Novo Guia Alimentar para a População Brasileira
by Vitória
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Você conhece ou já ouviu falar no Guia Alimentar para a
População Brasileira? Se a resposta for NÃO,
saiba que não é o único. Infelizmente, muitas pessoas, até mesmo profissionais
da área da saúde, nunca ouviram falar, pois esse guia tão importante é mal
divulgado!
No dia 5 de novembro de 2014, o Ministério da Saúde lançou o
novo Guia Alimentar para a População Brasileira, substituindo a antiga versão
publicada em 2006. A
atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos são recomendados
para se alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
Redigido em linguagem acessível, o Guia Alimentar se dirige
diretamente às famílias e, também, a profissionais de saúde, educadores,
agentes comunitários e outros trabalhadores cujo ofício envolve a promoção da
saúde da população.
A nova edição indica que a alimentação tenha como base alimentos
frescos (frutas, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas
secas), além de evitar os ultra processados (como macarrão instantâneo,
salgadinhos de pacote e refrigerantes).
A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa
alimentação, combatendo a desnutrição, e prevenindo enfermidades como a
obesidade, a diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.
Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação
traz informações de como comer e preparar a refeição, e dá sugestões para
enfrentar os obstáculos do cotidiano (falta de tempo e inabilidade culinária),
para manter um padrão alimentar saudável.
Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, “a carga de doença associada à
obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela
melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis”.
Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que,
atualmente, 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos.
Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 - quando a
proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.
O Guia orienta as pessoas a optarem por refeições caseiras e
evitarem a alimentação em redes de fast food, e o consumo de produtos prontos
que dispensam preparação culinária (‘sopas de pacote’, pratos congelados
prontos para aquecer, molhos industrializados, misturas prontas para tortas).
Outras recomendações são: uso moderado de óleos, gorduras,
sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos, consumo limitado de alimentos
processados (queijos, embutidos, conservas), utilizando-os, preferencialmente,
como ingredientes ou parte de refeições. Na hora da sobremesa, o ideal é
preferir as caseiras, dispensando as industrializadas.
Destaque especial é dado também às circunstâncias que envolvem o
ato de comer, aconselhando-se regularidade de horário, ambientes apropriados e,
sempre que possível, companhia.
O ideal é desfrutar a alimentação, evitando fazer enquanto
assiste televisão, usa o computador, ou fala no celular.
A versão impressa do documento, com 151 páginas ilustradas, foi
distribuída às unidades de saúde de todo o país e a versão digital está
disponível no portal do Ministério da Saúde.
Link abaixo:
Leia o guia e compartilhe com seus amigos, família, colegas de
trabalho!!! Seja você, um agente multiplicador de saúde.
Fonte: Portal Brasil
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Adriana Boganha é nutricionista e mestra em Educação em Saúde.
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Nutricionista ambulatorial do Hospital Adventista de São Paulo.
·
Docente do Curso Técnico em Nutrição e Dietética do Colégio
Adventista de Granja Viana e da Escola de Educação Permanente HC – Faculdade de
Medicina da USP.
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