Introdução alimentar pode prevenir alergias
A introdução precoce de alimentos potencialmente alergênicos na dieta das crianças pode diminuir o risco de sensibilização, de acordo com resultados apresentados na reunião anual da American Thoracic Society, realizada de 13 a 18 de maio de 2017 em San Francisco, Califórnia .
Para o estudo, 1.421 crianças foram submetidas ao teste cutâneo de sensibilidade ao leite de vaca, clara de ovo e de amendoim com um ano de idade. Questionários de nutrição foram completados pelos pais quando os filhos tinham 3, 6, 12, 18 e 24 meses de idade.
A maioria das crianças tiveram exposição anterior ao leite, enquanto os pais mais frequentemente retardaram a introdução aos ovos e, particularmente, a amendoins. Os pesquisadores descobriram que a introdução precoce foi associada a um risco menor de sensibilização para que os alimentos. Oferecer ovos aos filhos antes de um ano de idade também reduziu as chances de sensibilização a qualquer um dos três alimentos testados.
Um comunicado à imprensa da American Thoracic Society, diz que este estudo, juntamente com outras pesquisas , apoia a mudança de paradigma que os pais não devem hesitar em introduzir alimentos alergênicos, especialmente leite, amendoins, e ovos de vaca. Isto irá reduzir a probabilidade de sensibilização.
24 de junho de 2016 (Bibliomed).
Fonte: ATS 2016. San Francisco, May 13th 2016.
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“90% das alergias alimentares na infância são causadas por oito alimentos”
Uma revisão de estudos publicada na edição de outubro da revista especializada “Current Opinion in Pediatrics” indica que apenas oito alimentos são responsáveis por cerca de 90% dos casos de alergia alimentar: leite de vaca, ovos de galinha, soja, amendoim, nozes, trigo, peixes e mariscos.
A alergia alimentar é definida como uma reação imunológica anormal a proteínas alimentares, que causa reação clínica adversa. E, segundo os autores, “a alergia alimentar tem se tornado um problema de saúde muito grave não apenas para muitas crianças e pais, mas também para toda a comunidade médica”. Além disso, há um aumento dos custos econômicos e sociais relacionados à condição.
O objetivo do estudo foi realizar uma atualização do diagnóstico da alergia alimentar, visto que “um diagnóstico incorreto pode resultar em restrições alimentares desnecessárias, que, se prolongadas, podem afetar adversamente o status nutricional e o crescimento da criança”.
Os especialistas destacam a necessidade de uma atenção especial aos oito alimentos alergênicos e da avaliação da criança com suspeita de alergia alimentar incluindo detalhado histórico médico, exame físico, testes de triagem, e resposta à eliminação na dieta e a testes de provocação oral. Porém, segundo os autores, nenhum dos testes, sozinhos ou em combinação, é definitivo em diagnosticar ou excluir a alergia.
O principal no controle da doença é descobrir indícios do alimento que está causando o problema e simplesmente evitá-lo.
12 de setembro de 2008 (Bibliomed).
Fonte: Current Opinion in Pediatrics. Outubro de 2008.
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Maus hábitos alimentares podem provocar alergias, alertam especialistas
Urticárias, inchaços, coceiras, tosse, chiado no peito e até diarreias: esses são os principais sintomas das alergias mais comuns causadas pela ingestão de alimentos. Com o aumento do consumo de alimentos industrializados e a redução do tempo destinado às refeições, a incidência de casos de alergias e intolerância alimentar tem aumentado significativamente, segundo especialistas. “A pressa e a busca da praticidade têm prejudicado muito a qualidade da nossa alimentação”, afirma a nutricionista Iara Oliveira, especialista em Nutrição Clínica Funcional.
Segundo a especialista, a baixa qualidade da alimentação provoca prejuízos ao sistema imunológico, diminuindo a resistência do corpo aos agentes externos. “Podemos explicar o sistema imunológico como sendo a proteção natural do corpo contra os invasores externos, antes que eles possam causar algum mal”, destaca a nutricionista, acrescentando que, por esta razão, devemos ser mais criteriosos com os nutrientes que ingerimos. “Hoje em dia, está na moda combater o açúcar, o sal e a gordura trans, mas esquecemos de coisas simples, como incentivar o consumo de mais alimentos naturais, como frutas, verduras e legumes”, completa.
A nutricionista explica que muitos casos de intolerância e alergias mais comuns nos dias de hoje são causadas por essa mudança nos hábitos alimentares. Segundo ela, a maioria dos alimentos industrializados tem alergênicos na composição. Os maiores alergênicos são os alimentos ricos em proteínas, como derivados de leite e produtos com soja, trigo, cevada. E os alimentos que mais causam alergia são o leite, o ovo, o trigo, a soja, os oleoginosos (principalmente o amendoim) e os corantes artificiais.
Além da alimentação inadequada, a predisposição genética, o sistema imunológico da pessoa ou mesmo a integridade orgânica funcional podem ser causa de alergias. E, para evitar esses problemas, a nutricionista recomenda melhorar a qualidade da mastigação e a ingestão de alimentos melhores, como fibras naturais - principalmente de frutas verduras, legumes, e grãos integrais -, além de tomar mais líquidos.
27 de agosto de 2010 (Bibliomed).
Fonte: AW Comunicação. Press release. 27 de outubro de 2010.
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Alimentação correta na infância pode prevenir doenças na idade adulta
Maus hábitos alimentares nos primeiros anos de vida podem levar à complicações anos mais tarde, alertam especialistas da Associação Brasileira de Nutrologia. De acordo com o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, síndrome metabólica, diabetes, pressão alta, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer podem ter origem nos alimentos ingeridos ainda na infância.
"Alimentos de alta densidade energética para bebês e crianças favorecem a proliferação de células adiposas que se perpetuam, gerando algumas doenças no futuro", alerta o especialista. Ele explica que essa dieta incorreta predispõe a pessoa ao desenvolvimento de substâncias pré-oxidativas, que degeneram as células e provocam as chamadas doenças crônico-degenerativas - incluindo diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, envelhecimento precoce e câncer.
Por outro lado, diversos estudos em todo o mundo indicam que a amamentação é capaz de proteger a criança para o resto da vida. "Obesidade, hipertensão arterial, dislipidemias e alguns tipos de câncer e doenças autoimunes têm mais chances de serem evitados se a criança receber amamentação materna durante o tempo recomendado", destaca o médico.
De acordo com o especialista, quando a criança estiver maior, alimentos vegetais com azeite de oliva extravirgem, peixes duas vezes por semana, alimentos com baixo índice glicêmico, pouca carne gordurosa, pouco sal e muitas frutas são importantes para prevenir tais doenças. "Pratos coloridos e atividade física regular são grandes trunfos para uma vida saudável", completa.
Fonte: Barcelona Soluções Corporativas e Relações Institucionais. Press release. 03 de setembro de 2010.
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Alergia alimentar é menos comum do que as pessoas pensam, diz estudo
A alergia alimentar é “super-diagnosticada” – aproximadamente 25% da população do mundo acredita que tenha alergia alimentar, mas, quando se realizam os testes adequados, essa taxa cai para 1% a 2% dos adultos e para 6% a 8% das crianças, segundo estudo apresentado, neste mês, no Congresso Nacional de Asma, em São Paulo.
De acordo com a especialista em alergia alimentar, Renata Rodrigues Cocco, pesquisadora associada da Unifesp, isso acontece porque as pessoas costumam confundir a alergia alimentar com qualquer alteração na pele ou até com intoxicações alimentares.
“A pessoa pode comer peixe, por exemplo, que está deteriorado ou contaminado com metais pesados, principalmente com mercúrio, então ela pode ter uma reação cutânea, algum vermelhão no corpo inteiro, mas aquilo é um problema do alimento e não da pessoa. Então, se ela comer o mesmo alimento preparado de forma diferente, ela não vai ter nada, ou seja, isso não é alergia, é um problema do alimento, é toxidade e está relacionado à ingestão do alimento”, explicou a especialista.
A alergia alimentar pode comprometer a grande maioria dos órgãos porque ela pode se manifestar no trato gastrointestinal, com diarréia e vômito; na pele, com urticária, angiodema (inchaço dos olhos e da boca) e dermatite atópica; e no trato respiratório ou sistêmico, com o choque anafilático, que, além de edema de glote, pode causar um choque cardiovascular.
Em conferência sobre os alimentos como causa de asma em crianças, Cocco destacou que “há um grupo de oito alimentos que respondem por 90% das alergias alimentares, que são o leite, ovo, trigo, soja, peixes, castanhas, frutos do mar e amendoim".
14 de agosto de 2008 (Bibliomed).
Fonte: Tierno Press Assessoria. 13 de agosto de 2008.
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Fonte:http://www.boasaude.com.br/noticias/
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