DIETAS : 8 MITOS NOS QUAIS VOCÊ POSSIVELMENTE ACREDITA
Há vários
mitos e invenções sobre dietas e outras questões da área de nutrição e saúde.
Mesmo os profissionais de saúde constantemente acabam se contradizendo. Está na
hora das coisas ficarem mais claras, não?
Mito 1: Uma caloria é uma caloria
É um mito
comum de que tudo o que importa para a perda de peso são as calorias.
Naturalmente, as calorias importam. Mas os tipos de alimentos que comemos
também são relevantes para as dietas.
Aqui estão três exemplos de como
“uma caloria não é uma caloria”:
–Frutose x glicose: frutose
é o açúcar mais suscetível a estimular a fome, provocar o aumento da obesidade
abdominal e resistência à insulina, em comparação com a mesma quantidade de
calorias de glicose;
–Proteína x gordura: Comer proteína pode aumentar a taxa metabólica e reduzir a fome em comparação com gordura e carboidratos;
–Ácidos graxos de cadeia média x ácidos graxos de cadeia longa: ácidos graxos que são de cadeia média (por exemplo, a partir de óleo de coco), aumentam o metabolismo e ajudam a reduzir a fome em comparação com os ácidos graxos de cadeia mais longa.
–Proteína x gordura: Comer proteína pode aumentar a taxa metabólica e reduzir a fome em comparação com gordura e carboidratos;
–Ácidos graxos de cadeia média x ácidos graxos de cadeia longa: ácidos graxos que são de cadeia média (por exemplo, a partir de óleo de coco), aumentam o metabolismo e ajudam a reduzir a fome em comparação com os ácidos graxos de cadeia mais longa.
Diferentes alimentos afetam
nossos corpos, fome e hormônios de diferentes maneiras.
Mito 2: Dietas de comer muita
proteína são ruins para você
Algumas pessoas pensam que dietas
ricas em proteínas irá prejudicar os seus rins e causar osteoporose. É verdade
que a ingestão de proteína pode fazer você excretar mais cálcio em curto prazo,
no entanto, estudos de longo prazo mostram que a ingestão de proteína está
associada com a melhoria da saúde dos ossos e um menor risco de fraturas, e não
o contrário.
Os dois fatores de risco mais
importantes para a insuficiência renal são diabetes e pressão arterial elevada.
Comer proteína adequada ajuda a ambos, o que deve reduzir o risco de doença
renal na vida adulta. A menos que você tenha algum problema de saúde que o
impeça de ingerir proteínas, não há nenhuma razão para ter medo de incluí-las
em sua dieta.
Mito 3: As dietas mais
saudáveis são as de baixa gordura equilibrada
Nos EUA, as diretrizes para dieta de baixo teor de gordura saíram em 1977, quase exatamente ao mesmo tempo em que a epidemia de obesidade começou. Esta dieta nunca tinha sido realmente comprovada, portanto tinha base apenas em observações, até que o Instituto Nacional de Saúde decidiu testá-la. Dezenas de milhares de mulheres foram colocadas em dietas com baixo teor de gordura, ou continuaram a comer a dieta ocidental padrão como antes.
O estudo durou 7 anos meio, e as
conclusões foram muito claras:
– A dieta não impediu o ganho de
peso. O grupo de baixo teor de gordura pesava apenas 0,4 kg a menos do que o
grupo controle;
– A dieta também não impediu doença cardíaca. Não houve diferença entre os grupos.
– A dieta também não impediu doença cardíaca. Não houve diferença entre os grupos.
Mito 4: Para fazer dietas, todos têm que cortar o sódio
O sódio é um eletrólito essencial
para o corpo. Por um longo tempo, pensou-se que ele seria responsável por
elevar a pressão arterial e, portanto, aumentar o risco de doenças. É verdade
que ele pode elevar ligeiramente a pressão arterial a curto prazo, no entanto,
estudos não comprovam que a redução de sódio ajuda a prevenir ataques
cardíacos, por exemplo.
Ensaios clínicos sobre a
restrição de sódio mostram que não há nenhum efeito sobre a doença
cardiovascular ou morte. Eles também mostram que a restrição de sódio pode
aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol. A menos que você tenha
pressão arterial elevada, não há razão para evitar adicionar sal aos seus
alimentos para torná-los mais saborosos, mas com moderação.
Mito 5: As gorduras saturadas
elevam o colesterol ruim e provocam doença cardíaca
O mito de que a gordura saturada
aumenta o colesterol e provoca doenças cardiovasculares ainda está vivo hoje. As
ideias são baseadas em estudos observacionais falhos realizados nos anos 60 e
70. Desde então, muitos estudos têm reexaminado essa relação e descobriu-se
que:
-Não há literalmente nenhuma
associação entre o consumo de gordura saturada e doença cardiovascular;
-Gordura saturada aumenta o HDL (o colesterol bom);
–Não há razão para evitar os alimentos naturais que são ricos em gorduras saturadas. Por exemplo, carne, óleo de coco e manteiga são alimentos perfeitamente saudáveis.
-Gordura saturada aumenta o HDL (o colesterol bom);
–Não há razão para evitar os alimentos naturais que são ricos em gorduras saturadas. Por exemplo, carne, óleo de coco e manteiga são alimentos perfeitamente saudáveis.
Mito 6: Café é ruim para você
O café tem obtido uma má
reputação no passado. É verdade que a cafeína, o composto ativo estimulante no
café, pode aumentar ligeiramente a pressão arterial, a curto prazo. Apesar
destes efeitos adversos leves, estudos de observação a longo prazo, na verdade,
mostram que o café diminui o risco de muitas doenças. Café pode:
-Melhorar o funcionamento do
cérebro;
-Ajudá-lo a queimar mais gordura;
-Reduzir o seu risco de diabetes (alguns estudos indicam que em até 67%);
-Reduzir o seu risco de doenças como Alzheimer e Parkinson;
-Proteger o fígado contra cirrose e câncer.
-Ajudá-lo a queimar mais gordura;
-Reduzir o seu risco de diabetes (alguns estudos indicam que em até 67%);
-Reduzir o seu risco de doenças como Alzheimer e Parkinson;
-Proteger o fígado contra cirrose e câncer.
Mito 7: Ovos são ricos em
colesterol e podem causar doença cardíaca
Ovos foram injustamente
demonizados por conterem grandes quantidades de colesterol, porém, ovos estão
entre os alimentos mais nutritivos e saudáveis que você pode comer,
carregados de vitaminas, minerais e antioxidantes.
Estudos mostram que o consumo de
ovos realmente melhora o perfil lipídico do sangue, porque elevam o HDL (bom
colesterol). No entanto, nenhuma pesquisa mostra associação entre o consumo de
ovos e o risco de doença cardíaca.
Mito 8: Dietas de baixo
carboidrato são ineficazes ou perigosas
Dietas de baixo carboidrato têm
sido consideradas perigosas devido à sua alta quantidade de gordura saturada.
Por esta razão, imaginou-se que aumentariam o risco de doenças do coração e
outras doenças crônicas.
No entanto, desde o ano de 2002,
mais de 20 ensaios clínicos foram realizados comparando dietas de baixo
carboidrato com dieta de baixo teor de gordura.
Em quase todos esses estudos, as
dietas de baixo carboidrato:
– Apresentaram significativamente
mais perda de peso do que dietas com baixo teor de gordura;
– Diminuíram os níveis de triglicerídeos, um importante fator de risco para doença cardíaca;
– Elevaram o HDL (o bom colesterol);
– Melhoraram o açúcar no sangue e os níveis de insulina, especialmente em diabéticos.
– Diminuíram os níveis de triglicerídeos, um importante fator de risco para doença cardíaca;
– Elevaram o HDL (o bom colesterol);
– Melhoraram o açúcar no sangue e os níveis de insulina, especialmente em diabéticos.
Dietas baixas em carboidratos
também são mais fáceis de seguir e têm um perfil de segurança excelente. Não há
nenhuma evidência de quaisquer efeitos adversos. Elas são certamente uma
escolha muito melhor do que as dietas de baixo teor de gordura e dietas de
restrição de calorias.[Popsci]
Fonte:http://hypescience.com/dietas-8-mitos/
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