor, exploração e angústia. No final, elas simplesmente são descartadas como carne barata.
Padrão na indústria, inclusive no Brasil
Infelizmente, as cenas conseguidas nas mais de 12 fazendas visitadas no Chile não são casos isolados. Estes fatos apenas reforçam tudo que já havíamos visto em países europeus e norte-americanos. No Brasil, onde foram produzidos apenas em 2010 mais de 20 bilhões de litros de leite, os processos são parecidos. Muda o jeito de “descartar” o bezerro macho de uma fazenda para a outra, muda o tratamento para melhor ou para a pior aqui ou ali, mas a exploração é o foco do negócio e a crueldade é parte do manejo.
Infelizmente, nosso país é disparado o maior produtor de leite de vaca do mundo. O Brasil, sozinho, explora mais do que o dobro de vacas que toda a União Europeia somada, que vem em segundo lugar.
A investigação chilena deu origem a este site: www.huerfanosdelaleche.com
Na embalagens, uma fazendinha feliz. Na rotina da empresa, exploração e assassinatos.
A fazenda São José, que produz a marca de leite Fazenda Bela Vista, é a propriedade que tem a maior produção de leite do Brasil e tem os mais modernos equipamentos do setor. Em uma matéria publicada no site do programa Globo Rural em 2011, o já falecido fundador do negócio explica, ao lado de seu neto e sucessor, alguns processos que levaram seu negócio ao êxito financeiro. Ao explicar como consegue retirar, em média, 26 litros por dia de cada uma das 2.430 vacas em lactação, ele revelou, entrelinhas, algumas práticas monstruosas que passam desapercebidas pela maioria das pessoas. Sem a intervenção humana, uma vaca não produziria mais que 3 litros de leite por dia, o suficiente para seu filhote.
Assim como uma mulher ou qualquer outra fêmea de um animal mamífero, a vaca só produz leite quando tem um filhote. Ao todo, a fazenda São José tem 6 mil vacas que são inseminadas artificialmente e exploradas até o momento do descarte (morte). Cerca de ⅓ das vacas sempre estão em lactação. Além das quantidades astronômicas de grãos e outros alimentos que estes animais consomem (135 toneladas de comida por dia), chama a atenção o manejo dos filhotes.
Em algumas propriedades leiteiras, os filhotes que nascem machos simplesmente são descartados, mortos para virar algum tipo de gordura ou triturados para virar ração. Na fazenda São José, ao que parece, eles acharam mais rentável criar os bezerros machos e as novilhas (filhotes fêmeas) até os 180 dias. Nessa idade, ainda bebês, os machos são assassinados e as fêmeas vão para a primeira inseminação artificial, para começar o ciclo de cria e exploração de seu leite. Os filhotes passam apenas 12 horas com a mãe, para que seja liberado o colostro, que é congelado e pasteurizado. Depois, os filhotes são separados da mãe e enviados para baias individuais. O colostro é um alimento especial preparado pela natureza para as primeiras horas de vida de um bebê mamífero, porém, na indústria leiteira ele é congelado e pasteurizado.
A reportagem do Globo Rural não revelou, no entanto, qual o destino dos corpos dos filhotes machos e do colostro roubado das mães. Provavelmente, os bezerros machos são vendidos como vitela, uma carne branca e com pouco desenvolvimento muscular (de filhote).
Todos estes dados são de uma propriedade que é modelo no setor leiteiro. Ainda assim, a exploração e morte dos animais é parte do negócio. Na maioria dos casos, é muito pior.
Conheça os números da fazenda São José
Produção de leite: 65 mil litros/dia
Vacas em lactação: 2.430 cabeças
Média de produção/vaca/dia: 26 litros
Consumo de silagem (milho, soja e outros alimentos) e feno: 135 toneladas/dia
Consumo de água: 900 mil litros/dia
Rebanho total: 6 mil animais
Mão de obra: 56 funcionários
Mas eu vou beber o que? Ades?
Não, Ades não. Nada de soja por sinal.
Primeiro, entenda porque soja é um dos muitos mitos da alimentação natural: Soja é desnecessário
Lembre então que o Ades é um produto industrializado, cheio de conservantes, aromatizantes e ainda por cima açucarado e embalado em tetrapack. Nada se salva nele, nem o fabricante, afinal a Unilever é uma empresa que testa seus produtos de limpeza e higiene pessoal em animais.
Para ver do que um conservante é capaz: Mc Lanche Infeliz: o poder dos conservantes
Para entender a bronca com açúcar refinado: Mamãe não passou açúcar em mim!
E porque tetrapack deveria ser crime ambiental: Lata d´água na cabeça
Receitas de leites vegetais caseiros saudáveis e baratas:
Leite de pinhão
Leite de coco caseiro
Leite de castanha do Pará
Leite de Aveia
2 xícaras de aveia em flocos
3 xícaras de água filtrada
Deixe de molho por meia hora, bata no liquidificador e coe. Junte passas claras ao molho se quiser adoçar sem escurecer.
Eu faço creme de espinafre usando poucos ingredientes: espinafre picado refogado em alho-cebola no azeite, leite de aveia e temperos simples como sal, pimenta e noz moscada
Leite-creme de Arroz
Cozinhe 1 xícara de arroz integral para 4 de água. Bata no liquidificador. Se quiser mais ralo, dilua em água. Mais grosso, leve a evaporar. Com rapadura, canela, castanhas e passas é pudim dos mais gostosos.
Leite-creme de Inhame
Cozinhe 1 inhame descascado em 1 litro de água, espere esfriar e bata tudo no liquidificador. Pode ser servido quente ou frio com canela e melado, bata uma banana para dar sabor se gostar. Usando 2 inhames por litro de água, vira molho branco se refogado em cebola e temperado com sal e pimenta.
Leite de Gergelim ou Semente de Girassol
2 xícaras de água
4 colheres de sopa de sementes de gergelim
Deixe as sementes de molho na água por mais ou menos 3 horas. No liquidificador, bata por 3 minutos. Coe. Dá para usar também sementes de girassol sem as cascas.
Uma maneira simples de adoçar leites vegetais é deixar frutas secas no molho e depois bater tudo junto, passas claras não alteram a cor, e esse bagaço é ótimo de ser incorporado às massas de bolos e pães.
Queijos e manteigas:
Queijo de Pinhão
Peanut Butter de tahine com melado de cana
Maioneses de inhame, cenoura, abacate e ovos
Manteiga de Castanha do Pará com Huile de Noix
Pestos e Olivitas italianas, Tapenades francesas e o Salmorejo andaluz
Manteigas de legumes caseiras: alho, cebola, berinjela, cogumelo Paris
Cheesecake em 12 versões: ricota, coalhada, macadâmia, amêndoas, pecans, castanhas, abacate e cacau
O blog Clube do Cabelo e Cia ensina a fazer manteiga e óleo de coco com um tutorial simples a partir do filme abaixo:
Uma das autoras do site, Adriana Volpi, foi quem me enviou o link e deixou o seguinte comentário:
"Estamos corrigindo a receita do blog, porque eu não gosto daquela fritura final, prefiro assim:
depois de batido tudo, coloco para esfriar, formar aquela capa branca, retiro a capa, coloco EM BANHO MARIA, deixo ferver um pouco somente para derreter e poder coar. Logicamente ficam restos de materia grossa do coco, mas mantenho os ativos intactos. Faça e vai gostar mais ainda."
Para substituir o creme de leite nas receitas em creme, o portal Terra deixou as 5 sugestões abaixo:
5 substitutos mais saudáveis para o creme de leite
1. Abacate
2. Feijão
3. Banana
4. Coco
5. Raízes
Não estranhe, antes do século 20, pouquíssimas receitas levavam leite ou queijo, eram produtos caros e de acesso difícil. Para que se encontre creme de leite enlatado nas prateleiras dos supermercados ao custo de um cacho de bananas, foi preciso montar a agroindústria descrita no início da postagem. Os crimes ambientais acontecem quando a demanda popular os permite. O mundo é o que você come e compra.
As comidas em creme tradicionais brasileiras não levam 1 lata de creme de leite e sim, cremes obtidos a partir de inhame, aipim, batata cozida ou mingaus de grãos como fubá, arroz e féculas.
Seguem então as minhas receitas que já andaram por aqui justamente fazendo essa substituições:
Smoothies
Delícias quentinhas
Mousses de fruta sem açúcar
Pão de queijo em batata baroa
Abacate: as receitas mais faceis
Patês de grão de bico e feijão branco
Bolinhos de feijão: kibe, falafel e abará
Rabanada vegana de banana ou em ovos com leite de coco
Caldos em raízes e cereais: a tradição alimentar para muita gente e pouco recurso
Cheesecake em 12 versões: ricota, coalhada, macadâmia, amêndoas, pecans, castanhas, abacate e cacau
Para comprar no supermercado como último recurso, lembre que é em tetrapack e que todo produto industrializado-importado deixa uma pegada muito maior pelo CO2 emitido com combustível fóssil na logística de transporte:
São todos deliciosos e orgânicos, o de milho nem adoçado com agave da agricultura biológica é, mas os de amêndoas, castanhas e avelãs são. Lembram aquele chocolate Ferrero Rocher inclusive, é preciso se controlar para não virar de um gole só. O de coco é com arroz, que dá uma textura grossinha, outra delícia.
Para quem mora no exterior: How To Make Your Own Organic Hemp Milk
Mais um filme (com caderno de receitas): Forks over Knives (Troque a faca pelo garfo)
A primeira imagem é do Coletivo Verde, as duas seguintes estão presentes em dezenas de sites pelo google images. Aparecendo seus autores, damos os créditos imediatamente.
Fonte:http://caroldaemon.blogspot.com.br/2013/07/leites-vegetais-x-leite-animal.html
Minha opinião pessoal sobre consumo de leite:
Todo bebê deve mamar até os 6 meses e a amamentação pode e deve continuar até os 2 anos.
O homem é o único animal que mama a vida toda, que mama após ter dentes para fazer a alimentação sólida e pior, que mama de outras espécies.
O mais ridículo, leite humano tem gosto fraco e aguado, a criança para de achar graça conforme vai crescendo, o que mostra que está sentindo necessidade de comida de verdade.
Hoje, os rebanhos são criados confinados com hormônios de crescimento, antibióticos e alimentados com ração de grãos transgênicos e capim plantado com agrotóxico. A era do pastoril acabou na década de 50.
Observe que só as folhas e flores da abóbora contém 4 vezes mais cálcio do que a mesma quantidade de leite de vaca. E o país com a menor taxa de osteoporose do mundo é o Japão, onde não há vacas e cultura de consumo de lácteos.
A cultura do queijo e da manteiga é européia e foi desenvolvida como alternativa alimentar para os meses de frio intenso e neve, onde a terra não produzia alimento necessário e as vacas ficavam confinadas na mesma casa da família. Não existia uma vaca no Brasil até os portugueses chegarem de caravela nessa terra cuja primeira descrição oficial foi "uma terra em que se plantando, tudo dá."
Eu sou contra consumo de leite, até porque já se come muito queijo, e para beber leite convencional, cheio de hormônios e antibióticos, além do pus das tetas de vacas que sofrem oficialmente de mastite, acho mais jogo beber leites vegetais. Mais jogo para o meu organismo e para o bem estar das pobres coitadas das vaquinhas, que não têm nada com isso.
Então, fiquei muito feliz quando li a notícia abaixo:
Harvard retira laticínios do Prato de Dieta Saudável
Os especialistas de nutrição e investigadores de Harvard que o guia alimentar da universidade está baseado numa nutrição sã investigada ao pormenor e mais importante ainda, livre da pressão de lobbies e grupos industriais. A maior evidência disso é a total ausência de lacticínios no seu novo guia para uma dieta saudável devido ao facto de "um consumo alto destes alimentos [lacticínios] aumentar significativamente o cancro da próstata e dos ovários".
Os investigadores da Harvard referiram ainda que os altos níveis de gordura saturada na maioria dos lacticínios e os componentes químicos da sua produção os tornam um alimento a evitar devendo ser substituídos por legumes verdes (nomeadamente couve, repolho, bróculos, etc), soja enriquecida e grãos de várias espécies para se obter o cálcio necessário e de qualidade.
Os investigadores da Harvard referiram ainda que os altos níveis de gordura saturada na maioria dos lacticínios e os componentes químicos da sua produção os tornam um alimento a evitar devendo ser substituídos por legumes verdes (nomeadamente couve, repolho, bróculos, etc), soja enriquecida e grãos de várias espécies para se obter o cálcio necessário e de qualidade.
Os nossos parabéns pela coragem de Harvard em provar que se deve aumentar o consumo de vegetais e frutas em detrimento de alimentos manipulados pelas grandes corporações que nos querem fazer acreditar que são essenciais à vida. Não se trata de propaganda vegan até porque o mesmo estudo guia de nutrição salientam a necessidade de ingestão de proteínas da carne branca e de peixe, feijão e nozes.
Trata-se de vencer a pressão dos lobbies das grandes empresas que controlam há demasiados anos o destino da saúde american e mundial através de instituições alegadamente isentas como a USDA, mostrando-lhes o que de facto é a saúde.
Outras fontes confiáveis:
No mínimo, você nunca mais vai consumir laticínios do mesmo jeito.
Em um excelente trabalho, a ONG chilena “Elige Veganismo” conseguiu reunir um material polêmico e inédito na América do Sul sobre a indústria do leite e seus derivados. Os ativistas chilenos se infiltraram como trabalhadores em mais de uma dúzia de pequenas, médias e grandes empresas de leite em seu país. O resultado de meses de gravação já era esperado mas, ainda assim, surpreende e choca.
O vídeo documentário que resume o trabalho da “Elige Veganismo” tem 30 minutos e pode ser assistido no Youtube. Nele, os ativistas contam as etapas da vida de vacas e seus filhotes nessa indústria.
Inseminação
Para ter leite, assim como uma mulher, uma vaca precisa estar “grávida” (ou prenha, como dizem). Para manter as vacas em um ciclo em que possam ser ordenhadas e exploradas, os criadores inseminam artificialmente estes animais. O processo é, obviamente, invasivo e estressante.
Mastites
Por serem constantemente ordenhadas por máquinas e consumirem rações que fazem com que a produção de leite cresça acima do normal da espécie, as vacas sofrem de doenças relacionadas a inflamações e inchaços dolorosos.
O nascimento das crias e a separação
Antes do nascimento das crias, as vacas são diariamente ordenhadas por máquinas para fornecer leite ao produtor. Quando nascem os bebês, os fazendeiros separam imediatamente os filhotes de suas mães. Os que não são mortos, choram pela presença de suas mães por até 20 dias. Estes são os órfãos do leite. As mães, por sua vez, continuam berrando por suas crias por dias.
Filhotes macho: morte. Filhote fêmea: exploração e morte
Se o filhote for macho, está fadado a receber uma injeção que o mata, pois simplesmente não tem valor comercial no ciclo da indústria do leite. Alguns deles são destinados à produção de vitela (tipo de carne branca apreciada como iguaria). A vitela, embora seja uma carne bovina, é considerada branca por ser deficiente em ferro. Os bezerros machos são criados amarrados e em uma dieta com zero de ferro para que sua carne se torne macia, com músculos pouco desenvolvidos. Este processo dura alguns meses e o bebê macho é morto enquanto ainda é um bebê. Portanto, a carne de vitela é branca e macia porque vem de um animal anêmico e que é forçado a ficar parado por toda sua pequena vida.
Se a filhote for fêmea, é encaminhada para outra área da fazenda onde vai crescer em espaços minúsculos para logo começar a ser inseminada e explorada como sua mãe foi e recomeçar o ciclo. Ainda bebês, têm seus chifres brutalmente impedidos de crescer: os fazendeiros passam uma espécie de pasta cáustica que faz com que as filhotes se contorçam de dor por horas. Nos chifres, estes animais têm milhares de terminações nervosas. Depois, um empregado esfrega um ferro quente na área para “matar” o chifre.
No final, o destino é o mesmo dos animais considerados “de corte”: o matadouro
Nas fazendas investigadas no Chile, a vida média das vacas leiteiras é de 5 anos. São 5 anos de dor, exploração e angústia. No final, elas simplesmente são descartadas como carne barata.
Padrão na indústria, inclusive no Brasil
Infelizmente, as cenas conseguidas nas mais de 12 fazendas visitadas no Chile não são casos isolados. Estes fatos apenas reforçam tudo que já havíamos visto em países europeus e norte-americanos. No Brasil, onde foram produzidos apenas em 2010 mais de 20 bilhões de litros de leite, os processos são parecidos. Muda o jeito de “descartar” o bezerro macho de uma fazenda para a outra, muda o tratamento para melhor ou para a pior aqui ou ali, mas a exploração é o foco do negócio e a crueldade é parte do manejo.
Infelizmente, nosso país é disparado o maior produtor de leite de vaca do mundo. O Brasil, sozinho, explora mais do que o dobro de vacas que toda a União Europeia somada, que vem em segundo lugar.
A investigação chilena deu origem a este site: www.huerfanosdelaleche.com
Na embalagens, uma fazendinha feliz. Na rotina da empresa, exploração e assassinatos.
A fazenda São José, que produz a marca de leite Fazenda Bela Vista, é a propriedade que tem a maior produção de leite do Brasil e tem os mais modernos equipamentos do setor. Em uma matéria publicada no site do programa Globo Rural em 2011, o já falecido fundador do negócio explica, ao lado de seu neto e sucessor, alguns processos que levaram seu negócio ao êxito financeiro. Ao explicar como consegue retirar, em média, 26 litros por dia de cada uma das 2.430 vacas em lactação, ele revelou, entrelinhas, algumas práticas monstruosas que passam desapercebidas pela maioria das pessoas. Sem a intervenção humana, uma vaca não produziria mais que 3 litros de leite por dia, o suficiente para seu filhote.
Assim como uma mulher ou qualquer outra fêmea de um animal mamífero, a vaca só produz leite quando tem um filhote. Ao todo, a fazenda São José tem 6 mil vacas que são inseminadas artificialmente e exploradas até o momento do descarte (morte). Cerca de ⅓ das vacas sempre estão em lactação. Além das quantidades astronômicas de grãos e outros alimentos que estes animais consomem (135 toneladas de comida por dia), chama a atenção o manejo dos filhotes.
Em algumas propriedades leiteiras, os filhotes que nascem machos simplesmente são descartados, mortos para virar algum tipo de gordura ou triturados para virar ração. Na fazenda São José, ao que parece, eles acharam mais rentável criar os bezerros machos e as novilhas (filhotes fêmeas) até os 180 dias. Nessa idade, ainda bebês, os machos são assassinados e as fêmeas vão para a primeira inseminação artificial, para começar o ciclo de cria e exploração de seu leite. Os filhotes passam apenas 12 horas com a mãe, para que seja liberado o colostro, que é congelado e pasteurizado. Depois, os filhotes são separados da mãe e enviados para baias individuais. O colostro é um alimento especial preparado pela natureza para as primeiras horas de vida de um bebê mamífero, porém, na indústria leiteira ele é congelado e pasteurizado.
A reportagem do Globo Rural não revelou, no entanto, qual o destino dos corpos dos filhotes machos e do colostro roubado das mães. Provavelmente, os bezerros machos são vendidos como vitela, uma carne branca e com pouco desenvolvimento muscular (de filhote).
Todos estes dados são de uma propriedade que é modelo no setor leiteiro. Ainda assim, a exploração e morte dos animais é parte do negócio. Na maioria dos casos, é muito pior.
Conheça os números da fazenda São José
Produção de leite: 65 mil litros/dia
Vacas em lactação: 2.430 cabeças
Média de produção/vaca/dia: 26 litros
Consumo de silagem (milho, soja e outros alimentos) e feno: 135 toneladas/dia
Consumo de água: 900 mil litros/dia
Rebanho total: 6 mil animais
Mão de obra: 56 funcionários
Vacas em lactação: 2.430 cabeças
Média de produção/vaca/dia: 26 litros
Consumo de silagem (milho, soja e outros alimentos) e feno: 135 toneladas/dia
Consumo de água: 900 mil litros/dia
Rebanho total: 6 mil animais
Mão de obra: 56 funcionários
Mas eu vou beber o que? Ades?
Não, Ades não. Nada de soja por sinal.
Primeiro, entenda porque soja é um dos muitos mitos da alimentação natural: Soja é desnecessário
Lembre então que o Ades é um produto industrializado, cheio de conservantes, aromatizantes e ainda por cima açucarado e embalado em tetrapack. Nada se salva nele, nem o fabricante, afinal a Unilever é uma empresa que testa seus produtos de limpeza e higiene pessoal em animais.
Para ver do que um conservante é capaz: Mc Lanche Infeliz: o poder dos conservantes
Para entender a bronca com açúcar refinado: Mamãe não passou açúcar em mim!
E porque tetrapack deveria ser crime ambiental: Lata d´água na cabeça
Receitas de leites vegetais caseiros saudáveis e baratas:
Leite de pinhão
Leite de coco caseiro
Leite de castanha do Pará
Leite de Aveia
2 xícaras de aveia em flocos
3 xícaras de água filtrada
Deixe de molho por meia hora, bata no liquidificador e coe. Junte passas claras ao molho se quiser adoçar sem escurecer.
Eu faço creme de espinafre usando poucos ingredientes: espinafre picado refogado em alho-cebola no azeite, leite de aveia e temperos simples como sal, pimenta e noz moscada
Leite-creme de Arroz
Cozinhe 1 xícara de arroz integral para 4 de água. Bata no liquidificador. Se quiser mais ralo, dilua em água. Mais grosso, leve a evaporar. Com rapadura, canela, castanhas e passas é pudim dos mais gostosos.
Cozinhe 1 inhame descascado em 1 litro de água, espere esfriar e bata tudo no liquidificador. Pode ser servido quente ou frio com canela e melado, bata uma banana para dar sabor se gostar. Usando 2 inhames por litro de água, vira molho branco se refogado em cebola e temperado com sal e pimenta.
Leite de Gergelim ou Semente de Girassol
2 xícaras de água
4 colheres de sopa de sementes de gergelim
Deixe as sementes de molho na água por mais ou menos 3 horas. No liquidificador, bata por 3 minutos. Coe. Dá para usar também sementes de girassol sem as cascas.
Uma maneira simples de adoçar leites vegetais é deixar frutas secas no molho e depois bater tudo junto, passas claras não alteram a cor, e esse bagaço é ótimo de ser incorporado às massas de bolos e pães.
2 xícaras de água
4 colheres de sopa de sementes de gergelim
Deixe as sementes de molho na água por mais ou menos 3 horas. No liquidificador, bata por 3 minutos. Coe. Dá para usar também sementes de girassol sem as cascas.
Uma maneira simples de adoçar leites vegetais é deixar frutas secas no molho e depois bater tudo junto, passas claras não alteram a cor, e esse bagaço é ótimo de ser incorporado às massas de bolos e pães.
Queijos e manteigas:
Queijo de Pinhão
Peanut Butter de tahine com melado de cana
Maioneses de inhame, cenoura, abacate e ovos
Manteiga de Castanha do Pará com Huile de Noix
Pestos e Olivitas italianas, Tapenades francesas e o Salmorejo andaluz
Manteigas de legumes caseiras: alho, cebola, berinjela, cogumelo Paris
Cheesecake em 12 versões: ricota, coalhada, macadâmia, amêndoas, pecans, castanhas, abacate e cacau
O blog Clube do Cabelo e Cia ensina a fazer manteiga e óleo de coco com um tutorial simples a partir do filme abaixo:
Uma das autoras do site, Adriana Volpi, foi quem me enviou o link e deixou o seguinte comentário:
"Estamos corrigindo a receita do blog, porque eu não gosto daquela fritura final, prefiro assim:
depois de batido tudo, coloco para esfriar, formar aquela capa branca, retiro a capa, coloco EM BANHO MARIA, deixo ferver um pouco somente para derreter e poder coar. Logicamente ficam restos de materia grossa do coco, mas mantenho os ativos intactos. Faça e vai gostar mais ainda."
Para substituir o creme de leite nas receitas em creme, o portal Terra deixou as 5 sugestões abaixo:
5 substitutos mais saudáveis para o creme de leite
1. Abacate
2. Feijão
3. Banana
4. Coco
5. Raízes
Não estranhe, antes do século 20, pouquíssimas receitas levavam leite ou queijo, eram produtos caros e de acesso difícil. Para que se encontre creme de leite enlatado nas prateleiras dos supermercados ao custo de um cacho de bananas, foi preciso montar a agroindústria descrita no início da postagem. Os crimes ambientais acontecem quando a demanda popular os permite. O mundo é o que você come e compra.
As comidas em creme tradicionais brasileiras não levam 1 lata de creme de leite e sim, cremes obtidos a partir de inhame, aipim, batata cozida ou mingaus de grãos como fubá, arroz e féculas.
Seguem então as minhas receitas que já andaram por aqui justamente fazendo essa substituições:
Smoothies
Delícias quentinhas
Mousses de fruta sem açúcar
Pão de queijo em batata baroa
Abacate: as receitas mais faceis
Patês de grão de bico e feijão branco
Bolinhos de feijão: kibe, falafel e abará
Rabanada vegana de banana ou em ovos com leite de coco
Caldos em raízes e cereais: a tradição alimentar para muita gente e pouco recurso
Cheesecake em 12 versões: ricota, coalhada, macadâmia, amêndoas, pecans, castanhas, abacate e cacau
Para comprar no supermercado como último recurso, lembre que é em tetrapack e que todo produto industrializado-importado deixa uma pegada muito maior pelo CO2 emitido com combustível fóssil na logística de transporte:
São todos deliciosos e orgânicos, o de milho nem adoçado com agave da agricultura biológica é, mas os de amêndoas, castanhas e avelãs são. Lembram aquele chocolate Ferrero Rocher inclusive, é preciso se controlar para não virar de um gole só. O de coco é com arroz, que dá uma textura grossinha, outra delícia.
Para quem mora no exterior: How To Make Your Own Organic Hemp Milk
Mais um filme (com caderno de receitas): Forks over Knives (Troque a faca pelo garfo)
A primeira imagem é do Coletivo Verde, as duas seguintes estão presentes em dezenas de sites pelo google images. Aparecendo seus autores, damos os créditos imediatamente.
Leites Vegetais
Boa notícia! Você pode obter leite fresco, gostoso e nutritivo a partir de inúmeros grãos e sementes que são ótimos para a saúde.
Os leites vegetais podem ser uma ótima opção alimentar para quem anda querendo diminuir o consumo de leite animal ou mesmo retirá-lo do cardápio diário, muitas vezes seguido por simples hábito. E o melhor da história: ao adotar novos leites em sua vida, você não vai sofrer por falta de nutrientes. Pelo contrário, poderá ganhar em fibras, minerais e saúde.
Leite de castanha-de-caju
Sua principal função no organismo é proteger os vasos sanguíneos permitindo que toda a circulação do sangue flua melhor. Fornece proteínas e também diminui o colesterol.
Preparo: Um copo de castanhas para três a quatro de água. Bata, coe bem e obtenha quatro copos de saúde.
Leite de linhaça
A semente de linhaça fortalece a imunidade, pois é um alimento que apresenta substâncias bioativas, capazes de prevenir e tratar inúmeras doenças. Também diminui as triglicérides, reduz doenças cardíacas e é um antiinflamatório notável. Para os intestinos funcionarem bem, nada melhor do que utilizar a linhaça diariamente.
Preparo: Um copo de linhaça para quatro copos de água. Bata e coe três vezes em peneira fina. Dá três copos de leite.
Leite de arroz integral
Um poderoso desintoxicante. Os nutricionistas dizem que o leite de arroz "descansa" os órgãos do corpo. Tem proteínas, vitamina B1 e niacina, responsáveis pela transformação das proteínas e carboidratos em energia.
Preparo: Deixe de molho por oito a dez horas, dois copos cheios de arroz. Leve ao fogo com o dobro de água. Exemplo: dois copos de arroz para quatro de água e assim proporcionalmente. O arroz deve ficar ao fogo sob a medida da mão, ou seja, assim que a mão não suportar mais o calor, é hora de desligar e abafar. Bata e coe várias vezes seguidas. Dois copos de arroz rendem meio litro de leite.
Leite de amendoim
Protege o organismo da ação dos radicais livres e possui grande quantidade de proteínas. O óleo das sementes não é prejudicial, pois sua gordura não é saturada.
Preparo: O amendoim utilizado deve ser sem sal e sem casca. Deixe de molho um copo de grãos. Após mais ou menos 8 horas, bata-os no liquidificador com três a quatro copos de água filtrada ou mineral. Coe cerca de cinco vezes para obter quatro copos de leite puro. O amendoim é o leite que mais deixa resíduos.
Leite de nozes
Estamos falando das conhecidas "nozes de Natal" que podem ser consumidas em qualquer época do ano. As nozes, em geral, favorecem o aparelho respiratório. Sua gordura é facilmente metabolizada pelo organismo enquanto seu aspecto enrugado lembra o cérebro humano. Não por acaso, as nozes tonificam o sistema nervoso.
Preparo: Um copo repleto de nozes batidas com dois copos de água, sempre mineral ou filtrada, dá de três a quatro copos de um leite surpreendentemente saboroso!
Leite de quinua
Comparada ao leite materno em valor nutritivo, a quinua é riquíssima em proteínas e, segundo os antigos incas, o alimento mais rico do planeta em aminoácidos e vitaminas.
Preparo: Coloque de molho por oito horas um copo de quinua em grãos. A seguir, bata no liquidificador com três copos de água filtrada ou mineral e coe por três vezes. Rende cerca de meio litro de leite.
Leite de sementes de abóbora
Verdadeira mina de ferro, fósforo e cálcio, combate anemia, ajuda na formação de glóbulos vermelhos, na oxigenação das células e na formação de ossos, músculos e cérebro. Limpa os intestinos e combate vermes. As sementes frescas são indicadas para náuseas e enjôos das gestantes.
Preparo: Para obter um litro desse néctar de saúde, separe um copo de sementes e deixe-as de molho por uma noite. De manhã, bata com três ou quatro copos de água filtrada. Coe bem.
Leite de soja
Um grão de "bom senso", tamanho o seu equilíbrio nutricional. Possui fósforo, magnésio, ferro, cálcio, cobre, diversos aminoácidos essenciais, e doze vezes mais proteína do que o leite de vaca. Por ser altamente nutriz, a soja não só revitaliza como proporciona uma verdadeira regeneração celular.
Preparo: A soja necessita ficar de molho no mínimo seis horas. Após esse período, bata-a no liquidificador na proporção de um copo do grão para três de água filtrada ou mineral. Coe em um pano, espremendo bem o bagaço e leve o leite ao fogo até ferver - com cuidado para não entornar. Após levantar fervura, abaixe o fogo e deixe-o cozinhando por 30 minutos. Um copo de soja dá cerca de dois litros de leite. Seu resíduo, a okara, também precisa de cozimento antes de ser reaproveitado como alimento.
Leite de aveia
A aveia é um cereal importante na alimentação dos diabéticos, pois contém fibras solúveis, que auxiliam no controle da glicemia. Protege o coração e a circulação contra a aterosclerose. É rica em cálcio, ferro, magnésio, vitaminas do complexo B e por conter fibras, facilita o fluxo intestinal.
Preparo: Separe um copo de aveia em flocos. Hidrate em água por uma noite. Na manhã seguinte, bata com três a quatro copos de água, coe e obtenha um litro de leite.
Leite de gergelim
O gergelim é ótimo para os músculos e o cérebro. Tem muita proteína e ácido fólico, essencial na formação das células sanguíneas.
Preparo: Um copo de sementes de gergelim dá quatro copos de leite. Deixe as sementes de molho por oito horas e bata com quatro copos de água. O resíduo do gergelim batido pode virar um delicioso "queijelim". Acrescente azeite, sal, orégano e misture bem até atingir a consistência de corte.
Leite de castanha-do-pará
As castanhas-do-pará são conhecidas como "pílulas da felicidade". Cada uma possui 60 mcg de selênio, um importante antioxidante que varre as impurezas das células. Contám ainda vitaminas E e B1, que exercem papel importante no metabolismo das proteínas e na geração de energia.
Preparo: Um dos mais saborosos! É como tomar leite vindo diretamente da castanheira... Deixe um copo de castanhas pré-lavadas de molho por cerca de oito horas. Bata com quatro copos de água - sempre filtrada ou mineral - para obter três copos de leite. Por ser um leite mais gorduroso, o leite de castanhas precisa ser coado quatro vezes.
Leite de girassol
Talvez sua principal propriedade seja a de ser um antioxidante poderoso, protegendo o organismo contra a poluição, o estresse e o envelhecimento precoce. É rico em proteínas e contém minerais como fósforo, cobre, ferro, zinco e vitaminas B6, E e K.
Preparo: As sementes de girassol utilizadas podem ser com ou sem casca. O importante é que não contenham sal. Deixe um copo de sementes pré-lavadas imersas em água por oito horas. Em seguida, bata no liquidificador com três a quatro copos de água filtrada. Coe bem para obter cerca de meio litro de leite "regado pelo sol"!
Dicas
Todo leite vegetal pode ser tomado puro ou adoçado com melaço, açúcar mascavo, etc. Vale inventar e criar suas próprias receitas. Eles combinam muito bem com frutas e podem ser batidos no liquidificador com banana, mamão, maçã, abacate, até abacaxi.
Também ficam ótimos com frutas secas como ameixa-preta (sem caroço), damascos e uva-passa. Uma boa opção é deixar as frutas secas de molho por algumas horas antes de acrescentá-las ao leite, para que fiquem mais macias e soltem com facilidade seu açúcar natural.
Os segredos que fazem toda diferença
» Lave bem os grãos antes de começar o processo de "tirar o leite".
» Todo resíduo poderá ser reaproveitado em sopas, mingaus, assados ou na confecção de pães e tortas.
» Para obter uma consistência homogênea, os leites vegetais necessitam ser coados de três a quatro vezes em peneira fina ou pano macio. Coe, separe o bagaço e volte a coar sucessivamente. No caso de optar pelo pano, faça um saquinho largo e reserve-o só para esse fim. A vantagem do saquinho é que com ele pode-se "ordenhar" os grãos - o que dá uma sensação especial e gratificante.
» Os leites vegetais não toleram temperaturas elevadas. Conserve-os sempre em geladeira e se precisar aquecer, não deixe ferver, pois podem talhar. O uso da canela é indicado quando o leite for aquecido.
Fonte: Revista dos Vegetarianos
Os leites vegetais podem ser uma ótima opção alimentar para quem anda querendo diminuir o consumo de leite animal ou mesmo retirá-lo do cardápio diário, muitas vezes seguido por simples hábito. E o melhor da história: ao adotar novos leites em sua vida, você não vai sofrer por falta de nutrientes. Pelo contrário, poderá ganhar em fibras, minerais e saúde.
Leite de castanha-de-caju
Sua principal função no organismo é proteger os vasos sanguíneos permitindo que toda a circulação do sangue flua melhor. Fornece proteínas e também diminui o colesterol.
Preparo: Um copo de castanhas para três a quatro de água. Bata, coe bem e obtenha quatro copos de saúde.
Leite de linhaça
A semente de linhaça fortalece a imunidade, pois é um alimento que apresenta substâncias bioativas, capazes de prevenir e tratar inúmeras doenças. Também diminui as triglicérides, reduz doenças cardíacas e é um antiinflamatório notável. Para os intestinos funcionarem bem, nada melhor do que utilizar a linhaça diariamente.
Preparo: Um copo de linhaça para quatro copos de água. Bata e coe três vezes em peneira fina. Dá três copos de leite.
Leite de arroz integral
Um poderoso desintoxicante. Os nutricionistas dizem que o leite de arroz "descansa" os órgãos do corpo. Tem proteínas, vitamina B1 e niacina, responsáveis pela transformação das proteínas e carboidratos em energia.
Preparo: Deixe de molho por oito a dez horas, dois copos cheios de arroz. Leve ao fogo com o dobro de água. Exemplo: dois copos de arroz para quatro de água e assim proporcionalmente. O arroz deve ficar ao fogo sob a medida da mão, ou seja, assim que a mão não suportar mais o calor, é hora de desligar e abafar. Bata e coe várias vezes seguidas. Dois copos de arroz rendem meio litro de leite.
Leite de amendoim
Protege o organismo da ação dos radicais livres e possui grande quantidade de proteínas. O óleo das sementes não é prejudicial, pois sua gordura não é saturada.
Preparo: O amendoim utilizado deve ser sem sal e sem casca. Deixe de molho um copo de grãos. Após mais ou menos 8 horas, bata-os no liquidificador com três a quatro copos de água filtrada ou mineral. Coe cerca de cinco vezes para obter quatro copos de leite puro. O amendoim é o leite que mais deixa resíduos.
Leite de nozes
Estamos falando das conhecidas "nozes de Natal" que podem ser consumidas em qualquer época do ano. As nozes, em geral, favorecem o aparelho respiratório. Sua gordura é facilmente metabolizada pelo organismo enquanto seu aspecto enrugado lembra o cérebro humano. Não por acaso, as nozes tonificam o sistema nervoso.
Preparo: Um copo repleto de nozes batidas com dois copos de água, sempre mineral ou filtrada, dá de três a quatro copos de um leite surpreendentemente saboroso!
Leite de quinua
Comparada ao leite materno em valor nutritivo, a quinua é riquíssima em proteínas e, segundo os antigos incas, o alimento mais rico do planeta em aminoácidos e vitaminas.
Preparo: Coloque de molho por oito horas um copo de quinua em grãos. A seguir, bata no liquidificador com três copos de água filtrada ou mineral e coe por três vezes. Rende cerca de meio litro de leite.
Leite de sementes de abóbora
Verdadeira mina de ferro, fósforo e cálcio, combate anemia, ajuda na formação de glóbulos vermelhos, na oxigenação das células e na formação de ossos, músculos e cérebro. Limpa os intestinos e combate vermes. As sementes frescas são indicadas para náuseas e enjôos das gestantes.
Preparo: Para obter um litro desse néctar de saúde, separe um copo de sementes e deixe-as de molho por uma noite. De manhã, bata com três ou quatro copos de água filtrada. Coe bem.
Leite de soja
Um grão de "bom senso", tamanho o seu equilíbrio nutricional. Possui fósforo, magnésio, ferro, cálcio, cobre, diversos aminoácidos essenciais, e doze vezes mais proteína do que o leite de vaca. Por ser altamente nutriz, a soja não só revitaliza como proporciona uma verdadeira regeneração celular.
Preparo: A soja necessita ficar de molho no mínimo seis horas. Após esse período, bata-a no liquidificador na proporção de um copo do grão para três de água filtrada ou mineral. Coe em um pano, espremendo bem o bagaço e leve o leite ao fogo até ferver - com cuidado para não entornar. Após levantar fervura, abaixe o fogo e deixe-o cozinhando por 30 minutos. Um copo de soja dá cerca de dois litros de leite. Seu resíduo, a okara, também precisa de cozimento antes de ser reaproveitado como alimento.
Leite de aveia
A aveia é um cereal importante na alimentação dos diabéticos, pois contém fibras solúveis, que auxiliam no controle da glicemia. Protege o coração e a circulação contra a aterosclerose. É rica em cálcio, ferro, magnésio, vitaminas do complexo B e por conter fibras, facilita o fluxo intestinal.
Preparo: Separe um copo de aveia em flocos. Hidrate em água por uma noite. Na manhã seguinte, bata com três a quatro copos de água, coe e obtenha um litro de leite.
Leite de gergelim
O gergelim é ótimo para os músculos e o cérebro. Tem muita proteína e ácido fólico, essencial na formação das células sanguíneas.
Preparo: Um copo de sementes de gergelim dá quatro copos de leite. Deixe as sementes de molho por oito horas e bata com quatro copos de água. O resíduo do gergelim batido pode virar um delicioso "queijelim". Acrescente azeite, sal, orégano e misture bem até atingir a consistência de corte.
Leite de castanha-do-pará
As castanhas-do-pará são conhecidas como "pílulas da felicidade". Cada uma possui 60 mcg de selênio, um importante antioxidante que varre as impurezas das células. Contám ainda vitaminas E e B1, que exercem papel importante no metabolismo das proteínas e na geração de energia.
Preparo: Um dos mais saborosos! É como tomar leite vindo diretamente da castanheira... Deixe um copo de castanhas pré-lavadas de molho por cerca de oito horas. Bata com quatro copos de água - sempre filtrada ou mineral - para obter três copos de leite. Por ser um leite mais gorduroso, o leite de castanhas precisa ser coado quatro vezes.
Leite de girassol
Talvez sua principal propriedade seja a de ser um antioxidante poderoso, protegendo o organismo contra a poluição, o estresse e o envelhecimento precoce. É rico em proteínas e contém minerais como fósforo, cobre, ferro, zinco e vitaminas B6, E e K.
Preparo: As sementes de girassol utilizadas podem ser com ou sem casca. O importante é que não contenham sal. Deixe um copo de sementes pré-lavadas imersas em água por oito horas. Em seguida, bata no liquidificador com três a quatro copos de água filtrada. Coe bem para obter cerca de meio litro de leite "regado pelo sol"!
Dicas
Todo leite vegetal pode ser tomado puro ou adoçado com melaço, açúcar mascavo, etc. Vale inventar e criar suas próprias receitas. Eles combinam muito bem com frutas e podem ser batidos no liquidificador com banana, mamão, maçã, abacate, até abacaxi.
Também ficam ótimos com frutas secas como ameixa-preta (sem caroço), damascos e uva-passa. Uma boa opção é deixar as frutas secas de molho por algumas horas antes de acrescentá-las ao leite, para que fiquem mais macias e soltem com facilidade seu açúcar natural.
Os segredos que fazem toda diferença
» Lave bem os grãos antes de começar o processo de "tirar o leite".
» Todo resíduo poderá ser reaproveitado em sopas, mingaus, assados ou na confecção de pães e tortas.
» Para obter uma consistência homogênea, os leites vegetais necessitam ser coados de três a quatro vezes em peneira fina ou pano macio. Coe, separe o bagaço e volte a coar sucessivamente. No caso de optar pelo pano, faça um saquinho largo e reserve-o só para esse fim. A vantagem do saquinho é que com ele pode-se "ordenhar" os grãos - o que dá uma sensação especial e gratificante.
» Os leites vegetais não toleram temperaturas elevadas. Conserve-os sempre em geladeira e se precisar aquecer, não deixe ferver, pois podem talhar. O uso da canela é indicado quando o leite for aquecido.
Fonte: Revista dos Vegetarianos
http://www.cantinhovegetariano.com.br/2007/05/leites-vegetais.html
7 Benefícios do Leite Vegetal e Como Fazer Em Casa
Leite de coco, leite de amêndoas, leite de aveia, leite de arroz, leite de nozes e leite de soja são alguns dos exemplos de leite vegetal, uma bebida similar ao leite, mas, que não é feita a partir do leite da vaca, como na receita original da bebida tradicional.
Como o próprio nome já nos indica, ela é produzida por meio de um ingrediente vegetal e pode ser utilizada por pessoas que sofrem com intolerância à lactose, segue uma dieta específica que proíbe ou restringe o consumo de comidas e bebidas de origem animal ou simplesmente deseja experimentar outras formas de leite.
No artigo de hoje, nós falaremos um pouco mais sobre o leite vegetal, conheceremos alguns de seus benefícios e ensinaremos como fazer a sua própria receita em casa.
Benefícios do leite vegetal
Veremos a seguir os benefícios do leite vegetal para a saúde e boa forma.
1 – Número de calorias por porção
Uma porção de 200 ml de leite integral possui 124 calorias. Enquanto isso, os mesmos 200 ml de leite de soja trazem 82 calorias. Já uma porção igual de leite de amêndoas vem com 34 calorias, o leite de aveia contém 89 calorias e o de arroz tem 108 calorias.
Os dados mostram que para quem deseja emagrecer ou manter a boa forma, através do controle calórico, substituir o leite integral pelo leite vegetal é uma tática bastante vantajosa.
É claro que isso não garantirá o emagrecimento ou a perda de peso, porém, poderá auxiliar o processo, de maneira geral.
2 – Facilita a vida de quem sofre com restrições alimentares
Quem sofre com intolerância à lactose sabe como pode ser difícil encontrar alimentos e receitas que não tragam problemas à saúde. O fato de poder ter acesso a um leite vegetal – e poder prepará-lo em casa, controlando os ingredientes utilizados na bebida – facilita na hora de preparar as refeições, tendo em vista que o leite é utilizado em muitas receitas culinárias.
3 – É nutritivo
Alguns tipos de leite vegetal vem fortificados com cálcio, potássio, vitamina A, vitaminas do complexo B e vitamina D. Além disso, eles não possuem colesterol e não são fontes de gorduras ruins. No entanto, antes de levar o seu leite vegetal para casa, tenha certeza que ele foi realmente complementado com os nutrientes mencionados acima. A informação deverá estar presente na embalagem do produto. O leite de soja, por exemplo, ainda é fonte em proteínas.
4 – Auxilia a digestão
Tanto a lactose quanto a proteína do leite podem tornar a digestão mais complicada. Uma vez que o leite vegetal não possui essas substâncias em sua composição, ele contribui com a digestão ao mesmo tempo em que colabora com o combate a problemas como prisão de ventre e síndrome do intestino irritável, por exemplo.
Leites como o de amêndoa também trazem uma boa dose de fibras, um grupo de nutrientes que faz bem ao processo digestivo.
5 – Baixo índice glicêmico
O índice glicêmico é uma unidade que avalia a velocidade pela qual o consumo de um alimento promove o aumento das taxas de açúcar no sangue. Quanto maior for o índice glicêmico, maior é a velocidade pela qual a bebida ou comida em questão provoca picos de glicose no sangue. Já quando esse número é baixo, o nível de açúcar cresce aos poucos, de maneira consistente.
Para quem sofre com diabetes, o ideal é ingerir alimentos com baixo índice glicêmico, que ajudam a controlar a taxa de glicose sanguínea. Por que estamos falando tudo isso? É que o leite de soja, um tipo de leite vegetal, possui baixo índice glicêmico e pode contribuir neste sentido.
6 – Sem glúten
Para os portadores de doenças que impedem a ingestão de glúten ou as pessoas que seguem programas alimentares que não permitem o consumo da proteína, o leite de arroz é uma boa alternativa de leite vegetal, tendo em vista que ele não possui a substância em sua composição.
No entanto, é importante prestar atenção, pois o leite de arroz também não traz muitas proteínas e é rico em carboidratos.
7 – Fonte de antioxidantes
O leite de nozes é um leite vegetal que abastece o corpo com uma boa dose de antioxidantes. Estas substâncias são importantes porque auxiliam as células do corpo humano, combatendo as ações dos radicais livres que causam doenças e aceleram o processo de envelhecimento.
Um pouco mais sobre cada tipo de leite:
– Leite de soja:
Há algumas ressalvas quanto a ele: o excesso no consumo pode ser prejudicial para quem sofre com problemas na tireoide e uma pesquisa de 2008 da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indicou que comer alimentos feitos à base de soja pode causar problemas de fertilidade e diminuir a contagem de espermas.
Mas não é só isso. Acredita-se também que suas proteínas possam ser reduzidas durante o preparo do leite e que ele seja feito com substâncias à base de petróleo, que são cancerígenas. A soja ainda pode aumentar a probabilidade de coagulação sanguínea e prejudicar a absorção de nutrientes.
Entretanto, além de ser fonte de proteínas, ele é pobre em gorduras saturadas e colesterol e é fonte de cálcio potássio e magnésio.
– Leite de arroz:
Como já vimos, ele é rico em carboidratos, pobre em proteínas e é o que apresenta menores propensões de desenvolvimento de alergias, além de ser fonte de vitaminas do complexo B.
– Leite de amêndoas:
É fonte de fibras e pode ser fortificado com cálcio, vitamina D e vitamina E e não possui colesterol ou lactose. Suas propriedades são benéficas para quem sofre com problemas hepáticos, anemia, fraqueza, desnutrição ou excesso de colesterol ruim.
– Leite de aveia:
Rico em carboidratos, fibras e proteínas, o leite de aveia é bom para saciar e fornecer energia. Apesar de conter glúten, ele é fonte de ácidos graxos essenciais e vitamina E e oferece benefícios como diminuição do colesterol e melhoria do sistema digestivo.
– Leite de nozes:
É bom para quem sofre com diarreia, possui antioxidantes, vitamina E, ômega 3, ômega 6, zinco, cobre, selênio e magnésio e previne doenças cardiovasculares e diabetes.
Como fazer o seu leite vegetal caseiro
Nós mostraremos algumas receitas de como preparar o leite vegetal em casa, mas antes preste atenção em algumas dicas:
1 – Lavar sempre as sementes e os grãos;
2 – Deixar na geladeira por no máximo três dias;
3 – Coar com uma peneira fina;
4 – Adoçar o leite, se achar necessário, com açúcar mascavo, mel ou melaço.
Receita de leite de amêndoas
– Ingredientes:
- 1 punhado de amêndoas frescas mergulhadas na água durante a noite;
- 1 colher de chá de extrato de baunilha;
- 2 colheres de sopa de mel orgânico.
– Modo de preparo:
1 – Enxaguar e escorrer as amêndoas. Levar ao liquidificador e cobrir 2/3 das amêndoas com água;
2 – Bater até adquirir uma substância branca e com uma consistência similar ao leite;
3 – Com um filtro de papel bem fini, filtrar o leite para se livrar da polpa;
4 – Servir-se e bom apetite!
Receita de leite de aveia
– Ingredientes:
- 2 xícaras de chá de aveia em flocos;
- 3 xícaras de chá de água;
- 1 colher de chá de extrato de baunilha;
- Açúcar mascavo a gosto, se necessário.
- Modo de preparo:
1 – Colocar a aveia em flocos de molho em um porte com água durante aproximadamente uma hora;
2 – Juntar todos os ingredientes no liquidificador e bater bem. Coar, servir-se e guardar o restante do leite na geladeira.
Receita de leite de arroz
– Ingredientes:
- 1 l de água;
- 1 xícara de qualquer tipo de arroz cru;
- 1 pitada de sal, se assim desejar.
Modo de preparo:
1 – Misturar os ingredientes em uma panela e levar ao fogo durante 15 minutos;
2 – Após, bater a mistura no liquidificador para quebrar os grãos;
3 – Coar o leite em uma peneira, servir-se e armazenar o resto na geladeira.
Receita de leite de coco
– Ingredientes:
- 1 polpa de coco;
- 5 copos de água quente.
– Modo de preparo:
1 – Levar tudo ao liquidificador e bater;
2 – Coar e servir-se.
Receita de leite de nozes
– Ingredientes:
- 2 xícaras de nozes;
- Água.
– Modo de preparo:
1 – Colocar as nozes de molho em uma vasilha com água durante oito a 12 horas;
2 – Escorrer a água do molho e lavar as nozes com água corrente;
3 – Levar as nozes ao liquidificador junto com uma xícara de água filtrada até obter a consistência deseja. Se quiser deixar mais consistente, adicionar mais água;
4 – Coar o leite com uma peneira forrada com uma fralda de pano e servir-se.
Receite de leite de soja
– Ingredientes:
- 1 xícara de soja;
- 1 ½ l de água.
– Modo de preparo:
1 – Lavar bem os grãos de soja e deixar de molho de um dia para o outro;
2 – Escorrer e lavar mais uma vez;
3 – Bater no liquidificador com o 1 ½ l de água e coar com um pano de prato;
4 – Levar o leite ao fogo em uma panela até levantar fervura. Quando isso acontecer colocar em fogo baixo e deixar assim por 10 minutos;
5 – Deixar esfriar e levar para a geladeira.
Atenção! Caso você sofre de alguma condição específica de saúde, não deixe de conversar com o seu médico antes de escolher qual tipo de leite vegetal é mais apropriado para você.
O vídeo abaixo, do blog Chubby Vegan, aponta algumas sugestões de receitas para alguns leites vegetais.
Fonte: http://www.mundoboaforma.com.br/7-beneficios-leite-vegetal-e-como-fazer-em-casa/#UUUqjluakKMS3rHh.99
Os 5 melhores leites vegetais
O leite de amêndoas é digestivo, previne o colesterol ruim e a osteoporose. É um dos leites mais nutritivos, e por isso é indicado para crianças que estejam em fase de crescimento ou pessoas que precisem de um complemento alimentar.
Atualmente, todos conhecem os inconvenientes do leite de vaca. Apesar de continuar a ser um dos mais consumidos, os efeitos que este leite provoca faz com que cada vez mais pessoas procurem por alternativas. É por isso que os leites não lácteos, elaborados com base em ingredientes vegetais e água, na maioria das vezes são a melhor opção. São saudáveis e muito benéficos.
Todos nós já sofremos com algum ou alguns destes problemas: difícil digestão, mucosidades, mal-estar ou, inclusive, a própria intolerância à lactose. Médicos e nutricionistas são cada vez mais conscientes dos problemas que o leite de vaca causa, e é por isso que pouco a pouco os leites alternativos vegetais estão ganhando mais espaço no mercado, para o bem dos consumidores. Você quer saber de quais leites estamos falando? Vejamos mais especificamente.
Benefício dos leites vegetais
- Não contêm lactose e nem colesterol;
- Baixo teor de gorduras;
- Alta porcentagem de gorduras mono e poli-insaturadas, benéficas para o coração;
- Alto teor de vitaminas B;
- Relação equilibrada entre o sódio e o potássio;
- São perfeitos para pessoas que realizam o processo digestivo lentamente, que apresentam problemas de prisão de ventre, cólon irritável etc.
Leite de soja
É o mais habitual e o que, sem dúvidas, a maioria das pessoas já consumiu alguma vez. Um dos leites vegetais mais benéficos e mais antigos, com origem na China e posterior extensão para a América e a Europa ao longo do século XIX. Vejamos alguns de seus benefícios:
- É bom para aqueles que são alérgicos à lactose;
- É mais digestivo, graças ao fato de que não precisa de enzimas para ser digerido;
- É excelente para pessoas com diabetes: libera os açúcares pouco a pouco, mantendo este componente no sangue a níveis ótimos;
- Diminui o colesterol, é um dos leites mais benéficos graças à sua composição à base de isoflavonas, ácidos graxos e proteínas;
- Apresenta alto teor de cálcio. Melhora a circulação e a cicatrização;
- Dispõe de potássio e magnésio, ideais para o controle da hipertensão arterial;
- É muito remendado para mulheres, ajudando-as em episódios de tensão pré-menstrual, graças às suas isoflavonas.
NOTA: é importante que o leite seja de soja orgânica.
Leite de amêndoas
Outra opção excelente dentre os leites vegetais, indicada para crianças em fase de crescimento, pessoas com pouca energia e que precisam de complemento alimentar, é o lei de amêndoas, um dos mais nutritivos.
- É digestivo;
- Benéfico para pessoas anêmicas, fracas, com problemas hepáticos ou desnutridas;
- Benéfico para o cérebro e os músculos, por seu alto teor de potássio;
- Previne a osteoporose;
- As amêndoas ajudam a reduzir o colesterol ruim;
- Seu alto teor de fibras é ideal para quem tem prisão de ventre. Além disso, também contribui para diminuir o risco de câncer de cólon;
- Alto teor de magnésio, cálcio, ferro e vitamina E.
Leite de aveia
Uma bebida excelente para pessoas que querem perder peso. Tomá-lo de manhã é ideal para obter uma boa porção de energia sem gorduras.
- Seu teor de fibra fortalece o sistema digestivo e nos oferece uma sensação de saciedade;
- Diminui o colesterol e a diabetes;
- É muito rico em carboidratos, nos oferecendo inclusive mais proteínas do que o arroz ou o trigo;
- Dispõe de ácidos graxos essenciais, como o linoleico, antioxidantes e vitamina E;
- Seu alto teor de beta-glucanos nos ajuda a diminuir o colesterol e os ácidos biliares do intestino, absorvendo-os e evitando que elementos nocivos passem para o organismo.
Leite de nozes
O leite de nozes é muito indicado para casos de diarreia. Este leite tem sido cada vez mais consumido pelos americanos devido a comprovação de que é a bebida com maior teor em antioxidantes.
- Previne doenças cardiovasculares, assim como a diabetes;
- De acordo com numerosos estudos, é mais benéfico do que outros antioxidantes como, por exemplo, as laranjas, o espinafre, as cenouras ou o tomate;
- Dispõe de uma combinação maravilhosa de vitamina E, ácidos graxos ômega-3 e 6, polifenóis e oligoelementos, selênio, cobre, zinco e magnésio ideais para nossa saúde e a de toda a nossa família.
O leite de arroz não deve ser confundindo com a “água de arroz”, usada normalmente quando sofremos de diarreia. Este leite é feito a partir dos grãos do arroz frescos, moídos, cozidos e fermentados.
- É uma bebida leve e doce, que não contém glúten;
- Se digere bem e, além disso, é relaxante. Seu teor em triptofano e vitaminas do grupo B tornam esta bebida na chamada “semente da serenidade”, já que estas substâncias são adequadas para obter energia e equilíbrio no sistema nervoso;
- Possui propriedades depurativas e hipotensoras;
- É ideal também para controlar o peso, tem menos calorias do que o leite de soja e o de amêndoas, sendo muito mais nutritivo.
Fonte:
http://melhorcomsaude.com/5-melhores-leites-vegetais/
Leite vegetal: 13 receitas fáceis para você fazer em casa
Para veganos e intolerantes ou alérgicos aos leites animais, os leites vegetais são grandes aliados para o consumo ou em receitas. Aprenda a fazê-los em casa.
Os leites vegetais são grandes aliados para quem faz uso de dietas que restringem leites de origem animal, como é o caso dos veganos. Quem tem intolerância ou alergia à lactose, ou ainda outro elemento presente nos leites animais, também costuma substituir leites animais pelos vegetais em suas refeições.
Geralmente, existe pouca variedade de leites vegetais disponíveis nos supermercados comuns, e quando são encontrados, apresentam um preço bem elevado. Outra desvantagem dos leites vegetais industrializados é que quase sempre apresentam conservantes, corantes, açúcar e adoçantes, o que faz muitas propriedades desses leites se perderem.
Uma alternativa aos leites vegetais industrializados é fazê-los em casa. O processo para obter leite de diferentes tipos de grãos e cereais é bem parecido. Na maioria das vezes é necessário deixar o grão ou cereal de molho durante algumas horas, bater com água e coar, porém não é regra. Em alguns casos não é necessário nem deixar de molho ou ainda coar, tornando o processo mais prático.
Confira abaixo 13 receitas de diferentes leites vegetais e aprenda a fazer em casa:
1. Leite de soja: dentre os leites vegetais, o leite de soja é o mais mais conhecido. Para fazê-lo basta deixar a soja de molho durante 12 horas, bater no liquidificador com 3 xícaras de água para cada xícara de soja, coar e cozinhar o líquido até a espuma sumir. Com o resíduo do leite, chamado okara, é possível fazer bolos, bolachas e até mesmo adicionar ao suco verde.
2. Leite de amendoim: o leite de amendoim tem sabor similar ao leite de amêndoas, com a vantagem de ser mais econômico. Existem diversas formas de obter esse leite, a depender do gosto de quem irá prepará-lo. Ele pode ser apenas deixado de molho, batido e coado, ou como apresentado na receita, o leite pode ser cozido. Outra opção também é torrar o amendoim antes de deixá-lo de molho. O resíduo do leite é ideal para o preparo de quitutes doces como bolos, bolachas e cookies.
3. Leite de amêndoas: além de ser consumido puro, o leite de amêndoas é ideal para ser utilizado em receitas, já que seu sabor é um dos mais neutros dentre os leites vegetais. Para fazê-lo basta deixar as amêndoas de molho por pelo menos 12 horas, bater no liquidificador utilizando 4 xícaras de água para cada xícara de amêndoas. Se desejar, adicione essência de baunilha.
4. Leite de gergelim: o gergelim é um ótimo alimento para diminuir o colesterol ruim e, além disso, o seu leite apresenta mais cálcio que o leite de vaca. Para preparar o leite de gergelim você pode utilizar o gergelim preto ou bege. Deixe-o de molho de 8 à 12 horas, bata no liquidificador com 3 ou 4 xícaras de água e coe. Com o resíduo do leite é possível fazer uma ricota de gergelim.
5. Leite de linhaça: a linhaça tem a função adstringente, ou seja, é uma ótima aliada na perda de gordura. O uso dessa semente também está associado ao tratamento de problemas na pele como ressecamento, psoríase, acnes e alergias.
Para fazer o leite de linhaça deixe as sementes hidratando em água durante 8 horas. Depois, bata bem no liquidificador a linhaça com água, utilizando 1 copo de água para cada 2 colheres de linhaça. Finalize coando. A dica da autora da receita é também substituir a água por água de coco ou ainda por um chá de sua preferência ao fazer o leite de linhaça.
6. Leite de semente de abóbora: as sementes de abóboras muitas vezes são descartadas para apenas a polpa da abóbora ser consumida. É possível fazer um leite vegetal super nutritivo com essa semente que geralmente vai para o lixo. Para fazer esse leite basta deixar as sementes de molho por 12 horas. Para cada xícara de sementes use 4 xícaras de água, bata no liquidificador e coe.
7. Leite de aveia: a maior vantagem desse leite é o tempo de preparo. Diferente dos demais leites vegetais, a aveia não precisa ser deixada de molho, o leite não é cozido e o preparo é finalizado em poucos minutos. Para cada 2 xícaras de aveia em pó ou em flocos utilize 4 xícaras de água. Bata no liquidificador e coe. O leite dura aproximadamente 3 dias na geladeira.
8. Leite de arroz: o leite de arroz é um dos leites vegetais com textura mais fina. Não é preciso deixar o arroz de molho, mas é preciso cozinhar. Para o preparo utilize 1 litro de água para cada xícara de arroz, que pode ser branco ou integral. Cozinhe por 15 minutos, bata no liquidificador e coe. O resíduo pode ser utilizado em pratos salgados como sopas, caldos e tortas.
9. Leite de castanhas do Pará: o leite de castanhas do Pará é um ótimo substituto para o leite de vaca em pratos salgados. Pode ser usado no molho branco e pode substituir o creme de leite. Para fazê-lo utilize 500ml de água para cada 8 castanhas, bata as castanhas no liquidificador, adicione a água e coe.
10. Leite de castanha de caju: para fazer esse leite utilize 1 litro de água para cada 100g de castanha de caju. Deixe de molho por ao menos 8 horas, bata no liquidificador as castanhas com 300ml de água durante 1 minuto, adicione as demais 700ml de água e bata bem. Coe em um pano bem fino para que não passe nenhum resíduo. Se desejar adicione essência de baunilha.
11. Leite de nozes: as propriedades medicinais das nozes são muitas. Entre elas estão a redução do risco de diabetes e o aumento nos níveis de serotonina, responsáveis pelo bom humor. Para fazer o leite de nozes basta bater 2 copos de água para cada copo de nozes e coar até obter a textura desejada.
12. Leite de girassol e inhame: esse leite é muito energético e ótima fonte de vitamina E. Para prepará-lo deixe as sementes de girassol de molho durante 12 horas. Depois, bata as sementes de girassol com água e um inhame pequeno descascado e picado. O leite pode ser guardado por apenas um dia, na geladeira.
13. Leite de quinoa: o leite de quinoa é rápido e fácil de ser preparado. Utilize 2 xícaras de água para 4 colheres de quinoa. Coloque tudo dentro do liquidificador e deixe de molho durante 15 minutos. Depois bata durante 1 minuto e está pronto. Não é necessário coar.
6 vantagens do consumo de leite vegetal
Para veganos e intolerantes ou alérgicos aos leites animais, sabemos que os leites vegetais são ótimas escolhas. A nutricionista Roseli Ueno Ninomiya informa, porém, que os leites vegetais podem não apresentar proteínas, cálcio e outras propriedades presentes nos leites animais. A nutricionista afirma também que prefere a denominação bebida vegetal: “não é porque é feita de arroz que terá proteínas, ou mesmo as de quinoa tem baixíssima quantidade de proteínas”, informa Roseli.
As bebidas ou leites vegetais, no entanto, podem apresentar várias vantagens e propriedades diferentes em relação aos leites animais. Com a ajuda da nutricionista Roseli Ueno Ninomiya listamos abaixo algumas vantagens do consumo de bebidas vegetais, confira:
1. Podem ser consumidos por qualquer pessoa, desde que a mesma não apresente alergia ao vegetal utilizado para fazer o leite;
2. São ótimas opções de hidratação para se tomar ao longo do dia;
3. Para dietas com restrição de leite animal podem funcionar como substitutos em receitas como bolos, pães, cremes, tortas e outras;
4. Não possuem gorduras saturadas, portanto não aumentam o colesterol ruim;
5. São fontes de minerais como o potássio e vitaminas do complexo B;
6. Dependendo do vegetal utilizado para o preparo são ótimas fontes de fibra.
Seguindo uma alimentação saudável e balanceada, os leites vegetais podem complementar a sua dieta. Lembrando que cada pessoa pode ter necessidades especificas para o consumo de nutrientes diários. Consulte um nutricionista para saber as suas.
“Leites” vegetais
“Leites” vegetais são bebidas feitas a partir de cereais, oleaginosas ou leguminosas. Seja pra quem é alérgico a proteína do leite ou intolerante a lactose, ou pra quem é vegano ou até mesmo para aqueles que buscam uma alimentação mais variada e mais saudável, eles são uma ótima opção.Estes “leites” podem substituir culinariamente o leite de vaca consumido tão frequentemente e utilizado em diversas preparações. No entanto, é preciso ter em mente que nem sempre são ricos em cálcio, então não necessariamente são substitutos nutricionais deste alimento.No mercado é possível encontrar opções fortificadas com cálcio, como “leite” de soja, arroz, aveia, macadâmia, entre outros (nesse caso, sempre procurar as opções sem açúcar).
Mas nada melhor do que fazer em casa o seu próprio “leite” vegetal, e é justamente isso o que vou ensinar a fazer hoje!
A fórmula básica é a seguinte:
Mas nada melhor do que fazer em casa o seu próprio “leite” vegetal, e é justamente isso o que vou ensinar a fazer hoje!
A fórmula básica é a seguinte:
- Tempo de molho: em geral, o tempo de molho para os grãos é de pelo menos 8 horas. Se tiver costume de germinar, ainda melhor.
No caso da aveia, pode-se usar flocos ao invés do grão, e neste caso o tempo de molho diminui para pelo menos 1 hora.
- Proporção de grão e água: uma medida do grão seco (antes do molho) para três medidas de água. Dependendo da preferência de cada um, essa proporção pode mudar.
- Cozimento: alguns “leites”, como o da soja, precisam de cozimento antes de serem consumidos. Nesse caso, após coar levar ao fogo e deixar ferver por 30 minutos, sempre retirando com uma escumadeira o excesso de espuma que vai se formando.
Sirva-os puros, adoçados (de preferência com mel ou açúcar mascavo), com cacau, com canela e outras especiarias, batidos com frutas, etc.Experimente também fazer com água de coco ao invés de água mineral: o de amêndoas, particularmente, fica maravilhoso!
Observação: aproveite o resíduo coado em outras preparações, como em bolos, tortas, pães, assados, sopas e saladas. No caso da amêndoa, retirar a casca antes de liquidificar para poder aproveitar o resíduo.
Fonte:
https://tainagaspar.com/2014/01/23/leites-vegetais/
A arte de se alimentar bem – renovando a dieta, o paladar, os sabores – com leite!!
Cozinhar é uma arte, efêmera é verdade!
Para praticar esta arte é preciso talento na escolha dos alimentos, experimentação e combinação dos sabores, isto sem falar na apresentação da comida, que é fundamental.
Comer está diretamente ligada à esta arte e é uma das coisas que mais traz felicidade neste mundo. O prazer da degustação é uma combinação dos sentidos: visão, olfato, tato, paladar.Conseguir esta felicidade alimentando-se adequadamente também é uma arte, a do bem viver, das boas e saudáveis escolhas que podem e devem ser deliciosas.
E é esta nova categoria que eu quero aqui no blog, a arte de se alimentar unindo prazer e saúde com novos sabores, cores e texturas a partir de alimentos diferentes e de alimentos simples que estão por aí dando “sopa”.
Paralelamente vou tentar descobrir chefs talentosos e restaurantes que usem os alimentos sugeridos com criatividade.
Ah! Como sou ovo, lacto, “peixe” vegetariana, minha ideia é trazer mais destas sugestões, já que muitas pessoas ainda tem preconceito à alimentação sem carne, achando que não é possível iguarias maravilhosas sem a companhia de um “bifão”.
Escolhi começar pelos leites vegetais, porque acabei de testar em casa e experimentar.
Achei muitas receitas caseiras e fiz o de amêndoas, castanha do Pará e aveia.
Pode ser feito também com sementes de girassol, gergelim, quinua, arroz integral, coco, avelãs.
Para o meu paladar, as que eu testei, são excelentes. Preferido é o de amêndoas.
Aos poucos quero testar todas e variar.
Achei muitas receitas caseiras e fiz o de amêndoas, castanha do Pará e aveia.
Pode ser feito também com sementes de girassol, gergelim, quinua, arroz integral, coco, avelãs.
Para o meu paladar, as que eu testei, são excelentes. Preferido é o de amêndoas.
Aos poucos quero testar todas e variar.
As vantagens segundo nutricionistas:
O leite de vaca tem uma substância chamada caseína, também presente no leite materno, mas “a relação proteína do soro/caseína do leite humano é de 80/20, a do leite bovino é 20/80. O leite materno é de fácil digestão, o mesmo não acontece com o leite de vaca.
Mesmo que você não tenha total intolerãncia ao leite de origem animal, vale experimentar os vegetais que såo ricos em fibras, proteínas, vitaminas.
Vale lembrar que em excesso nada é bom, então controle-se!
O leite de vaca tem uma substância chamada caseína, também presente no leite materno, mas “a relação proteína do soro/caseína do leite humano é de 80/20, a do leite bovino é 20/80. O leite materno é de fácil digestão, o mesmo não acontece com o leite de vaca.
Mesmo que você não tenha total intolerãncia ao leite de origem animal, vale experimentar os vegetais que såo ricos em fibras, proteínas, vitaminas.
Vale lembrar que em excesso nada é bom, então controle-se!
Somos os únicos animais que continuamos tomando leite depois do desmame.
Os preços:
Mesmo com os altos preços das castanhas, o leite rende bem, com uma xícara de amêndoas conseguimos quase um litro de leite, sua produção caseira é bem viável.
O mais acessîvel é o de aveia, mesmo usando a aveia orgânica que é a mais cara, é super fácil fazer e barato.
Mesmo com os altos preços das castanhas, o leite rende bem, com uma xícara de amêndoas conseguimos quase um litro de leite, sua produção caseira é bem viável.
O mais acessîvel é o de aveia, mesmo usando a aveia orgânica que é a mais cara, é super fácil fazer e barato.
As receitas:
Leite de amêndoas:
1 xícara de amêndoas:
4 xícaras de água
Deixar de molho por oito horas
Descartar a água e bater as amêndoas com quatro xícaras de água mineral ou de água de coco.
Acrescentar baunilha em favas se desejar.
Coar com pano limpo, coador de café ou em peneira fina.
Guardar em garrafa de vidro por até quatro dias na geladeira.
Adoçar é opcional, pode ser com mel, açúcar mascavo.
Dica: colocar no forno o que sobrou na peneira para secar e aproveitar para fazer um pão com esta farinha.
Depois passo a receita, é deliciosa!
Leite de amêndoas:
1 xícara de amêndoas:
4 xícaras de água
Deixar de molho por oito horas
Descartar a água e bater as amêndoas com quatro xícaras de água mineral ou de água de coco.
Acrescentar baunilha em favas se desejar.
Coar com pano limpo, coador de café ou em peneira fina.
Guardar em garrafa de vidro por até quatro dias na geladeira.
Adoçar é opcional, pode ser com mel, açúcar mascavo.
Dica: colocar no forno o que sobrou na peneira para secar e aproveitar para fazer um pão com esta farinha.
Depois passo a receita, é deliciosa!
Leite de castanhas do Pará
Igual a receita acima, só substituir por castanha.
Dica: depois de prontos, bater com ameixas, uva passa ou frutas! Vitaminas deliciosas!
Igual a receita acima, só substituir por castanha.
Dica: depois de prontos, bater com ameixas, uva passa ou frutas! Vitaminas deliciosas!
Leite de aveia:
Deixar de molho duas xícaras de aveia com oito xícaras de água por duas horas, bater no liquidificador, coar, acrescentar mais água se ficar muito espesso.
Receitas salgadas usar assim sem acrescentar nada, o tempero faz o milagre do sabor.
Para beber adoçar à gosto e acrescentar baunilha se desejar.
Deixar de molho duas xícaras de aveia com oito xícaras de água por duas horas, bater no liquidificador, coar, acrescentar mais água se ficar muito espesso.
Receitas salgadas usar assim sem acrescentar nada, o tempero faz o milagre do sabor.
Para beber adoçar à gosto e acrescentar baunilha se desejar.
Olhei os preços destes leites prontos para consumir.
Absurdamente CARO!
Um litro de leite vegetal custa quase R$ 20,00!!!
Como disse uma amiga: a vida de um cogumelo está valendo mais do que de uma vaca!!
Absurdamente CARO!
Um litro de leite vegetal custa quase R$ 20,00!!!
Como disse uma amiga: a vida de um cogumelo está valendo mais do que de uma vaca!!
http://artetudomais.com/tag/leites-vegetais/
Conheça 6 tipos de leites vegetais e seus (super) benefícios
As bebidas vegetais são feitas a partir de grãos e sementes. Há vários tipos e cada um com uma característica especial. Descubra qual é o ideal para você agora
Como o nome entrega, o leite vegetal é feito a partir de grãos e sementes. Mas não se engane. Na verdade, de leite, ele não tem nada: ganhou o apelido por conta da cor branca e da textura aquosa. Mesmo quem não tem nenhuma intolerância alimentar tem se tornado adepto. “As bebidas vegetais têm conquistado cada vez mais pessoas que buscam uma alimentação saudável e livre de lactose. Eles são feitos com grãos integrais ricos em fibras, ferro, minerais e proteínas”, diz Telma Ranalli, nutricionista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica (SP). Outra vantagem: menos calorias, já que possuem também menos gorduras que o leite animal.
Os grãos e cereais são fontes de zinco e gorduras boas, que ajudam até o controle do colesterol. Apesar dos benefícios, o leite vegetal fica para trás nos quesitos proteína e cálcio, quando comparado ao leite animal. Por isso, a nutricionista recomenda que a bebida vegetal seja adicionada à dieta, e não tratada como um substituto – com o passar do tempo, mesmo aqueles que não possuíam alergias ou intolerâncias podem criar resistência para digerir a lactose.
O leite vegetal carrega os mesmos nutrientes que o alimento de origem (veja lista abaixo), de proteínas a carboidratos. “De um modo geral, são menos calóricos e possuem baixo índice glicêmico, mas é importante dar atenção às diferentes características de cada tipo”, fala Francisco Tostes, pós-graduado em Clínica Médica e Endocrinologia e membro da Sociedade brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Leite de soja
Possui minerais como magnésio, ferro, cálcio e cobre, além de doze vezes mais proteína do que o leite de vaca. Apresenta alto teor de cálcio e é excelente para pessoas com diabetes, pois libera os açúcares pouco a pouco, mantendo os níveis de glicose no sangue estáveis.
Leite de aveia
É rico em cálcio, ferro, magnésio, vitaminas do complexo B e fibras – que beneficiam o fluxo intestinal. A aveia proporciona uma sensação de saciedade devido ao seu alto teor de fibras (solúveis e insolúveis). Tem também alto teor de betaglucano, que ajuda no controle do colesterol e os ácidos biliares do intestino, absorvendo-os e evitando que elementos nocivos passem para o organismo.
Leite de castanha
Com até 3g de proteína, e é uma ótima fonte de cobre, zinco e ferro. É rica ômega 9, mesma gordura “do bem” do azeite. Comparada com as outras bebidas, é que contém menos carboidrato.
Leite de amêndoas
Aliada número 1 de quem malha, a amêndoa é cheia de magnésio e cálcio, nutrientes que beneficiam os ossos e a musculatura. Tem também arginina, um aminoácido que dilata os vasos e melhora a circulação sanguínea, garantindo a oxigenação dos tecidos.
Leite de quinoa
Considerado pela Academia de Ciências dos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas um dos alimentos mais completos nutricionalmente, o grão é riquíssimo em proteínas e ajuda a fortalecer o sistema imunológico.
Leite de arroz
Possui alto teor de triptofano, precursor de serotonina, e vitaminas do complexo B, substâncias adequadas para obter energia e equilíbrio no sistema nervoso. Porém, tem menos nutrientes que os demais grãos. A dica, é combiná-lo com outros alimentos. “O leite de arroz possui baixo teor de proteína e maior quantidade de carboidrato”, alerta Francisco. Por ter menos nutrientes que os demais, a dica é combina-lo com outros alimentos e, até mesmo, com outra bebida vegetal.
Como fazer leite vegetal em casa
Há até maquinas domésticas que preparam as bebidas em casa, mas se não quer investir em mais um eletrodoméstico, é super possível fazer o leite vegetal apenas com um liquidificador e até um mixer.
Após lavar bem os grãos ou sementes, deixe-os na água de quatro a oito horas. Descarte a água do molho, coloque os grãos no liquidificador e adicione 500 ml de água filtrada - se preferir a bebida mais grossinha, diminua a medida. Bata os ingredientes e coe com uma peneira fininha ou com um pano (limpo!). Prontinho! E o que sobrar da mistura, ainda pode ser usado no preparo de bolos e biscoitos.
“Não deixe o leite pronto, mesmo que na geladeira, por muito tempo – o ideal é consumi-lo em no máximo três dias. Na hora de beber, o leite vegetal pode ser batido com frutas e adoçado com melaço ou açúcar mascavo”, aconselha Telma.
Após lavar bem os grãos ou sementes, deixe-os na água de quatro a oito horas. Descarte a água do molho, coloque os grãos no liquidificador e adicione 500 ml de água filtrada - se preferir a bebida mais grossinha, diminua a medida. Bata os ingredientes e coe com uma peneira fininha ou com um pano (limpo!). Prontinho! E o que sobrar da mistura, ainda pode ser usado no preparo de bolos e biscoitos.
“Não deixe o leite pronto, mesmo que na geladeira, por muito tempo – o ideal é consumi-lo em no máximo três dias. Na hora de beber, o leite vegetal pode ser batido com frutas e adoçado com melaço ou açúcar mascavo”, aconselha Telma.
Tem no supermercado
Com uma procura cada vez maior, diversas empresas lançam opções das bebidas vegetais em diversos sabores e até em pó.
Fonte:
http://www.taofeminino.com.br/dieta/leite-vegetal-tipos-beneficios-s1750266.html
Tofu, Soja, Seitan, Leites Vegetais e Algas Passam a Ter IVA de 6%
A proposta do PAN de redução do IVA dos alimentos vegetarianos como o tofu, seitan, tempeh e soja texturizada foi aprovada. Assim, estes produtos passam a ficar sujeitos à taxa reduzida de IVA de 6%, passando a estar incluídos na lista I.
Segundo o PAN, a Direção Geral de Saúde “reconhece os benefícios de uma alimentação baseada em produtos de origem vegetal”, assim como a “Organização Mundial de Saúde reforça a importância da substituição da proteína animal por vegetal, por motivos maioritariamente ligados à probabilidade de elevados graus carcinogénicos em carnes vermelhas e processadas”. Daí a vantagem em tornar esses produtos mais acessíveis ao consumidor.
As bebidas vegetais de arroz, aveia e amêndoa usadas como alternativa ao leite, passaram também para IVA de 6%. Antes sujeitas à taxa de 23%, enquanto o leite de vaca pagava 6%. Nesta lista entram também as algas vivas, frescas ou secas.
Fontes: Observador e DN
A proposta do PAN de redução do IVA dos alimentos vegetarianos como o tofu, seitan, tempeh e soja texturizada foi aprovada. Assim, estes produtos passam a ficar sujeitos à taxa reduzida de IVA de 6%, passando a estar incluídos na lista I.
Segundo o PAN, a Direção Geral de Saúde “reconhece os benefícios de uma alimentação baseada em produtos de origem vegetal”, assim como a “Organização Mundial de Saúde reforça a importância da substituição da proteína animal por vegetal, por motivos maioritariamente ligados à probabilidade de elevados graus carcinogénicos em carnes vermelhas e processadas”. Daí a vantagem em tornar esses produtos mais acessíveis ao consumidor.
As bebidas vegetais de arroz, aveia e amêndoa usadas como alternativa ao leite, passaram também para IVA de 6%. Antes sujeitas à taxa de 23%, enquanto o leite de vaca pagava 6%. Nesta lista entram também as algas vivas, frescas ou secas.
Fontes: Observador e DN
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