TRANSGÊNICOS GERAM ALERGIAS,ESTERILIDADE,ALTERAÇÃO NA FORMAÇÃO DE ÓRGÃOS E CÂNCER,DIZ CIENTISTA DO NÚCLEO DE AGROECOLOGIA DA UEM

Alimentos transgênicos


São alimentos geneticamente modificados, ou seja, nos quais foi introduzido material genético de outros organismos, que pode ser da mesma espécie ou de uma espécie diferente, com a finalidade de expressar características desejadas do organismo doador.

O procedimento é feito em laboratório. O material introduzido pode ser um vírus ou uma bactéria. A grande vantagem é a precisão da técnica, que consegue inserir genes específicos, só com as características desejadas, o que não aconteceria através de cruzamentos sexuais ou outras técnicas convencionais.

As sementes transgênicas surgiram prometendo favorecer a agricultura, aumentar a produtividade e ainda trazer benefícios ao consumidor com a otimização da composição nutricional. Porém, após pesquisas e experimentos, vem sendo observado que este tipo de alimento alterado apresenta uma série de riscos para a saúde, ao meio ambiente e suas desvantagens se converteram também em um problema social.

Há muitos países que cultivam plantas geneticamente modificadas e o Brasil é o segundo maior produtor, perdendo apenas para os Estados Unidos. Entre elas estão: a maior parte da produção de milho e todos os seus derivados (farinhas, farelo, óleo, xarope, entre outros); soja e seus derivados; algodão; batatas; cana-de-açúcar; arroz; tomates com longa vida; morangos; abacaxis e pimentões. Muitos alimentos do nosso cotidiano, que talvez a gente esteja comendo até mesmo sem se atentar de que estamos consumindo transgênicos.

Os transgênicos recebem uma alta carga de agrotóxicos. Inserindo genes que resistem a agrotóxicos nos produtos transgênicos, as pragas e as ervas-daninhas poderão desenvolver a mesma resistência, consequentemente, haverá necessidade de aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, o que representa maior quantidade de resíduos tóxicos nos alimentos que nós consumimos.

Este tipo de produto favorece a monocultura. Devido ao alto uso de produtos tóxicos na agricultura causam impactos na variedade de fauna e flora e a consequente degradação do solo, ameaçando a nossa biodiversidade.

Muitos agricultores se veem obrigados por lei a somente cultivarem sementes transgênicas e, como consequência, a semente tradicional foi se perdendo.

O agricultor que opta pelos transgênicos, deverá comprar uma nova semente a cada safra, ou seja, não pode utilizar as do plantio anterior, gerando uma dependência da empresa de onde as compra. Caso ele não utilize uma nova semente, existe a possibilidade de nascer uma planta transgênica, o que poderá lhe acarretar uma multa por estar irregular.

Esta dependência de uma empresa que vende sementes transgênicas vai além. É preciso haver um espaçamento entre as plantações transgênicas e convencionais, pois o vento ou insetos podem levá-las e com isso caracterizar um produto final indesejado, ou seja, não convencional e sim transgênico, pegando de surpresa o agricultor no momento da venda.

Sendo assim, os agricultores e a agricultura ficam à mercê de algumas empresas que mantêm esta tecnologia, enquanto isso a saúde de todos (os que plantam e os que consomem) é colocada em risco.

Estudos aprofundados, abrangentes e imparciais são constantemente necessários, porém no Brasil, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva já relataram o surgimento de doenças ligadas ao consumo de transgênicos, como alergias, câncer, depressão, esterilidade, má-formação congênita, problemas neurológicos e mentais, aumento da resistência a antibióticos, entre outros.

Além de sua grande produtividade, produtos transgênicos acabam tendo características que atraem os consumidores de muitas formas, porém eles estão na contramão da saúde do homem e do meio ambiente.

Existe uma lei que obriga a rotulagem dos produtos transgênicos, para que a população saiba a origem do que está consumindo. Deve constar na embalagem um símbolo que é um triângulo amarelo e dentro dele a letra T escrita em preto. Ficar atendo aos rótulos dos alimentos é fundamental pois trata-se de uma maneira de prezar pela sua saúde.


Fonte:http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/blog/nutricao-pratica/post/alimentos-transgenicos.html


Cientista da UEM: “Transgênicos Geram Alergias, Esterilidade, Alteração na Formação de Orgãos e Cânceres”


Coordenador do Núcleo de Agroecologia da UEM e Dr. José Ozinaldo Alves de Sena: “O consumidor tem de dizer ‘Não quero mais, não vou comprar nada transgênico’. Estamos sendo ignorantes demais. As consequências são muitas e estão bem comprovadas cientificamente. É claro que os prejuízos não surgem de repente, sempre a curto prazo. Tecnologias desse tipo têm impacto a curto, médio e, principalmente, a longo prazo. Quanto às doenças ao homem, já sabemos que os transgênicos geram alergias, esterilidade, alteração na formação de órgãos, doenças hematológicas e cânceres, por exemplo”

Uma década depois da liberação no mercado nacional, as sementes transgênicas dominam quase todas as lavouras de grãos do Paraná. Segundo avaliação do Departamento de Economia Rural (Deral) do estado, cerca de 95% da produção de soja paranaense é geneticamente modificada; em relação ao milho, o índice é ainda maior: a estimativa é de que os grãos com transgenia dominem uma área bem próxima a 100% das plantações estaduais.
No entanto, mesmo com o domínio no campo paranaense, a agricultora transgênica ainda gera discussões sobre os efeitos colaterais que a prática causa. Argumentos não faltam: além da discussão interminável sobre os malefícios à saúde humana, agora também se discute o uso indiscriminado de agrotóxicos, o que gera mais gastos e consequências para o solo a médio e longo prazo. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Brasil passou a ser o maior produtor e comprador de defensivos agrícolas, muito impulsionado pelas culturas com genética alterada.
Impelido pela polêmica, o procurador federal Anselmo Cordeiro Lopes, do Distrito Federal , enviou, em outubro, um ofício à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança para incluir audiências públicas nos processos de análise para a liberação do uso comercial dos transgênicos.
O coordenador do Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Estadual de Maringá (UEM), José Ozinaldo Alves de Sena, garante que as sementes modificadas causam doenças graves ao ser humano. Para ele, o consumidor tem de lutar contra esse tipo de tecnologia.

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“O consumidor tem de dizer ‘Não quero mais, não vou comprar nada transgênico‘. Estamos sendo ignorantes demais. As consequências são muitas e estão bem comprovadas cientificamente. É claro que os prejuízos não surgem de repente, sempre a curto prazo. Tecnologias desse tipo têm impacto a curto, médio e, principalmente, a longo prazo. Quanto às doenças ao homem, já sabemos que os transgênicos geram alergias, esterilidade, alteração na formação de órgãos, doenças hematológicas e cânceres, por exemplo”, relata.
Para Sena, o domínio repentino dos transgênicos nas lavouras do Paraná é bastante perigoso. “Não houve precaução alguma. Mesmo quem defende os transgênicos, diz que não há nada comprovado. Como se muda tudo, de uma vez? Quando você não sabe os riscos a curto prazo é preciso, no mínimo, precaução, não?“, indaga.
O professor critica os interesses econômicos internacionais e o governo federal. Segundo ele, há a imposição, por parte deles, de que a cultura dos transgênicos é a única possível hoje em dia.
Os agricultores são marionetes. Não conseguem fugir do sistema, precisam seguir a maré. O problema é que essa prática foge a um limite do que é natural. Está se mexendo em uma unidade, o gene, esquecendo que isso altera o todo. É um segmento estranho à planta. A alteração do gene continua, mesmo depois do consumo humano. Onde é que isso vai parar? Ninguém sabe. Preocupa, preocupa muito“, inquieta-se Sena, referindo-se à situação atual dos transgênicos no estado.
Confira aqui o currículo do pesquisador citado acima,  José Ozinaldo Alves de Sena.

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Fonte:

G1: Transgênicos dominam quase 100% das lavouras de soja e milho do PR




Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2013/11/transgenicos-dominam-quase-100-das-lavouras-de-soja-e-milho-do-pr/#ixzz4LJQXqMsm

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