A BELA GIL QUE OS MEMES NÃO MOSTRAM

Nascimento do Nino em maio deste ano com a filha Flor

A Bela Gil que os memes não mostram

Guru de uns e pedra no sapato de outros, a apresentadora vive entre a devoção e a zoação

por Natacha Cortêz Tpm #169

Tem pouco mais de dois anos e 89 episódios que Bela Gil está na TV. Algo que até hoje parece mentira pra ela que nunca quis, nem sequer imaginou, ser uma figura pública como o resto da família. Sétima filha de Gilberto Gil (com a quarta mulher, Flora), Bela cresceu entre artistas e desinibidos, mas não se sentia exatamente como eles. Tímida, foi a criança menos aparecida da prole – que, imagine só, incluía Preta Gil. Mesmo bebê, Bela era “silenciosa e serena”, lembra Odete, a pernambucana que cuidou de quase todos os rebentos de Gil e hoje ajuda Bela com Nino, seu segundo filho.
Do programa de receitas naturais no GNT para o tribunal impiedoso da internet, bastaram meia dúzia de exibições e alguns ingredientes pouco usados nas cozinhas brasileiras. A linhaça, a cúrcuma, a cevadinha, a melancia grelhada e o leite de castanha fizeram sua fama. Propor trocas na alimentação das pessoas mexeu com uma audiência afeita à praticidade em um mundo que ensina a correr. Bela foi, e ainda é, ridicularizada toda vez que fala em mudanças. “As pessoas se incomodam com tudo que as tira do automático. É como se eu estivesse opinando onde não fui chamada”, conta. O vespeiro inflama ainda mais quando a apresentadora bate a própria placenta em uma vitamina de banana, leite de amêndoas e morango – 
“era o que tinha na geladeira” – e conta à imprensa que não só a tomou como ofereceu à primogênita, Flor. Até o fechamento desta entrevista, eram 140 mil resultados para “Bela Gil placenta” no Google. A maioria deles, críticas que estranham, repelem e julgam o comportamento de Bela, que segue firme em suas convicções. “Nada me abala”, ela responde com um sorriso de orelha a orelha.

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